terça-feira, 31 de julho de 2018

O que são e como investir em fundos imobiliários?


Talvez por fazer parte do sonho dos brasileiros, o investimento em imóveis no país sempre se dá pela forma da compra física do produto, isto é, um apartamento, uma sala comercial, um terreno, entre outros. Mas a compra desse bem, para investimentos, não é necessariamente vantajosa, visto que — desde a crise imobiliária — muitos perderam liquidez e sofreram queda nos preços.
Mas, ao contrário do que possa parecer, agora em 208 a tendência é que o mercado volte a ganhar força. Por essa razão, esta é uma boa hora para voltar a aplicar seu dinheiro em imóveis; mas não na compra de um apartamento! Para quem deseja multiplicar o patrimônio, o mais indicado é investir em ativos que sejam relacionados ao setor, como os fundos imobiliários.

Mas, afinal, o que são fundos imobiliários?

De maneira geral, fundos imobiliários são fundos do setor imobiliário. Parece óbvio, não é? Mas, na realidade, são papéis que possuem alguma ligação com o mercado, seja uma representação de uma parte de um imóvel físico — como shoppings e hotéis —, seja um empréstimo para instituições financeiras do setor — como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs).
Isso significa que é possível investir em FIIs, como também são conhecidos, de duas maneiras: como fundos de tijolos, ao comprar uma parte de um grande empreendimento, ou como fundos de papel, ao “emprestar” capital a instituições financeiras que oferecem crédito imobiliário às pessoas.
Assim como qualquer outro fundo, o FII funciona como um condomínio, em que os moradores (ou cotistas, no linguajar do mercado) se unem para que o valor do aporte seja mais significativo; para a administração desse patrimônio, existe um gestor especializado que, além de acompanhar o mercado e a rentabilidade do fundo, é o responsável pela estratégia de investimento.
A segurança do fundo imobiliário é alta, visto que, principalmente no caso dos fundos de papel, a aplicação do dinheiro é feita em renda fixa, resistente às volatilidades do mercado.

São rentáveis?

O retorno dos fundos imobiliários varia de acordo com o tipo de aplicação; além disso, outros fatores também influem diretamente na rentabilidade, como a composição da carteira, o valor das costas e a gestão do profissional administrativo, bem como sua estratégia.
Para os fundos de tijolo, o processo é como um imóvel comum: a localização influencia na rentabilidade; afinal, um apartamento ou uma sala em uma boa região, com alta circulação de pessoas é mais atrativo do que outros imóveis. Para os fundos de papel, no entanto, existem alguns índices que impactam de forma significativa, como o CDI e a Selic.

E a liquidez?

Os FIIs, quando comparamos pela compra de um imóvel, possuem muito mais liquidez. Se voltarmos para a crise imobiliária falada anteriormente, então, a venda de uma casa tornou-se muito difícil; afinal, se a liquidez se trata da facilidade com que um ativo se torna dinheiro, a negociação de imóveis, que pode levar meses, não é uma boa ideia.

Como investir em FII?

Por mais que se tenha a colaboração de um gestor especializado, o primeiro passo, ainda antes da aplicação, é estudar bastante a respeito do setor imobiliário e financeiro. Não é preciso dizer que os acontecimentos que envolvem esse setor impactam diretamente na rentabilidade dos fundos, considerado como renda variável, isto é, as oscilações do mercado certamente farão diferença nos resultados dos investimentos.
Com essas análises, ainda que necessite de um profissional para consultoria, é possível saber quais fundos são os mais indicados para determinados objetivos e perfis, além de descobrir quais são os melhores FIIs do mercados, bem como os mais rentáveis, os mais arriscados, os mais voláteis e assim por diante.
Assim, é possível começar a investir. Nesse momento, é preciso estar atento a dois outros fatores: o valor das cotas e o histórico do gestor que acompanhará o fundo escolhido. É importante saber esses detalhes para ter certeza de que seu patrimônio está sendo bem aplicado, com segurança e uma boa estratégia.
Não se esqueça de que, sobre os FIIs, é cobrado um único tributo, o Imposto de Renda — 20% sobre a rentabilidade obtida sobre a venda, sobre o rendimento é isento. Por outro lado, os riscos podem tornar-se uma preocupação, pois os fundos imobiliários sofrem com três fatores: volatilidade, vacância e inadimplência.
Uma boa dica é estar sempre informado, pois não vai ter erro! No site da própria B3 (antiga BM&FBOVESPA) existem detalhes sobre cada fundo imobiliário e, fora isso, ainda é possível conversar com consultorias especializadas para que sempre se façam as melhores negociações.
Fonte: Benvenuto

