quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

5 fatores que influenciam a valorização do imóvel!!


O mercado imobiliário está em constante mudança. Então, quem está procurando imóveis, está encontrando preços variados, pois vai depender da forma como é feita a valorização do imóvel.
Se você está pensando em sair do aluguel e comprar um imóvel, é bem provável que você se depare com diversas questões ligadas ao preço de um imóvel.
Alguns fatores que afetam a valorização do imóvel:

1- Localização do imóvel

A localização é o fator que mais influencia o valor do imóvel, já que a proximidade dos bairros nobres ou do centro da cidade valorizam bastante a região.
Existe ainda a questão da criminalidade. Regiões com baixas taxas de roubo colaboram para a valorização de um imóvel.

2- Tamanho do imóvel

O tamanho do imóvel influencia por conta do preço do m² e sua precificação tem sido sempre para cima. Os imóveis novos e menores; via de regra, costumam ter o preço do m². Mais em conta do que os imóveis novos e maiores esta regra costuma ser inversamente proporcional com os imóveis mais velhos.

3- Condições do imóvel

Com o passar do tempo, vão aparecendo alguns defeitos no imóvel, seja em decorrência do uso, ou mesmo se ele estiver parado. Sendo assim, há uma alteração nas condições do imóvel. Nesses casos, muitos proprietários investem em reformas no imóvel para que ele mantenha sua qualidade e continue bem valorizado.

4- Regularização da documentação do imóvel

Imóveis com atrasos nas taxas e impostos da prefeitura, que não tenham toda a documentação ou estejam atrelados a um processo de inventário podem ter seu valor diminuído.
Apartamentos com cobertura, por exemplo, nem sempre possuem autorização para a área construída na parte superior. Isso pode gerar despesas futuras com a correção do IPTU e multas da prefeitura.

5- Situação do mercado

Na hora de comprar um bem é muito importante que você avalie a situação atual do mercado. Quando ele está em alta ou saturado com muitas vendas para fazer, neste segundo cenário, pode baixar bastante o valor do m² e ser o momento da sua aquisição. Agora, se a procura está em alta e não existem muitas oportunidades para aproveitar, ocorre o oposto.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Reformar apartamento alugado: como funciona?


Reformar apartamento alugado pode ser uma dor de cabeça - ou não, quando você usa criatividade e bom gosto

Muitas vezes uma boa oportunidade para o bolso não está exatamente dentro dos padrões de decoração – mas a expectativa de reforma compensa. Mas como fazer quando o imóvel é alugado?
Bom, nesse caso você tem três possibilidades: deixar tudo como está, conversar com o proprietário e ver se ele está disposto a descontar do aluguel o valo gasto com a reforma, ou partir para o faça você mesmo e fazer uma decoração com o mínimo de intervenção possível, mas recheada de bom gosto e criatividade.

