quarta-feira, 31 de julho de 2019

6 cuidados ao negociar imóveis diretamente com o proprietário


Como o mercado imobiliário brasileiro é altamente valorizado, muitas pessoas buscam formas diferentes de pagar menos na hora de adquirir ou alugar uma propriedade. Uma das maneira de fazer isso é tentando negociar imóveis diretamente com o proprietário.
Em um primeiro momento, essa estratégia pode parecer vantajosa, pois elimina a intermediação de terceiros e, consequentemente, o pagamento de taxas. No entanto, é preciso tomar diversos cuidados para que essa vantagem não acabe virando uma tremenda dor de cabeça no futuro.

Para saber como se proteger de eventuais situações problemáticas, confira algumas dicas que preparamos a seguir sobre os cuidados necessários que você deve ter ao negociar diretamente com o proprietário do imóvel:

1. Pesquise bem o mercado

O primeiro dos cuidados ao negociar imóveis diretamente com o proprietário é justamente fazer uma boa pesquisa de mercado, para garantir que você não acabe comprando “gato por lebre”.
Ao se informar melhor sobre o setor e suas características, você pode ter mais embasamento para saber se a precificação está adequada, por exemplo. Muitos proprietários acabam avaliando seu bem considerando fatores emocionais ou simplesmente observando quanto os vizinhos e outros donos estão pedindo.
É fundamental enquadrar o preço na realidade da cidade, do bairro, da rua, das características da unidade, do condomínio e de outros itens cruciais. Para não ficar para trás, pesquise esses fatores antes da negociação.

2. Verifique a documentação do imóvel

O segundo item é a verificação da documentação do imóvel, o que pode ser mais complicado do que se imagina. Dificilmente uma pessoa leiga é capaz de solicitar e analisar toda a papelada que torna uma propriedade regularizada, pois são vários tipos de declarações.
Além de muitos dos documentos serem de difícil entendimento para quem não é da área, ainda há a questão da autenticidade. Lembre-se de que o Brasil possui um grande número de falsários, que podem aplicar um golpe.
Algumas das avaliações que você não pode deixar de fazer são a da Certidão de Registro de Imóveis (indica se a pessoa com quem você está negociando é efetivamente a dona da unidade), Certidões Negativa da Justiça Federal, de Distribuidor Cível e de Distribuidor Trabalhista (prova que não existem dívidas ou processos), histórico do IPTU e do condomínio (mostram que essas despesas estão em dia).
Lembre-se de que eventuais débitos ou dívidas podem ser considerados como inerentes ao próprio imóvel. Dessa maneira, se você finalizar a transação e fizer a compra, será o novo responsável por quitá-las.

3. Faça uma vistoria bem minuciosa

Como você está comprando diretamente com o proprietário, fazer uma vistoria minuciosa é essencial para evitar a descoberta de problemas ou vícios ocultos no imóvel, mesmo que ele seja moderno, depois da compra.
Quando você conta com a ajuda de uma imobiliária especializada, por exemplo, é o profissional recrutado pela empresa que será responsável por isso. Aqui, é você que precisa fazer tudo.
Comece com a parte hidráulica e abra todas as torneiras, verificando atentamente a pressão da água. Observe muito bem os ambientes dos banheiros e da cozinha, para verificar a presença de infiltrações, vazamentos ou de mofo.
Pisos estufados, azulejos descolando e a existência de manchas também são fatores preocupantes em uma casa ou apartamento.
Depois disso, é o momento de partir para o sistema elétrico. Acenda as luzes e verifique se todas as tomadas estão funcionando adequadamente ou se estão com algum tipo de fuligem, pois isso pode indicar que ocorreu um curto-circuito anteriormente.
Por fim, veja também o estado do quadro de energia e analise se ele é moderno ou se precisa de uma atualização.

4. Procure conversar com os moradores

Conversar com as pessoas que realmente conhecem a região é outro cuidado necessário ao negociar imóveis diretamente com o proprietário. Seus vizinhos em potencial, por exemplo, provavelmente vivem no bairro há anos, sendo perfeitos para indicar quais são os pontos positivos e negativos do local.
Busque questionar, por exemplo, fatores como o policiamento, a criminalidade e a movimentação. É interessante também perguntar sobre o atendimento dos serviços básicos e a existência de algumas facilidades. De quebra, você começa a perceber qual é o perfil dos habitantes e vê se você se encaixa naquele estilo de vida.
Outras pessoas que podem contribuir muito são os profissionais que trabalham por ali, como porteiros, seguranças e síndicos. Se for possível, tente um papo descontraído com eles e ouça atentamente suas dicas e conselhos, pois eles certamente sabem do que estão falando.