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Economia: imóvel em mau estado perde 40% do valor


Desde o tamanho, passando pelo estado de conservação, localização e até mesmo a posição em que os raios do sol entram pela janela. Tudo é motivo para baratear ou encarecer o preço de um imóvel no mercado. Para se ter uma ideia, um apartamento mal conservado perde até 40% do seu valor. Já quando o condomínio oferece, por exemplo, uma vaga a mais na garagem, o preço sobe em até R$ 20 mil. Por isso, seja na compra ou na venda do imóvel, é bom ficar atento aos detalhes que podem pesar – e muito – no seu bolso.
Assim como a conservação, a localização é um dos aspectos mais importantes na fixação do preço de um imóvel. Chega ao equivalente a 30% do valor. Quanto mais próximo do centro e com mais infraestrutura for o bairro, mais caro o espaço fica. Estar na região da orla também significa que os valores serão mais salgados, dizem os especialistas. Assim como os custos com a manutenção tendem a ser maiores, por causa da rápida deterioração dos revestimentos e equipamentos.
O presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia da Bahia (Ibape), José de Souza Neto Junior, explica que, além dos aspectos já mencionados, entram no preço do imóvel o padrão construtivo (se é popular, classe média ou luxo), a quantidade de quartos, o andar em que fica (no caso dos apartamentos) e os complementos como piscina, garagem, entre outros.

Avaliação
Em Salvador, algumas empresas se especializaram em avaliar esses bens. Nesses casos, um engenheiro ou arquiteto faz uma vistoria do local e emite um laudo de avaliação, que ajuda a fixar o preço do imóvel. O serviço é usado, principalmente, por bancos que financiam a compra da casa própria. Mas nada impede que seja contratado também por particulares, num custo que varia de R$ 2 mil a R$ 5 mil.
Os profissionais inspecionam a parte elétrica, hidráulica, a pintura, além dos pisos e revestimentos. “A partir das informações recolhidas, elaboramos o laudo que serve como base para o valor que poderá ser cobrado”, explicou Neto.
De acordo com ele, os problemas que mais depreciam o preço de um imóvel são as rachaduras, os pisos danificados e as paredes com infiltração. Além disso, a insegurança em sistemas elétricos ou emergenciais diminuem o preço. Para evitar esses transtornos, ele diz que o ideal é fazer uma manutenção a cada cinco anos.
O engenheiro Arival Guimarães Cidade conta que, antes de comprar um imóvel, a pessoa deve levar em conta o tanto que gastaria para reformar o local. “Se você tem duas ofertas, no mesmo prédio, mas uma custa R$ 220 mil e outra R$ 250 mil, por exemplo, você precisa considerar o estado do local. Pode ser que o no mais barato você tenha que custear reformas de R$ 50 mil e que no fim não compensa”.
A região do entorno do imóvel, segundo ele, também pode baratear ou encarecer o produto. “Casas perto de cemitério ou escola tendem a perder valor. Lugares de difícil acesso ou engarrafamento constante também não são atrativos”, observou.
Valor agregado
Mas alguns aspectos também ajudam a valorizar o produto. Se o imóvel pega as primeiras horas de sol, por exemplo, ele tende a ser 5% mais caro. No caso dos apartamentos, a cada andar mais alto, o preço aumenta de R$ 2 a R$ 3 mil. Isso significa que um imóvel de R$ 200 mil no primeiro andar poderá custar até R$ 230 mil se ele for no 10º andar.
O diretor do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis da 9ª Região (Creci), Noel Silva, conta que as vagas de garagem costumam custar até R$ 20 mil e que quanto mais caro é o condomínio mais valor agregado tem o imóvel. Os equipamentos de lazer como piscina e quadras esportivas também influenciam, assim como número de apartamentos num edifício. Quanto menos unidades, mais caro fica. “Tudo isso ajuda a mensurar um valor no mercado”.
Fonte: Protest

sábado, 28 de julho de 2018

Vantagens e desvantagens de alugar um imóvel mobiliado


A ideia de se mudar para um imóvel alugado pode representar uma nova etapa de vida, mas existem alguns pontos que precisam ser levados em consideração antes de fechar o negócio e fazer a sua mudança. Será que vale a pena apostar em uma casa mobiliada?
A impressão inicial é que uma casa mobiliada só tende a facilitar a experiência, mas é importante lembrar que esse tipo de imóvel oferece responsabilidades a mais no contrato, além de exigir uma vistoria muito mais rigorosa para verificar o estado de todos os itens.
Então, se você ainda está indeciso sobre o tipo de imóvel para alugar, conheça a seguir quais são as vantagens e as desvantagens de optar por uma casa totalmente equipada.