Como essa última opção parece a mais prática e fácil para a maioria das pessoas, encontramos algumas ideias bem bacanas para reformar sua casa apenas através da decoração. Veja como reformar um apartamento alugado sem quebra-quebra, mas com muitas ideias na cabeça.
Faça uma decoração voltada para a economia e sustentabilidade
Decorar um apartamento alugado pode ser um desafio, mas pode ter certeza de que vai compensar. Com um olho no bolso e outro no meio ambiente é possível usar a criatividade e fazer mudanças pontuais bastante significativas.
Use adesivos e transforme sua cozinha
Muitas vezes os apartamentos alugados mais antigos têm azulejos datados, que já saíram de moda há muito tempo e mais estragam do que melhoram a decoração da casa. Hoje o mercado é farto em adesivos para azulejos, com as mais diversas estampas, próprias para todos os estilos de decoração.
Entre as opções estão os adesivos que imitam ladrilhos hidráulicos. Com eles é possível formar verdadeiros mosaicos para paredes inteiras ou pequenas áreas.
Mas não pense que o uso dos adesivos na cozinha se resume a cobrir revestimentos feiosos: use a imaginação e crie pelas paredes! Faça uma busca pela internet e distribua bom gosto e bom humor por todos os cantos, da geladeira à área de cocção.
Troque o piso da sua casa sem trocar o piso
Na verdade você estará encobrindo o piso antigo de uma forma que poderá retirar o novo quando sair e deixar tudo como era antes na hora de entregar a casa. Como assim? Fácil, com os pisos vinílicos.
Eles também são conhecidos como pisos de PVC, tem padronagens, texturas e grossuras bastante variadas e inúmeras vantagens: são mais silenciosos (você fica livre de toc toc), hipoalergênicos, resistentes à água, fáceis de limpar e antichamas.
No entanto, saiba escolher o tipo para a sua decoração do apartamento alugado não dar dor de cabeça depois. Eles podem ser instalados com cola ou em clique – sendo este último a melhor opção para quem vive de aluguel. Fáceis de serem instalados, eles podem ser rapidamente removidos sem prejuízo do piso que está embaixo e levados para qualquer outro cômodo ou apartamento.
Com os pisos vinílicos você pode trocar o piso da casa inteira se quiser, de forma prática, bonita e econômica.
Decore com biombos e crie cantinhos especiais
Eles voltaram à moda e estão com tudo no mundo da decoração, principalmente nos espaços mais amplos: os biombos são uma excelente opção para criar cantinhos exclusivos pela casa.
O melhor é que eles podem ser feitos com praticamente qualquer material, de portas de demolição à decoração com pallets, de placas de MDF DIY com dobradiças e de qualquer outra coisa que a sua imaginação mandar.
Além disso, os biombos podem mudar de lugar com facilidade, criando ambientes exclusivos a qualquer instante. Você pode usar os biombos na decoração da casa para dividir ambientes ou destacar um móvel, por exemplo.
Outra ideia muito bacana é criar uma cabeceira de cama muito original com biombo feito de portas de veneziana, por exemplo, como este aqui da foto.

Faça um jardim em casa e mude sua decoração 
A decoração com flores é uma das mais bonitas e baratas – e, acredite, eficientes quando o assunto é dar nova vida ao ambiente.
Mas se você pensa que ter um jardim em casa é privilégio de poucos, muito se engana: é possível montá-lo em qualquer cantinho disponível que você tiver. Veja alguns exemplos.
Você pode modificar completamente uma parede criando um jardim vertical em xaxins de fibra de coco ou em pedaços de eucalipto, por exemplo. Use a sustentabilidade e aproveite o que você tem em casa, de caixotes à mesas antigas, de telas a estrados. O resultado é surpreendente.
Crie uma parede lousa e liberte sua criatividade
Essa dica é fácil, barata, rápida e pode ser usada em qualquer lugar da casa, da sala ao quarto das crianças, da cozinha ao escritório. Tudo o que você vai precisar é tinta preta fosca, rolo de lã e bandeja para tirar o excesso da tinta. O resto é mãos à obra!
Faça uma (ou mais!) parede lousa onde quiser. Há várias tintas específicas no mercado, mas a verdade é que qualquer tinta preta fosca tem o mesmo efeito.
Use-a em um pedaço pequeno de parede ou na parede inteira, de acordo com o seu estilo. Escreva com giz comum branco ou colorido e apague com um pano seco. O resultado é incrível para quem gosta de uma decoração descolada.
Crie um visual de armazenamento aberto
Os armários da cozinha do apartamento alugado são feios? Nem esquente a cabeça: vá com jeitinho e tire as portas com cuidado, guardando-as em um cantinho. Forre o interior do armário com papel ou contact e crie um visual de armazenamento aberto.
Além de ser uma grande tendência em decoração, fica bonito e estiloso. Só tome cuidado para não virar bagunça: escolha suas peças mais bonitas para ficarem à mostra e mantenha-as sempre arrumadas.
Você pode fazer esse tipo de decoração também em qualquer ambiente da casa, com prateleiras, araras e estantes. O visual fica completamente diferente do anterior e você gasta muito pouco.


terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

O preço do apartamento que você quer é justo? Saiba o que observar


Conhecer o valor médio do metro quadrado na área e detalhes do imóvel ajudam a não comprar gato por lebre.

Muitos critérios podem valorizar ou depreciar um imóvel, por isso é preciso analisar o preço com equilíbrio. Em caso de edifícios, por exemplo, andares mais altos são mais valorizados. A vizinhança também conta pontos: transporte público, escolas, hospitais e áreas de lazer próximos. É preciso levar em conta todos esses fatores para chegar a um valor médio ideal.
“É bom consultar corretores da região para conhecer o valor médio do metro quadrado, verificar se o entorno oferece facilidades que compensem o investimento. Além disso, também vale a pena verificar anúncios de propriedades semelhantes, na mesma área, para checar se o preço é realmente justo”, ensina o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), José Augusto Viana Neto.