5. Visite o local em horários diferentes

Visitar o local em horários diferentes também é uma dica interessante. Muitas pessoas caem na tentação de confiar demais nos anúncios e fotografias ou de fazer uma proposta logo depois de visitar o imóvel uma única vez.
No entanto, especialmente quando você está fazendo negócio sem a ajuda de um profissional, isso costuma ser um erro grave.
O ideal mesmo é ir diversas vezes, em horários distintos. Dessa forma, você sabe se a unidade pega o sol da manhã ou da tarde, se é fresca ou quente, se a ventilação é adequada e, ainda, se é silenciosa ou barulhenta.
Fazer uma visita no final de semana ou em feriados também contribui para ver se o bairro fica deserto fora dos horários comerciais ou se é seguro para você e sua família.

6. Saiba com quem está fazendo o negócio

Por fim, como você está comprando diretamente com o proprietário, é imprescindível saber efetivamente com quem está fazendo negócio.
Pegue o nome do vendedor e use a internet ao seu favor, utilizando os serviços de busca para verificar se ele possui processos ou pendências que podem depor contra a sua idoneidade.
Quem está envolvido em processos de falência ou possui dívidas, por exemplo, pode ter o seu patrimônio envolvido em penhoras para o pagamento desses débitos. Isso pode representar uma bela dor de cabeça para quem adquirir uma propriedade dessa pessoa.
Esses são alguns cuidados que devem ser tomados ao fazer negócio sem o intermédio de um profissional da área! Invariavelmente, contar com a ajuda de uma empresa especializada no ramo traz muito mais segurança e dinâmica para esse tipo de negociação.

Fonte: Loopimóveis

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Saiba como funciona o depósito caução para aluguel


Alugar uma casa ou apartamento é mais simples do que comprar, mas também exige atenção. Quem vivencia a experiência pela primeira vez pode se surpreender com alguns detalhes. Um deles é a modalidade de garantia locatícia. Mas o que é isso?
Para alugar um imóvel é preciso dar segurança ao locador, o proprietário do imóvel. O caução para aluguel é uma opção fácil para quem não consegue se encaixar nas outras formas existentes, principalmente para quem mudou de cidade.
Pela Lei do Inquilinato, é o proprietário do imóvel quem escolhe a modalidade de garantia locatícia e não o locatário, o inquilino. As outras três formas são fiança, seguro de fiança locatícia e cessão fiduciária de quotas de fundo de investimento. A locação, portanto, dependendo modalidade que o proprietário do imóvel pede, pois cada uma delas têm diferentes exigências. Um contrato de aluguel só pode ser firmado usando apenas uma forma de garantia locatícia.

Alugando com depósito caução

O depósito caução exige um valor do inquilino já na assinatura do contrato. O futuro morador do imóvel precisa depositar em uma poupança geralmente o correspondente a três aluguéis. Esse dinheiro é uma segurança para o proprietário se acontecer problemas de pagamento, por exemplo. No final do contrato, o dinheiro deve ser devolvido ao inquilino com a correção da poupança de todo o tempo que esteve depositado.
É importante lembrar que o valor só deve ser depositado após o contrato firmado. A poupança precisa ser conjunta no nome do locador e do locatário. Todo movimento financeiro feito tem que ser comunicado oficialmente.
Existe ainda outra forma de devolução desse dinheiro. Em alguns contratos, é firmado o acordo de que esse valor pagará os três últimos meses de aluguel. Nesse caso, o inquilino não recebe o dinheiro de volta, em compensação não vai precisar se preocupar com o final do período de aluguel. Em caso de renovação, o dinheiro continua na poupança até que o contrato termine.
De acordo com o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), o depósito caução tem sido a segunda modalidade de garantia locatícia mais utilizada na cidade em 2016. Nos anos anteriores também esteve na mesma posição. Em torno de 30% dos contratos de aluguel na capital paulista são firmados usando essa garantia.

As outras modalidades de garantia locatícia

A mais popular é o fiador. Quando o proprietário pede que a garantia de locação seja por meio de um fiador, ele está solicitando ao inquilino que apresente alguém que tenha um imóvel próprio quitado. Essa pessoa seria a responsável em caso de atraso no pagamento do aluguel ou outros problemas que possam acontecer durante o período do contrato.
Já o seguro fiança é um serviço de uma seguradora que se responsabiliza se acontecer alguma inadimplência. A cessão fiduciária é uma das menos conhecidas. A garantia dada ao locador nessa opção são aplicações financeiras de quotas de fundo de investimento e títulos de capitalização.