Vantagens de alugar uma casa mobiliada

1. Economia de tempo e dinheiro

Caso você se mude para uma casa mobiliada, consequentemente, não vai precisar se preocupar com tempo e dinheiro para a compra de novos móveis. E vale destacar que você também não gasta nada com o frete para o transporte das peças para o novo endereço.
Portanto, se a decoração não é algo que você leve tão a sério, a possibilidade de se mudar para uma residência totalmente equipada é a solução ideal para quem está com urgência ou tem pouco tempo livre para se ocupar com visitas a lojas de decoração e de móveis.

2. Tudo perfeitamente no lugar

Quando você possui diversos itens para levar ao seu novo endereço, tem que se preocupar com transporte e também com o espaço que contará para depositar seus pertences. Enquanto que uma casa mobiliada já tem tudo perfeitamente no seu lugar, ou seja, os móveis já estão adaptados às necessidades do morador e ao tamanho do lugar.

3. Tempo de aluguel

Quais são os seus planos para o futuro? Algumas vezes, o aluguel é uma opção temporária para dar conta de alguma situação a curto ou médio prazo. Se esse for o seu caso, não ter que lidar com o leva e traz de peças ou com a compra de móveis pode representar uma economia considerável para seu orçamento.

4. Facilidade para o primeiro aluguel

Para quem está indo morar sozinho pela primeira vez, pode ser mais válido alugar uma casa com mobília. Quando o jovem está saindo da casa dos pais não tem itens de primeira necessidade para levar, como fogão, geladeira, etc, e nem a noção de que precisará de tudo isso. Então, a praticidade de encontrar um apartamento montado facilita bastante a adaptação.

Desvantagens de alugar uma casa mobiliada

1. Situação da mobília

Em uma casa alugada, a possibilidade da passagem de diversos moradores ao longo dos anos é grande. Isso significa que os móveis já foram usados por várias pessoas e podem não estar em perfeitas condições. A conservação precisa ser verificada para não se transformar em uma dor de cabeça no novo endereço.

2. Estilo de decoração

Para quem pretende se estabelecer em um lugar alugado a longo prazo, ou seja, um tempo maior do que dois ou três anos, a ideia de alugar uma residência com mobília pode não ser a solução ideal.
Basicamente, aquela será a sua residência por um bom período, mas você pode não se sentir à vontade com a decoração. Afinal, as suas prioridades e gostos podem ser totalmente diferentes e isso talvez se torne um inconveniente ao longo do tempo.

3. Responsabilidade extra

Alugar uma casa completa também representa uma responsabilidade extra. Isso acontece porque os eletrônicos, eletrodomésticos e móveis devem ser cuidados como se fossem seus, uma vez que deverão atender outros moradores depois da sua saída. Portanto, você terá que manter todos os itens em perfeito estado desde o seu primeiro minuto como inquilino.

4. Bagagem antiga

E se você já tiver boa parte dos itens para a montagem de uma nova casa? Desfazer-se desses pertences pode parecer uma solução perfeita em um primeiro momento. Mas essa saída pode ser problemática se você precisar mudar novamente de endereço e optar por um imóvel vazio.
No fim das contas, a decisão de alugar uma casa com ou sem móveis  é bastante pessoal. Agora que você já conhece os principais pontos positivos e negativos, basta avaliar qual cenário se encaixa melhor nas suas prioridades neste momento e organizar a mudança!
Fonte: Protest

sexta-feira, 27 de julho de 2018

7 formas de investir em imóveis





Sonha em ter um imóvel para chamar de seu? Além de todas as vantagens de ter uma casa ou apartamento próprio, sabia que investir em imóveis pode ser uma excelente opção para ter uma fonte de renda? Isso sem falar na segurança, já que você estará colocando seu dinheiro em algo sólido e com riscos bastante baixos.
O problema, geralmente, é saber por onde começar, não é mesmo? A boa notícia é que existem muito mais alternativas do que a maioria das pessoas imagina. No post de hoje, listaremos as melhores formas de investir em imóveis. Independente do seu perfil, aqui você encontrará algo que se adeque perfeitamente às suas necessidades. Vamos lá?