Ele ainda orienta a ter atenção à documentação apresentada, para saber se o imóvel não está bloqueado por conta de ações trabalhistas ou se há algum impedimento legal à transação. “O corretor de imóveis avaliador é quem pode garantir o valor justo com mais segurança e tranquilidade”, diz.
Desconfie

Delegado titular do Creci-SP e perito em Avaliações Imobiliárias, Wagner Nogueira ressalta que o cliente deve desconfiar de imóveis com preço muito abaixo do mercado ou condições exigidas que fogem do habitual.
“O parecer técnico de avaliação mercadológica (PTAM) é feito por profissionais do ramo imobiliário capacitados para realizar a avaliação correta de um imóvel. Mesmo que seja um simples parecer de valor de mercado, é essencial buscar o auxílio de um corretor”.
Nogueira lembra um ponto importante que influenciará diretamente no preço: a necessidade de venda. “Obviamente, quanto menor o valor praticado frente ao valor de mercado avaliado, maior a possibilidade de venda”.

Fonte: Zap Imóveis

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Saiba o que fazer para não cair em golpes na hora de comprar um imóvel


Realizar o sonho da casa própria é o desejo da maioria dos brasileiros. Mas não é nada fácil de alcançar. Ele envolve um aporte financeiro alto, que costuma comprometer o orçamento por muitos anos, e, além disso, tem muita burocracia envolvida. Porém, comprar um apartamento ou uma casa não é uma missão impossível.
No entanto, além de vencer todas as dificuldades, é preciso também ter muita atenção para não cair em uma cilada. São muitos os golpes aplicados na hora de comprar um imóvel e é preciso tomar bastante cuidado para não virar uma vítima deles. Fique atento para evitar que o sonho se torne um pesadelo.

Se a negociação for ser feita através de um corretor ou de uma imobiliária, o primeiro passo é verificar se eles estão realmente habilitados para intermediar a negociação de forma segura.
“É importante ser assessorado por um corretor de confiança porque um leigo não vai estar apto para fazer o processo. Verifique se o corretor é credenciado através do site do Creci. Assim, é garantido que ele vai ter a instrução acadêmica necessária e ter a conduta guiada pelo código de ética”, sugere José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP).
Outro detalhe que pode parecer inofensivo, mas que se torna importante no processo da compra de um imóvel é o tempo que se leva para concluir a aquisição. E esse período é essencial para que tudo corra da melhor forma e que a compra seja finalizada com sucesso. O comprador precisa estar atento que não é algo que acontece de uma hora para outra.
“A compra de um imóvel requer um tempo para a negociação e a documentação. Quando um vendedor está com pressa, fique atento. A ansiedade para vender pode ser sinal de coisa errada”, ressalta o advogado Rodrigo Karpat, especialista em direito imobiliário.
Para não cair em um golpe, é preciso ter a certeza que o imóvel está no nome de quem está vendendo. “É fundamental ir no Cartório de Registros de Imóveis para ter uma certidão para verificar quem é o real proprietário”, explica José Augusto Viana Neto.
Este documento também vai informar se dívidas, penhora ou disputa judicial em relação ao bem. Com as informações em mãos, é possível comparar as que foram repassadas pelo vendedor. É importante ainda avaliar se há débitos em aberto com o município ou com o condomínio. A certidão de débitos municipais vai informar se há dívidas com o IPTU.
“Também é importante pedir uma declaração do síndico informando que a unidade está quite com as obrigações perante o condomínio“, acrescenta o presidente do Creci-SP.
Mais um passo importante durante o processo de compra é a necessidade de verificar a saúde financeira de quem está vendendo o imóvel. “Quando vai realizar uma aquisição, é importante que se faça uma pesquisa de como estão as finanças de quem está vendendo porque um problema que a pessoa tenha pode acabar recaindo em quem está comprando“, conta Rodrigo Karpat.
Esta etapa deve se estender em ocasiões específicas para um maior detalhamento de dados. “Se o proprietário do imóvel tem um cônjuge, é preciso tirar as certidões dele também. E se o dono for pessoa jurídica, é preciso ter as certidões de débitos federais e as mesmas certidões dos sócios da empresa“, detalha José Augusto Viana Neto.
Antes de fechar negócio, não deixe de visitar o imóvel para saber se ele existe e se a localização está correta. Se possível, converse com vizinhos para ter conhecimento da história do lugar. Se já houve alguma tentativa de golpe antes, provavelmente as pessoas que moram perto vão ter algum conhecimento.
Além disso, se o vendedor não for o proprietário, atenção à procuração. É bom ir ao cartório em que foi registrada para verificar a veracidade e se não foi revogada. Por último, fique atento a valores que estão abaixo do mercado, nem sempre a economia traz vantagens.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Descubra o que fazer para realizar o sonho da casa própria o quanto antes