Depósito caução no aluguel X outras garantias

Por lei, os proprietários não são obrigados a aceitar fiadores de outras cidades. Se quem tem interesse em alugar for de outro município, pode encontrar dificuldades em fechar um contrato que exige fiador. Acontece também dos locadores não aceitarem fiadores do mesmo estado do inquilino, mas que vivem em cidade diferente. O processo de locação acaba se tornando complicado para quem precisa de um imóvel. Esse tipo de garantia, porém, não gera custos para o inquilino. Em São Paulo, em torno de 40% dos contratos de locação são fechados com um fiador, de acordo com dados do Secovi-SP.
Já o seguro-fiança, por exemplo, pode chegar ao valor de um aluguel extra por ano para os locatários. Essa modalidade acaba representando um peso a mais no bolso de quem está procurando um imóvel para alugar, uma vez que o dinheiro investido não tem retorno. Muitas pessoas que procuram imóveis acabam preferindo o depósito caução. Quem não conhece os processos de locação pode não saber da existência desse tipo de garantia e então surge a preocupação com a falta de um fiador ou de ter dinheiro para pagar o seguro-fiança.
Independente da garantia exigida pelo locador é importante ler atentamente o contrato. Tanto proprietários quanto inquilinos têm direitos e deveres que devem ser cumpridos e respeitados. Se acontecer alguma coisa que atrapalhe pagamentos ou a condição do imóvel, a garantia locatícia deverá ajudar e todas as partes devem saber de tudo que está acontecendo.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Valorização de imóvel: os fatores que contribuem


Existem benefícios que são importantes para valorização de um imóvel, localização e segurança são alguns fatores entre outros que vamos apresentar. confira!

Na hora de escolher um imóvel, são muitos os fatores que nos preocupam. Queremos encontrar a casa dos nossos sonhos na melhor localização e com uma estrutura que atenda nossas necessidades. Isso tudo é muito importante para garantir nossa qualidade de vida no curto e médio prazo, mas e quanto ao dinheiro? Como saber se estamos fazendo um bom investimento?
Comprar um imóvel para morar é, sim, um investimento. Mesmo que seja só para passar alguns anos, antes de fechar um negócio é importante pensar nos fatores que podem valorizar ou desvalorizar o preço do empreendimento ao longo do tempo.
Muito se discute a respeito de quais são esses itens. Enquanto uns acreditam que o preço de casas e apartamentos depende muito da relação entre oferta e procura, é sabido que questões como infraestrutura do bairro, trânsito, segurança, entre outros, são determinantes na hora de fixar um preço de venda.
E para que você saiba bem o que pode influenciar na valorização de imóvel que deseja comprar, fizemos uma listinha abaixo explicando quais são esses fatores e como eles poderão mexer com o seu bolso no futuro! Acompanhe conosco.

Localização

Sem dúvida nenhuma, a localização do imóvel é um dos principais fatores que determinam não só a escolha pelo nosso lar como também a valorização dele no mercado imobiliário.
Você já deve ter reparado que imóveis com características semelhantes (como mesma área, mesmo número de quartos, vagas de garagem, etc.) que estejam localizados em regiões diferentes podem apresentar uma diferença bem grande no preço.
Isso acontece porque as regiões consideradas mais nobres possuem imóveis mais procurados, independentemente de ser casa ou apartamento, e, portanto, com o valor mais alto. Basta pensar, por exemplo, que um apartamento de 60 m² de frente para o mar pode custar mais do que outro que fique localizado na periferia da mesma cidade e tenha 90 m² de área.
Mas para quem quer pensar no futuro e na valorização do imóvel com o tempo, é preciso avaliar também o crescimento da cidade e para onde ele se direciona. A tendência é que os centros urbanos cresçam cada dia mais e devemos ficar atentos se não estamos procurando algo que vá na direção contrária desse movimento e que possa perder valor no futuro.

terça-feira, 23 de julho de 2019

Saiba quais são os direitos e deveres do inquilino em uma locação por temporada



As regras são diferentes das que regem o aluguel comum, por isso é importante ficar ainda mais atento.


Nem sempre a busca por um imóvel é por aquele que será definitivo. Seja nas férias, durante a realização de um curso em uma outra cidade ou até mesmo a reforma do apartamento ou da casa própria, são muitos os motivos que levam as pessoas a procurarem um imóvel para aluguel por temporada.
Ainda que seja algo temporário, achar o lugar ideal para morar naquele determinado período faz parte da missão do locatário. Mas nem só isso que deve ser levado em consideração. Existem muitas questões que o inquilino deve ficar atento, principalmente em relação aos seus direitos e também deveres em relação ao contrato de aluguel por temporada, já que as regras são diferentes das que regem a locação comum.
O primeiro ponto é que a locação por temporada precisa respeitar o prazo máximo de 90 dias de aluguel. Caso o período seja maior do que isso, já não se configura mais como uma locação temporária.