1. TERRENOS

Terrenos são conhecidos como grandes geradores de riqueza. Mesmo que você queira um imóvel para morar, vale bastante a pena considerar essa opção. Isso porque terrenos costumam valorizar mais rapidamente, podendo ser vendidos e dando a você a chance de reinvestir o dinheiro.
Se você reparar, os arredores de grandes capitais crescem em um ritmo bastante acelerado. No Brasil, a expansão horizontal das cidades é grande e contínua. Com isso, terrenos que hoje são considerados afastados demais podem, em pouco tempo, ganhar destaque em termos de localização.
A onda dos condomínios de luxo também contribui para que o investimento em terrenos seja uma das opções mais interessantes. Como as construtoras têm altas margens de lucro, muitas vezes, acabam comprando até mesmo terrenos em locais aparentemente ruins, já que podem investir em terraplanagem e outras melhorias. Ou seja, mesmo a compra de terrenos em áreas menos procuradas pode proporcionar um ótimo retorno sobre o valor que você pagar.

2. IMÓVEL NA PLANTA

Você já deve ter ouvido alguns compradores de imóveis na planta reclamarem do prazo de entrega da construtora. Porém, existe uma outra possibilidade que muita gente não fica sabendo.
Ao comprar um imóvel na planta, algumas vezes, o valor pago chega a ser de apenas 20% a 30% do valor de mercado. Com isso, vários investidores adquirem esse tipo de propriedade para revendê-las em 1 ou 2 anos após o início das obras. Isso traz uma oportunidade de ganhos realmente interessantes.
A grande questão, entretanto, é saber avaliar o imóvel. Nem todos os imóveis na planta proporcionarão um retorno tão alto sobre o investimento. Fique atento ao valor que está sendo pedido antes do início das obras e estude as possibilidades de valorização.

3. IMÓVEL USADO

Enquanto tanta gente procura um imóvel novo em folha para morar, você pode encontrar verdadeiras relíquias se souber garimpar. Lembre-se de que é preciso olhar para um imóvel com olhos de investidor. Afinal de contas, não adianta morar em um local maravilhoso se estiver completamente endividado. Por outro lado, um imóvel usado pode ser lapidado e vendido por um valor muito maior em um curto prazo de tempo. Existem milhares de imóveis usados disponíveis em imobiliárias de todo o país. Tenha um pouco de paciência e perseverança ao pesquisar, pois você pode se dar muito bem!



4. IMÓVEIS COMERCIAIS

Investir em imóveis comerciais em momentos de crise pode ser uma alternativa interessante, desde que você tenha alguns cuidados. Por um lado, a crise afasta muitas empresas que poderiam locar espaços — o aluguel de pavilhões pela indústria, por exemplo, cai bastante nessas horas.Por outro, os segmentos que resistiram à queda na economia dão ótimas pistas de como e onde investir. Ou seja, você precisa escolher imóveis bem localizados que possam abrigar serviços essenciais, como mercados e padarias, farmácias, entre outros.
Quando a questão é rentabilidade, a locação de imóveis comerciais é realmente atraente, ficando até 0,5% acima da rentabilidade média de aluguéis residenciais. Além disso, quando você aluga para empresas, as garantias de crédito tendem a ser melhores. Outra vantagem é a duração dos contratos: em geral, enquanto os imóveis residenciais costumam ser alugados por dois anos em média, os comerciais ficam entre cinco e dez anos.

5. IMÓVEIS QUE MUDAM DE CATEGORIA

Você já pensou que muitos imóveis com preço acessível — e próximos de você — podem estar sendo subutilizados? Às vezes, um imóvel é um péssimo investimento para moradia ou mesmo para alugar como residência. Porém, esse mesmo patrimônio pode ser transformado em sala comercial, podendo ser alugado por um valor muitas vezes superior.
Esse tipo de situação geralmente não é percebida pela maioria das pessoas que desejam investir no seu primeiro imóvel. É por isso que, mais uma vez, vale a pena ficar atento.

6. FINANCIAMENTO

Nem sempre essa é a opção mais interessante do ponto de vista de investimento. Mas, por outro lado, é uma saída possível para pessoas que estão com pressa para comprar o imóvel para moradia própria.
A facilidade aqui costuma ser a possibilidade de usar o FGTS para dar uma entrada. Pesquisando bem, você pode encontrar apartamentos em que o valor da parcela seja semelhante ao que seria pago como aluguel na sua residência atual. Nesse caso, o financiamento pode ser uma boa alternativa.