O sonho de ter a casa própria muitas vezes parece algo distante da realidade. Por ter um valor alto agregado, o financiamento geralmente é a longo prazo, o que gera insegurança na hora de fazer o investimento por conta de despesas futuras.
Com educação financeira e organização, é possível planejar a compra da casa própria desde cedo. Isso significa que um jovem disciplinado pode, inclusive, calcular quanto tempo será necessário para adquirir o imóvel próprio.

O primeiro passo parece simples, mas é importante para começar a definir o planejamento da compra. “O jovem precisa prospectar qual o tipo de imóvel ele deseja. Se ele quer um apartamento para uma pessoa solteira ou se um maior para agregar uma família.”, explica o economista Marcelo Barros.
Isso significa que é preciso ter em mente qual projeto de vida ele deseja, pois, através dele, é possível determinar o tamanho do imóvel e o número de quartos.
Depois, é fundamental identificar o local que deseja comprar o imóvel. “Se será perto do emprego, em uma localização que garanta uma melhor fluidez no trânsito”, completa Barros. O gosto pessoal é o que vai determinar a variável da localização.
O terceiro ponto é analisar a faixa de preço. “É preciso juntar as variáveis para chegar a uma conclusão de qual imóvel é o ideal. É preciso fazer uma pesquisa de quanto está custando o tipo de apartamento desejado na localização escolhida”, reforça o economista.
Em relação ao pagamento, é importante lembrar que, quanto maior a entrada, menor será o tempo de financiamento e a taxa de juros. “É fundamental ter disciplina para criar uma poupança inicial para dar de entrada. O ideal é ter um valor que represente entre 15% e 20% do valor total do imóvel”, explica Marcelo.
Depois é importante ver as condições de financiamento. “Atenção neste momento porque o prazo para o pagamento do financiamento de um imóvel pode ser de 15 a 25 anos. Então é bom avaliar uma prestação que caiba no bolso”, aconselha o economista. Não deixe de pesquisar qual instituição financeira oferece a melhor taxa de juros e a melhor condição para o pagamento.

Outra questão a ser pensada são os gastos extras, como ITBI e custos cartoriais, por exemplo. “Esses valores podem chegar a 10% do preço total do imóvel. Então procure saber se é possível incorporar essas taxas na parcela do financiamento porque algumas instituições financeiras oferecem esta possibilidade”, ressalta o economista. “Lembre-se ainda que, depois de o imóvel ter sido entregue, virão outros gastos, como condomínio e IPTU“, lembra Marcelo.
No final, levando em consideração todas essas variáveis e a renda disponível, é possível fazer um levantamento da quantia que será necessária economizar por mês e quanto tempo vai levar para conseguir dar a entrada e o prosseguimento no financiamento do imóvel. E, assim, calcular em quantos anos será viável realizar o sonho da casa própria. É menos complicado do que se imaginava, basta ter disciplina.
Simulação de gastos para comprar um imóvel de R$ 300 mil:
  • Renda – R$ 3 mil;
  • Despesas – R$ 2 mil;
  • Economia – R$ 1 mil;
  • Entrada no imóvel de 15% – R$ 45 mil.
* Para chegar ao valor da entrada serão necessários 45 meses de economia de R$ 1 mil, ou seja, quase três anos e oito meses;
* Depois analisar melhor condição de financiamento para pagar uma parcela que caiba no bolso, principalmente por ser um pagamento alongo prazo, com o menor número de mensalidades.

Fonte: Zap Imóveis

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

O que é mais vantajoso: Investir em imóveis residenciais ou comerciais?