“Ainda que seja um contrato que não é duradouro, é fundamental que as duas partes estejam resguardadas. E é importante que os prazos sejam cumpridos porque, caso o locatário fique mais tempo, ele passa a ter direitos relativos a uma locação tradicional“, ressalta a advogada Daniele Akamine, diretora da Akamines Negócios Imobiliários.
Contrato
O contrato é o documento fundamental que vai reger todos os direitos e deveres tanto do inquilino quanto do proprietário. Nele, deve constar os dados do inquilino e demais ocupantes, o tempo de permanência, o valor do aluguel a ser pago, a forma de pagamento, a previsão de multas em caso de depredação do bem, além da lista de móveis e equipamentos inclusos na locação.
Pagamento
Nos casos de aluguel por temporada, a forma de pagamento pode ser diferente. “Única e exclusivamente nesta situação a lei permite que haja o pagamento integral antes do início do aluguel e o locatário pode ter o risco do desembolso do valor integral logo de começo. Precisa estar atento a isso”, afirma Rafael Accioly, advogado especialista em direito imobiliário do escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia.
Apesar de ser permitido por lei, para o advogado, o ideal é tratar com o proprietário outra forma de pagamento para que o locatário fique mais resguardado.
“Se estou em outra cidade e vou alugar um imóvel por temporada, não tem como vê-lo previamente para avaliar se está tudo bem. E tem sido comum acontecerem fraudes, de o imóvel não existir, ou até mesmo de acontecer algum problema durante a estadia. Então é bom negociar para pagar uma parte antecipada e outra durante ou depois. Considerando que é possível que o valor seja cobrado totalmente por antecedência, depois é mais difícil de o locatário ir atrás do dinheiro”, explica Rafael Accioly.
Além disso, o advogado reforça que que todas as situações realizadas em relação ao pagamento devem estar no contrato. “Se foi antecipado, o contrato deve informar que o pagamento já foi realizado. O inquilino pode também exigir um recibo próprio pelo locador para ser anexado ao contrato”, alerta.
Despesas extras
Outra situação que deve ser acertada antecipadamente é a questão das despesas extras para que o inquilino não seja pego de surpresa no futuro com um gasto que não estava no orçamento.
“É importante que regule as despesas acessórias porque nos contratos mais longos elas pertencem ao locatário. Mas em uma locação temporária isso pode variar. Daí precisa deixar determinado se as contas de consumo como água, energia e também o condomínio e IPTU proporcional já estão inclusas. Porque muitas vezes acontece de ser uma obrigação do locatário e ele acreditar que é do locador”, acrescenta o advogado.

Móveis

É comum que os imóveis que são alugados por temporada já sejam mobiliados. O locatário deve receber o espaço exatamente como foi prometido, está entre os seus direitos receber tudo funcionando perfeitamente. E é dever do inquilino exigir que os móveis estejam listados para não gerar um problema na hora de deixar o apartamento ou a casa.
“É importante que o locador descreva todos os bens que estão dentro do imóvel ou os principais. Primeiro porque, às vezes, o anúncio não mostra a realidade. E segundo que isso resguarda o inquilino na hora de sair”, diz o advogado.
Forma de uso
O imóvel deve ser usado pelo inquilino exatamente da forma que foi acordado com o locador. E é importante ter essas questões firmadas no contrato. Se nele diz que o uso é para fins residenciais, o locatário não poderá usar o imóvel para o comércio.
Qualquer modificação deve ter autorização prévia e escrita do proprietário. É obrigação ainda respeitar as regras do condomínio e arcar com possíveis custos com multas pelo descumprimento delas. Ainda é dever do inquilino entregar o imóvel no mesmo estado que recebeu quando o contrato chegar ao fim.

Fonte: Zap Imóveis

7 DICAS PARA ECONOMIZAR E POUPAR DINHEIRO PARA COMPRAR UMA CASA OU APARTAMENTO!!!



Comprar um imóvel é o objetivo de vida de muita gente. E essa conquista se torna ainda maior quando é resultado de um bom planejamento financeiro, que permita a você fugir das dívidas e de tantas outras dores de cabeça que surgem ao comprar um imóvel sem preparar o orçamento. O melhor é se organizar para decidir qual a melhor forma de juntar dinheiro.
Acredite: repensar hábitos de consumo e promover algumas mudanças de comportamento são ações que podem tirar o sonho da casa nova do papel, transformando-o em realidade! Duvida? Então confira agora mesmo as 7 dicas que preparamos para você aprender a economizar e conseguir comprar um imóvel sem passar por dificuldades!