7. CONSÓRCIO

Ao contrário do financiamento, o consórcio de imóveis não inclui juros. Isso ocorre porque o imóvel ainda não é seu de início. Para ter o apartamento ou casa prontos para uso, você precisa ser contemplado ou ofertar um determinado número de parcelas como antecipação - não necessariamente é preciso quitar o valor total.
Pouca gente sabe, mas o FGTS também pode ser usado no consórcio para pagamento de parcelas (inclusive a oferta de um lance), permitindo antecipar a contemplação e ter o seu imóvel pronto para morar. Só não é válido para a compra de salas comerciais.
As alternativas para investir em imóveis são muitas. Por isso, é importante estudar o assunto mais a fundo e fazer uma escolha racional de acordo com o seu perfil de investimento. De todo modo, um imóvel sempre será uma boa opção, já que é um patrimônio físico e costuma ter grande valorização ao longo dos anos.
Qual das modalidades de investimento em imóveis é a sua preferida da lista?
Fonte: Rodobens

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Entenda como é o comportamento da nova geração na busca por imóveis


Com crise ou sem crise, a demanda por imóveis sempre será grande, afinal de contas, mesmo com o mercado enfrentando constantes oscilações, a moradia continua sendo a necessidade no topo da lista de prioridades de qualquer população. Porém, as formas nas quais são tratadas as negociações imobiliárias podem mudar constantemente e isso ocorre devido ao comportamento da nova geração de clientes que está presente no mercado.
O mercado imobiliário se movimenta por meio das vendas e das locações e tem um público bastante diversificado, mas o que está mais presente é a geração Y, os famosos millennials.
O objetivo do nosso post de hoje é apresentar quem é essa nova geração de consumidores e os motivos pelos quais as imobiliárias devem olhar para esse público. Para completar, vamos apresentar quais são as principais peculiaridades da nova geração na busca por um imóvel.
Interessado em saber mais sobre o assunto? Então, continue com a gente!

Quem faz parte da nova geração de clientes?

É fácil de saber que cada grupo de clientes possuem suas particularidades, logo, é muito importante conhecer da melhor maneira possível todos os tipos de clientes, assim será mais fácil conduzir o contato com cada um.
De acordo com o critério de idade, existem 3 classes básicas de clientes, são elas:
  • Geração Baby Boomer: pessoas que nasceram entre as décadas 40 e 60;
  • Geração X: pessoas que nasceram entre as décadas de 60 e 80;
  • Geração Y: pessoas que nasceram após a década de 80;
A geração de novos consumidores, também conhecidos como millennials ou geração Y, são os consumidores mais jovens que estão presentes ativamente no mercado.

Essa geração é considerada a geração mais influenciadora com relação às outras faixas etárias. São inquietos e sempre estão em busca de novidades, nunca se acomodam e muito menos defendem aquelas marcas que não os representam.
Os millennials priorizam as experiências em vez das compras materiais e possuem acesso a uma grande gama de informações, o que consequentemente não torna fácil o seu convencimento a partir de anúncios, publicidades ou discursos.
É importante salientar que eles são exigentes e atentos, uma compra para um millennial não representa apenas uma aquisição de um bem, significa seguir valores éticos, nos quais desejam repassar aos seus círculos de contatos, utilizando ou não as redes sociais.

Por que as imobiliárias precisam começar a olhar para esse público?

Como já foi falado, essa geração é considerada a mais influenciadora de todos os tempos, portanto acompanhar seu comportamento é muito importante se você deseja ter sucesso em seu negócio.
Conhecer quais são suas características e o que eles realmente buscam na hora de comprar um imóvel é essencial para que você crie uma relação de harmonia e confiança com seus clientes.
Não podemos esquecer de apontar que a geração Y é ativa e poderá ser bem sucedida diante do mercado, por isso é importante manter o contato e conhecer bem esse público.

Qual o comportamento da nova geração?

Sai de casa mais tarde

Os millenials levam mais tempo para sair de casa se comparados com a geração anterior, enquanto a geração X deixavam suas casas por volta dos 20 anos. Segundo o IBGE, um a cada quatro jovens ainda residem com seus pais ou familiares.
O fato de sair de casa mais tarde influencia diretamente o mercado imobiliário, pois com essa idade seus pais já estavam realizando seus primeiros financiamentos com intuito de comprar um imóvel, enquanto a geração Y procura investir em educação e experiências de vida.