1. Comece pelo planejamento

Comprar uma casa é uma das decisões mais importantes que qualquer pessoa pode tomar na vida. E como é um grande investimento, merece atenção e planejamento. Para dar esse passo com firmeza, faça o seguinte:
  • avalie quanto você pode poupar por mês sem passar apertos;
  • crie uma planilha eletrônica, anotando suas receitas e despesas;
  • faça projeções desses valores para os próximos meses.
Esse será seu fluxo de caixa, que ajudará a determinar seu investimento mensal para a compra do imóvel. Assim, se perceber que sempre sobram por volta de 500 reais no fim do mês, faça investimentos com esses valores! Você pode analisar as opções a seu alcance e pensar no que é mais interessante para sua realidade — logo mais vamos falar sobre algumas alternativas. Inclua esse depósito no seu controle financeiro como se fosse uma obrigação e nem pense em usar esse dinheiro para outras finalidades, ok?
Ainda nessa etapa, lembre-se daquelas despesas sazonais, que costumam passar despercebidas em muitos planejamentos financeiros. Estamos falando do IPVA, do material escolar do filho e do licenciamento do carro, por exemplo. A lógica é simples: quanto mais preparado você estiver para poupar, menores se tornam as chances de algo sair errado.

2. Economize direto na fonte

Não tem jeito: realizar o sonho da casa própria exige sacrifícios financeiros. Uma saída para pagar as parcelas sem aperto é adaptar o orçamento mensal bem antes de comprar o imóvel. Se você retém parte da renda na poupança ou em algum outro investimento antes mesmo de colocar o salário no bolso, pode já ir se acostumando com essa nova situação financeira e ainda conseguir poupar um dinheiro.
A porcentagem de renda economizada pode variar bastante. Poupar em torno de 30% dos ganhos é uma forma de se acostumar com as prestações, que não devem ter um valor muito superior a essa porcentagem do seu salário para não comprometer o pagamento do restante dos compromissos mensais.

Qual a melhor forma de juntar dinheiro?

A pergunta que não quer calar agora é: o que exatamente fazer com esse dinheiro que você está separando a fim de se preparar para a mensalidade da casa nova? Como são diversas as alternativas possíveis, o segredo está em escolher aquela mais interessante para sua realidade e para seu perfil. Confira agora mesmo algumas opções!

Poupança

Por mais que seja bastante popular, a poupança é um tipo de investimento pouco efetivo, com rendimento baixíssimo. A maior vantagem está na segurança de ter o dinheiro ali, à mão, mas, ao mesmo tempo, essa acessibilidade facilita o resgate sempre que a tentação bate à porta.

Investimentos

Como o mercado financeiro oferece algumas opções, o ideal é contar com um bom suporte profissional que conheça bastante da área para escolher sem erro. Investimentos com pouca liquidez restringem o acesso ao dinheiro por um tempo definido na contratação. Enquanto isso, outros investimentos oferecem riscos. Por essas e outras, é essencial conhecer bem as opções e seu próprio perfil de investidor antes de se lançar nesse caminho.

Consórcio

Sabia que o consórcio é uma das modalidades preferidas para a compra planejada de imóveis? Com ele, é possível organizar o pagamento mensal, sabendo quanto vai investir e durante quanto tempo o fará. Logo no ato da contratação, as variáveis já são apresentadas: taxa de administração, parcela mensal e prazo total. Não há, assim, inseguranças ou surpresas! Além disso, diferentemente dos financiamentos bancários, não há juros.

3. Relacione lucros e dividendos

Não é nada prudente adquirir um imóvel sem ter condições financeiras para arcar com todos os custos envolvidos. Lembre-se de que a inadimplência pode fazê-lo passar por vários problemas extremamente desgastantes, como processos judiciais, cobranças, negativação e, em alguns casos, até a perda do bem.
Pensando nisso, faça um balanço! Compare sua renda com as dívidas que tem por mês e avalie os gastos que passará a ter com a compra da sua casa. Não se esqueça de que esse é um negócio que envolve outros custos, além da prestação em si. Como exemplos podemos citar:
  • taxas administrativas;
  • contrato de financiamento;
  • seguro residencial;
  • honorários de despachante.
Tudo isso não só pode como deve ser contabilizado! Essa é uma ótima maneira de saber quanto você pode assumir de prestações mensais para pagar o imóvel e ainda identificar gastos que podem ser excluídos ou ao menos reduzidos da sua vida.