Prefere alugar

A probabilidade de um integrante da geração Y alugar um imóvel é muito maior que a de comprar. Isso se deve ao fato da procura por flexibilidade ou até mesmo falta de recursos.
Para as imobiliárias, isso tem um significado: é necessário se adaptar a esse comportamento, pois a realidade é um maior volume de buscas por imóveis de aluguéis.

Vende mais rápido

A geração Y demora mais para comprar um imóvel, mas isso não significa que ela irá ficar com ele por muito tempo. Logo quando adquirem um bem, eles já possuem em mente que não irão ficar naquele lugar por muito tempo – diferente do que acontecia nas décadas passadas, onde as pessoas compravam imóveis com intuito de manter o mesmo gerações dentro da família.
É muito importante entender e entrar nessa visão que os millennials possuem. Criar lealdade nesses momentos é muito bom, pois, se uma imobiliária possui um número relevante de clientes que fazem parte da geração Y, a probabilidade deles venderem os imóveis são bem grandes.
Portanto, se você construir um relacionamento de proximidade e fidelidade com seus clientes, maior será sua satisfação, assim as chances de comprar um novo imóvel em suas mãos serão maiores e também de negociar o atual por meio de sua imobiliária.

Procura por imóveis mais novos

Como um millennial não possui a cultura de permanecer no mesmo ambiente por muito tempo, ele não pretende investir dinheiro em reformas, esse é um dos motivos que eles preferem adquirir imóveis novos, prontos e que esteja mais ou menos do seu gosto, para que assim não seja necessário nenhum investimento extra.
Portanto, as imobiliárias devem prestar bastante atenção a este ponto se possuem como foco os consumidores da geração Y.

Busca conveniência

Outro ponto muito importante a ser levado em consideração pelas imobiliárias é que os jovens da geração Y preferem conveniência ao luxo.
Oferecer imóveis que possuem proximidade do trabalho, com grandes centros comerciais, tecnológicos e financeiros, são algumas das estratégias que podem ganhar esse público na hora de uma venda.

Valoriza a mobilidade

Não é difícil de afirmar que a maior parte dos millennials está conectada praticamente a todo o momento na internet com seus smartphones, o que faz com que as imobiliárias tenham que investir em estratégias mobiles se desejam vender e atingir esse público.

Prefere experiências em vez de bens materiais

Acumular bens e construir um império como patrimônio certamente não são prioridades dos millenials.
Esse é um dos maiores obstáculos para o setor de construção civil, portanto, é essencial entender o comportamento e o pensamento dessa geração de consumidores para utilizar como auxílio às abordagens que serão realizadas para esse publico.
Falar que um imóvel irá render estabilidade e valorizará com o tempo, não é nada chamativo para a geração Y, entretanto, mostrar quais são as experiências que serão geradas com o empreendimento pode ser uma boa abordagem.

Utiliza muito as redes e mídias sociais

Esse tópico não poderia ficar de fora da nossa lista, a geração Y está dentro ativamente em praticamente todas as redes sociais existentes e passam boa parte do seu tempo conectada a elas.
Além disso, eles desejam se relacionar por meios onde se sentem mais confortáveis, logo, entrar nesse meio é imprescindível para seu sucesso.
Fonte: Blog Moving

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Cinco motivos para escolher um empreendimento com áreas de lazer completas


Morar em um empreendimento com área de lazer completa não deve ser visto apenas como capricho e comodidade. As razões para optar por esse tipo de prédio passam também, por exemplo, pela valorização do imóvel.
Além disso, é uma opção maior de segurança e opções de lazer sem precisar enfrentar trânsitos caóticos de grandes cidades, como Rio de Janeiro.  Salão de festas, academia, spa, piscinas para adultos e crianças, lounge, sauna, brinquedoteca, espaço gourmet, jardim, campo de futebol, quadra poliesportiva, parque infantil, salão de jogos e gazebo são algumas das coisas que podem haver em um condomínio com área de lazer completo.

Confira cinco motivos para optar por um:
Diversidade de opções
Há condomínios que oferecem diversas opções a seus moradores, como professores de natação, tênis e outros esportes, personal trainer, hidroginástica, esteticistas, massagistas e etc. Há ainda aqueles que organizam periodicamente feiras livres, eventos gastronômicos, festas em datas comemorativas.
Maior segurança
Nesses empreendimentos, zeladores e seguranças fazem rondas 24 horas por dia, além de monitoramento por câmeras, portões automáticos, cercas eletrificadas, alarmes e entre outros artifícios. Tudo para garantir a segurança dos moradores desses condomínios.
Valorização do empreendimento
Com a conservação e constante manutenção do empreendimento com áreas de lazer completa, há uma valorização natural e constante do imóvel, já que a infraestrutura do condomínio estará inclusa no valor. Os imóveis com lazer completo incluso comprados na planta, quando entregues possuem um adicional de 20%, por exemplo.
Menores taxas de condomínios
Condomínios com área de lazer completa possui, em média, 600 a 700 unidades. Com isso, mais gente morando no empreendimento. Isso faz com que o valor pago pela infraestrutura tenha um custo menor para os moradores.
Estrutura para receber convidados
Em um condomínio como este, você terá mais facilidade para receber seus amigos ou familiares, seja para uma reunião íntima, confraternização ou comemoração de aniversário, por conta da estrutura oferecida.

Fonte: Protest

sábado, 21 de julho de 2018

Quem paga reforma: inquilino ou proprietário?



As obras em apartamento alugado podem causar transtornos que envolvem inquilinos, proprietários, vizinhos e outros usuários do condomínio. Porém, a questão central em torno do tema é quem paga a reforma. Quais as despesas são de responsabilidade do locador e quais são do locatário? É preciso autorização? Veja a seguir!

Responsabilidade pelas despesas

Para saber quem paga reforma em apartamento alugado, é preciso entender como a Lei de Locação estabelece as obrigações de cada parte durante a vigência do contrato. Locador e locatário possuem responsabilidades diferentes para cada caso.

Locador

A primeira obrigação que o locador (o proprietário, quem aluga o imóvel) tem é entregar o imóvel em bom estado de habitabilidade, de modo que ele sirva ao uso que se destina. Qualquer defeito ou vício que impeça ou atrapalhe a vida do locatário deve ser reparado antes de a locação se iniciar. Portanto, nesse primeiro momento, é o locador quem paga reforma.
Se, na vistoria ou ao entrar no imóvel, o inquilino encontra infiltrações, telhas quebradas ou vazamentos (ou qualquer defeito na estrutura), o locador será acionado para providenciar o conserto.
Durante a locação, é obrigação do proprietário manter a forma e o destino do imóvel. Ou seja, qualquer manutenção ou reforma referente à estrutura será custeada por ele. Paredes, muros, telhado, danos causados por ações da natureza, tudo isso será sua responsabilidade.
É bom lembrar que o locador é responsável pelas despesas extraordinárias.

Locatário

locatário ou inquilino será responsável por qualquer dano provocado por ele ou por terceiros durante a vigência do contrato. Portanto, ele quem paga a reforma nestes casos, sejam os danos provocados por mau uso ou sem intenção.
Se, por exemplo, ele provoca um dano no encanamento derivado do descarte inapropriado de objetos, ou quebra uma porta acidentalmente, ele será responsável pelo reparo.
Uma das responsabilidades do locatário é conservar o bem e restituí-lo, ao fim do contrato, no estado em que o recebeu. Por isso, qualquer reforma em apartamento alugado que tiver como objetivo reparar uma avaria ou depredação provocada pelo locatário será custeada por ele.
No mesmo sentido, interferências realizadas sem prévia autorização do proprietário deverão ser desfeitas, já que o imóvel deve ser devolvido como estava quando foi alugado.

Benfeitorias

Benfeitorias são acréscimos ou melhoramentos realizados no imóvel. Elas podem ser:
  • Voluptuárias: tornam o imóvel mais agradável ou possuem alto valor, como uma piscina.
  • Úteis: facilitam o uso do bem, como a construção de garagem.
  • Necessárias: têm como finalidade a conservação do bem, evitando sua deterioração. Exemplo: impermeabilização para evitar infiltrações.
Conforme a lei de locação, serão indenizadas pelo locador, ainda que não tenha sido autorizadas, as benfeitorias necessárias realizadas pelo inquilino. Isso se o contrato de locação não dispor de forma diversa. As benfeitorias úteis também serão indenizadas, mas dependem de autorização.
As benfeitorias voluptuárias não são indenizadas pelo proprietário, mas o inquilino pode retirá-las ao fim da locação, caso a retirada não provoque danos à estrutura.