4. Faça cortes estratégicos

Ao contrário do que muita gente pode pensar, não é preciso deixar de sair, de fazer passeios e viajar para conseguir comprar uma casa. Tudo pode ser ajustável! Faça uma avaliação cuidadosa do quanto você gasta em suas horas de lazer e tente reduzir alguns custos, como:
  • o pacote da TV a cabo;
  • os pedidos de fast food;
  • as baladas do final de semana;
  • as compras feitas por impulso.
Fique atento também a seus custos fixos mensais, como água, luz e internet. É possível escolher um plano de internet mais barato? Como economizar nas contas de luz e de água? Quando você não está pensando em assumir compromissos altos (como comprar uma casa), é natural não se preocupar tanto com isso. Já se você quer poupar dinheiro, um dos primeiros focos de ataque deve ser o montante de contas fixas mensais.

Como economizar mais?

Pode acontecer de você não ter espaço no orçamento para guardar 30% da sua renda. Em alguns casos, é difícil encontrar algo para cortar, especialmente se você já cuida bem do seu planejamento financeiro. Nesse caso, a saída é, se possível, buscar uma fonte de renda extra.
Trabalhar como freelancer, transformando um hobby em atividade rentável, já pode ajudar bastante. Mas atenção: é para reservar os ganhos extras exclusivamente para a compra da casa nova, combinado? E a boa notícia é que você pode fazer muito além do seu trabalho formal — desde que, claro, tenha conhecimento para isso. Algumas possibilidades são:
  • dar aulas particulares de reforço;
  • escrever sobre temas relacionados à sua área;
  • trabalhar com recepção, fotografia e divulgação de eventos;
  • normatizar trabalhos acadêmicos segundo a ABNT.

5. Elimine o cartão de crédito

Ter um cartão de crédito pode até ser uma segurança a mais no caso de surgirem emergências financeiras, mas nunca deve ser sua principal forma de fazer compras. A verdade é que, como não sentimos o dinheiro saindo da conta (a não ser quando a fatura chega), o cartão acaba se tornando uma grande tentação para os gastos.
Tente, então, manter seu cartão de crédito zerado, só lançando mão dele quando for realmente necessário. Para evitar comprar por impulso, deixe-o em casa quando sair. Não tenha dúvida: é mais fácil controlar as despesas quando você está com o dinheiro vivo nas mãos. Para ter um norte, estabeleça um valor máximo para os gastos semanais e saque o dinheiro no caixa eletrônico. Assim, você consegue ter uma noção melhor de quanto está gastando em casa e por onde pode começar a economizar.

6. Tenha saúde em dobro

Quem fuma ou toma uma cervejinha com frequência sabe o quanto esses hábitos são caros. Por isso, abrir mão deles pode mudar radicalmente sua realidade financeira. E não se engane: não são só as bebidas e o cigarro que fazem mal à saúde e ao bolso! Refrigerantes, café e doces também podem ser prejudiciais se consumidos em excesso. E ainda geram despesas significativas no orçamento!
Vamos fazer uma conta juntos? Uma carteira de cigarro custa em média, hoje, 8 reais. Assim, se você fuma um maço por dia, gasta aproximadamente 240 reais por mês. Isso sem contar que esse hábito ainda gera despesas com:
  • saúde bucal, para eliminar o cheiro forte e as manchas nos dentes;
  • problemas respiratórios, com idas mais frequentes ao médico, gripes e resfriados mais constantes;
  • deslocamento, já que quem fuma tem menos disposição física para corridas e caminhadas.
Deixando de fumar, portanto, você não economiza apenas 240 reais — o que, por si só, já seria uma boa ajuda no pagamento das mensalidades de sua nova casa. É preciso somar a esse valor as consultas médicas e odontológicas, os remédios e custos com combustível e passagens de ônibus para destinos que você poderia seguir a pé ou de bike.
Já que estamos falando de saúde, outro empurrãozinho que você pode dar para ajudar tanto seu bem-estar como suas finanças é começar a caminhar mais. Em vez de pegar o ônibus ou o carro para ir trabalhar, que tal sair um pouco mais cedo de casa e fazer o trajeto a pé?

7. Feche a conta

Deixe para assumir dívidas maiores quando não estiver comprometido com outros gastos. Quite suas parcelas em aberto (pelo menos as mais altas, que pesam mais no orçamento) antes de colocar as despesas com o novo imóvel em sua planilha de custos.
E não esqueça que boa parte das linhas de crédito imobiliário permite o financiamento de apenas 80% do valor do imóvel. Isso significa que você precisa de 20% do total disponível para dar entrada. Assim, se já tiver uma ideia do valor do imóvel que pretende comprar, fica fácil saber quanto será preciso guardar para a entrada e quanto tempo levará para juntar esse dinheiro.
Como você viu, economizar pode exigir mudanças. É preciso ter em mente que o fruto desse sacrifício é a realização de um sonho. Aprenda qual a melhor forma de juntar dinheiro para seu caso e escolha a alternativa mais viável para seu bolso! Se não tem pressa para mudar e pretende iniciar o investimento sem gastar muito com parcelas, um consórcio pode ser a melhor solução.

fonte: Rodobens 







segunda-feira, 22 de julho de 2019

5 fatores que influenciam a valorização do imóvel!!






O mercado imobiliário está em constante mudança. Então, quem está procurando imóveis, está encontrando preços variados, pois vai depender da forma como é feita a valorização do imóvel.
Se você está pensando em sair do aluguel e comprar um imóvel, é bem provável que você se depare com diversas questões ligadas ao preço de um imóvel.
Alguns fatores que afetam a valorização do imóvel:

1- Localização do imóvel

A localização é o fator que mais influencia o valor do imóvel, já que a proximidade dos bairros nobres ou do centro da cidade valorizam bastante a região.
Existe ainda a questão da criminalidade. Regiões com baixas taxas de roubo colaboram para a valorização de um imóvel.

2- Tamanho do imóvel

O tamanho do imóvel influencia por conta do preço do m² e sua precificação tem sido sempre para cima. Os imóveis novos e menores; via de regra, costumam ter o preço do m². Mais em conta do que os imóveis novos e maiores esta regra costuma ser inversamente proporcional com os imóveis mais velhos.

3- Condições do imóvel

Com o passar do tempo, vão aparecendo alguns defeitos no imóvel, seja em decorrência do uso, ou mesmo se ele estiver parado. Sendo assim, há uma alteração nas condições do imóvel. Nesses casos, muitos proprietários investem em reformas no imóvel para que ele mantenha sua qualidade e continue bem valorizado.

4- Regularização da documentação do imóvel

Imóveis com atrasos nas taxas e impostos da prefeitura, que não tenham toda a documentação ou estejam atrelados a um processo de inventário podem ter seu valor diminuído.
Apartamentos com cobertura, por exemplo, nem sempre possuem autorização para a área construída na parte superior. Isso pode gerar despesas futuras com a correção do IPTU e multas da prefeitura.

5- Situação do mercado

Na hora de comprar um bem é muito importante que você avalie a situação atual do mercado. Quando ele está em alta ou saturado com muitas vendas para fazer, neste segundo cenário, pode baixar bastante o valor do m² e ser o momento da sua aquisição. Agora, se a procura está em alta e não existem muitas oportunidades para aproveitar, ocorre o oposto.

fonte: Lopes

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Casa ou Apartamento: qual a melhor opção?



Quem deseja um novo lugar para morar, principalmente quem está decidindo isso pela primeira vez, tem muitas dúvidas com relação à aquisição. Entre os questionamentos estão os assuntos que envolvem os gastos com o empreendimento. Definidas as questões financeiras, agora você está em condições de começar a procurar o seu primeiro imóvel. Mas que tipo de lar você deve escolher nesse momento: uma casa ou um apartamento?
Para responder a essa pergunta você deve analisar, antes de tudo, o que você realmente espera de um imóvel. É necessário considerar, além dos custos, as vantagens e as desvantagens que cada opção oferece, que devem estar alinhadas ao seu perfil.

CASA

Em uma casa, há mais espaço e maior autonomia para viver de acordo com as suas próprias regras do que haveria em um apartamento. Ali o que valem são as suas próprias preferências. Assim, você terá maior privacidade e liberdade para criar animais e receber amigos, por exemplo, sem ter tanta preocupação com horários, com barulho e com vizinhos tão próximos.
Ao mesmo tempo, você não terá que conviver com os hábitos de outras pessoas e com os incômodos que elas provocam. Porém, se você quer usufruir dessas vantagens, se prepare para arcar com os custos que uma casa normalmente implica, considerando os gastos com manutenção, consumo de energia e água, IPTU, investimento em segurança, entre outros.

APARTAMENTO

Os pontos altos dos apartamentos estão na praticidade e na maior segurança que oferecem. Afinal, quando você mora em um condomínio, há uma infraestrutura melhor de proteção e mais pessoas à sua volta. Assim, basta você trancar a porta de entrada para ter uma tranquilidade maior de que tudo estará mais seguro do que estaria em uma casa. Além disso, como o espaço é menor e as despesas comuns do condomínio são rateadas entre as várias unidades, os gastos com um apartamento normalmente são menores do que aqueles que existiriam em uma casa.
Por outro lado, se você optar por morar em um apartamento, lembre-se de que terá que conviver com os hábitos de outras famílias, considerando que elas viverão relativamente próximas a você, inclusive compartilhando os espaços comuns. Além disso, você também precisará ter a disposição para atender às regras do condomínio.