Notificação e autorização de reforma em apartamento alugado

Como dito anteriormente, independentemente de quem paga a reforma, as alterações feitas pelo inquilino devem ser notificadas ao locador e autorizadas por ele. De preferência por escrito. Quando há um intermediário (imobiliária), o contato é feito com ele para que o locador seja acionado.
Quando o locador é quem paga a reforma, isso poderá ocorrer de diversas formas. Ele pode autorizar o inquilino de procurar pelo serviço e arcar com os custos, pode contratar diretamente a empresa de reforma ou pode abater o valor gasto pelo locatário no aluguel, por exemplo.
Quem paga a reforma em apartamento alugado? Depende. Para que a situação corra bem para ambos os lados, o mais indicado é sempre o diálogo.


Fonte: Protest

sexta-feira, 20 de julho de 2018

3 cuidados importantes ao comprar um imóvel novo



Comprar imóvel novo, recém construído, que ainda não tenha sido habitado por nenhum morador, é o sonho ideal de quem busca seu novo lar.  Como o imóvel está pronto, é bem diferente de comprar um apartamento ou casa na planta, onde o comprador irá pagar durante o período de obras. Também é diferente de comprar um um imóvel usado, onde irá morar em uma unidade residencial que já tenha sido ocupada por outras famílias.
O que não é diferente para quem vai comprar imóvel novo são os cuidados que ele precisa ter para investir seu dinheiro nessa aquisição. E sobre quais os cuidados e atenções que você precisa ter na hora de comprar um imóvel novo que vamos falar neste post.

1. Comece por conferir a visita de vistoria antes de comprar um imóvel novo


Um imóvel novo colocado à venda, foi comprado por alguém. Pode ter sido um investidor que aproveitou o período de construção para ter seu dinheiro valorizado à época da entrega das chaves. Até aqui tudo ok, faz parte do mercado imobiliário o retorno de investimento.
Acontece que apartamento ou casa quando comprados com o intuito de revenda, nem sempre possuem uma vistoria feita com todo o cuidado de quem vai morar no local. E como a vistoria aprovada pelo proprietário é necessária para a entrega do imóvel, pode ser que ela não seja tão bem feita assim.
E uma vez que o proprietário, no caso o investidor, assinou a vistoria, não será possível pleitear com a construtora possíveis defeitos de construção como um piso irregular, uma rachadura ou algo que não esteja de acordo com o memorial descritivo.


Vai comprar imóvel novo? Solicite a vistoria que foi realizada entre o quem está te vendendo e a construtora. Com esse documento, faça uma visita para conferir como foi feita e se o estado do imóvel está de acordo com o laudo.
Existem casos, principalmente para imóveis que participam de feirões, em que a vistoria ainda não foi realizada e o comprador poderá realizá-la da mesma maneira como se tivesse comprado na planta. De qualquer forma, a vistoria é um ferramenta de proteção muito importante para quem vai comprar um imóvel novo. Não abra mão dela.

2. Conheça a construtora antes de comprar o imóvel novo


Antes de comprar um imóvel novo, vale a pena tentar entender qual o caminho que ele chegar até você e perguntar:
  • Por que esse imóvel está à venda?
  • Quais condições fizeram este imóvel ser considerado uma oportunidade e não uma armadilha?
  • Essa unidade simplesmente não foi comercializada durante o período de obras?
  • Um antigo proprietário, com dificuldades financeiras, devolveu para a construtora?
  • O imóvel possui algum empecilho legal para a compra como penhor, inventário ou leilão?
Para todas estas perguntas, seu corretor deve ter as respostas imediatas e ser capaz de te informar sobre o histórico do imóvel. Mesmo assim vale consultar a reputação da construtora e até mesmo do condomínio tanto em órgãos de proteção ao consumidor quanto em sites e fóruns.

A internet é uma grande aliada de quem deseja comprar um imóvel novo, use ela a seu favor.

3. Não compre um imóvel sem visitá-lo: mesmo se ele for novo!


Muitos imóveis novos são colocados à venda novamente pela construtora porque, infelizmente, o proprietário não consegue pagar as parcelas ou mesmo entrar no financiamento. Quase sempre, constituem bom negócio para quem possui a condição de pagar por ele.
Mas também existem aqueles que estão mal localizados no condomínio e, por isso, não encontraram compradores. Um apartamento que fique ao lado da quadra de esportes ou uma casa que esteja ao lado da lixeira do condomínio, por exemplo, podem não ter sido vendidos pela sua localização dentro do empreendimento.
Seja qual for a situação, realizar uma ou mais visitas para comprar um imóvel novo é fundamental para avaliar também o bairro e as distâncias que impactarão a nova vida da sua família.


Fonte: Viva Real 

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