IMÓVEL NA PLANTA, NOVO OU USADO?

Imóveis na planta

Quando falamos de um imóvel na planta, estamos nos referindo a uma promessa de algo que será construído e que ainda não pode ser visto fisicamente. Portanto, antes de tudo, é essencial que você tenha plena confiança na construtora responsável pelo empreendimento e que saiba exatamente o que está adquirindo. Cumprido esse pré-requisito, você pode pensar nas vantagens de comprar um empreendimento na planta.
Uma delas está na possibilidade de você interferir no acabamento ou mesmo na distribuição dos cômodos durante a obra, evitando as reformas que você teria que fazer para adequar tudo ao seu gosto. Além disso, existem boas condições de pagamento que, geralmente, são facilitadas pelas construtoras, e a possibilidade de pagar menos do que pagaria se o imóvel estivesse pronto. Porém, essa opção só é interessante para quem está comprando com bastante antecedência e não precisa se mudar logo.

Imóveis novos

Há quem valorize bastante a sensação de ser a primeira pessoa a ocupar um imóvel. Se você está nessa categoria, a compra de um imóvel novo terá um significado especial. Você poderá preparar tudo à sua maneira, deixando os ambientes na medida das suas necessidades e vontades. Além disso, se você não tem dinheiro para pagar à vista, é importante levar em conta que um imóvel novo pode ter até 90% do seu valor financiado.
Por outro lado, além do preço mais alto do imóvel, será preciso investir na instalação de itens que muitas vezes não acompanham os imóveis novos, como armários, luminárias, entre outros.

Imóvel usado

Comprando um usado você terá acesso a valores mais baixos do que aqueles praticados para imóveis novos semelhantes. Nesse tipo de compra você também tem mais chances de encontrar opções com área construída maior, cômodos mais amplos e até com padrão construtivo mais elevado do que oferecem os imóveis novos na mesma faixa de preço. Ainda, cabe considerar que você também poderá economizar com a instalação de armários e de outros itens já existentes, se eles estiverem em bom estado e forem suficientes para você.

fonte: Protest

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Mercado imobiliário de São Paulo cresce cada vez mais!!!



São Paulo, 11/07/2019 – Diante da recuperação contínua do mercado imobiliário na cidade de São Paulo, o Sindicato da Habitação (Secovi-SP) já considera elevar sua projeção para o desempenho do setor no ano.  “Ainda é cedo para afirmar. Mas se o mercado continuar como está, pode crescer em torno de 5% a 10% em vendas”, afirmou o economista-chefe da instituição, Celso Petrucci, em entrevista.
No começo do ano, o Secovi previa estabilidade nos lançamentos e nas vendas em 2019 em comparação com 2018, um ano que já havia mostrado um crescimento consistente do mercado. Mas os números até aqui reforçaram o otimismo. As vendas e os lançamentos de imóveis residenciais em maio chegaram ao nível mais alto para o mês em seis anos, de acordo com pesquisa do sindicato.

As vendas de apartamentos chegaram a 3.100 unidades em maio, montante 43,7% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, as vendas totalizaram 32.642 unidades, aumento de 19,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.  Já os lançamentos atingiram 2.594 unidades em maio, 50,7% acima do apurado no mesmo mês do ano passado. Em 12 meses, os lançamentos somaram 40.514 unidades, alta de 32%. A cidade de São Paulo encerrou o mês de maio com 20.303 apartamentos no estoque, considerando unidades prontas, em obras e na planta, alta de 16,5% em um ano.

O economista-chefe do Secovi lembrou que a retomada dos lançamentos e das vendas na capital paulista teve início no quarto trimestre de 2017. “Estamos entrando no sétimo trimestre consecutivo de recuperação”, destaca. Para Petrucci, o crescimento das atividades mostra que havia uma demanda reprimida por imóveis durante a crise, e só agora compradores e empresas têm mostrado mais confiança para fecharem negócios.

O levantamento mostrou que os apartamentos de médio e alto padrão responderam por 76% dos lançamentos e 62% das vendas nos primeiros cinco meses do ano em São Paulo. Já nos anos anteriores, o Minha Casa Minha Vida (MCMV) era o principal motor do mercado. A maior estabilidade econômica do País, associada à queda das taxas de juros do crédito imobiliário, também têm ajudado, segundo Petrucci. “Com a Selic em queda, os juros do financiamento têm a tendência de cair mais”, estimou. (Circe Bonatelli)


fonte: Moving


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