Na hora de fazer um investimento, comprar um imóvel se mostra uma solução cobiçada entre os brasileiros. Este é um mercado tradicionalmente valorizado e pode gerar uma margem de lucro boa se a escolha for acertada ao ter um imóvel para alugar. O preço, tamanho ou a localização são apenas algumas das diversas  variáveis muito importantes para escolher o imóvel certo para investir.
Uma das principais definições, para quem vai investir em um imóvel, é a escolha entre um imóvel residencial ou comercial. Os dois têm pontos positivos e conhecer o que cada um proporciona pode garantir um resultado financeiro melhor, principalmente a médio e longo prazos. Saiba quais são as vantagens, desvantagens e como optar pelo melhor tipo de imóvel para ter o maior retorno possível.

Historicamente, os imóveis comerciais costumam atrair mais investidores, porém é preciso analisar vários fatores que podem influenciar na escolha. Uma questão em comum é que a localização é importante tanto para os comerciais quanto para os residenciais, mas pode ter um peso maior e até auxiliar no sucesso de uma loja, por exemplo.
“É preciso que ele seja em um ponto que tenha a certeza da vocação comercial da região. E é importante ficar atento a outros detalhes também, como ver se em uma determinada rua um dos dois lados, o direito ou esquerdo, tem valor comercialmente maior do que o outro lado. É bom ter uma visão do local”, afirma José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP).
Outro fator é que os contratos de aluguéis de imóveis comerciais costumam ser mais duradouros. “No residencial , é comum precisar de algum tipo de reforma com a saída do inquilino. O locador precisa fazer isso o mais rápido possível para recolocar o imóvel no mercado e concorrer com outros reformados ou novos”, ressalta Luciano Novaes, vice-presidente do Sindicato da Habitação de Pernambuco (Secovi-PE).
A situação econômica do Brasil também pode influenciar na escolha do melhor tipo de investimento. Eventuais crises geram desconfianças e posturas mais conservadoras que retraem investimentos das empresas e também na aposta de empreender. O resultado é uma menor procura de imóveis comerciais e até mesmo a redução em valores de aluguéis para conseguir um locatário.
“Com a população empregada, havia mais possibilidade de as pessoas empreenderem. Com uma crise, a taxa de desemprego alta e a instabilidade, muitas pessoas preferem não arriscar. Portanto, a procura por imóveis comerciais para alugar consequentemente cai”, diz Manoel da Silveira Maia, presidente do Creci-RJ.
Portanto, diante deste contexto, avaliar a atual situação da economia também é necessário. Para Manoel da Silveira Maia, as pessoas acabam fazendo um esforço quando se trata de um lugar para morar. Nesta questão, o economista Antônio Pessoa, professor do UniFBV, aconselha investimento em imóveis menores, seja residencial ou comercial.
“As pessoas têm dado prioridade para imóveis pequenos até para trabalhar com aluguel na faixa mais acessível. Além disso, deve-se priorizar empreendimentos que agreguem serviços e que tenham o lazer como diferencial. A tendência de condomínio clube é uma alternativa que pode trazer benefícios”, reforça.
Ou seja, no final das contas, a decisão passa pela análise de vários fatores que podem influenciar o rendimento com um imóvel, seja residencial ou comercial.
“É importante buscar um imóvel que ofereça um custo benefício melhor, que possa cobrar um aluguel que seja com o preço do mercado, mas que também remunere o investidor. No mercado de aluguel, vale muito a localização, proximidade de área que ofereçam serviços, coisas que vão valorizá-lo. Se a pessoa tem esse tipo de imóvel, fica mais fácil de alugar e ter retorno, seja comercial ou residencial”, conclui Antônio Pessoa.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Vai comprar um imóvel? Entenda os índices financeiros


Na hora de adquirir um imóvel, além do cuidado com o contrato de compra e venda, há a necessidade de compreender os índices financeiros que serão aplicados. Indicadores financeiros são elementos que representam uma análise da situação financeira de determinada categoria, levando em consideração fatores que a influenciam.
Índice de correção é o indicador ajustado no contrato para atualização monetária dos valores entre a data da sua assinatura e o vencimento das parcelas.
Veja abaixo alguns índices importantes que precisam ser observados:

CUB
O Custo Unitário Básico da Construção Civil é um dos mais específicos índices para atualizar os contratos de imóveis que se encontram em fase de construção.
Principal indicador do setor da construção, o CUB é calculado mensalmente pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil de todo o País.
Determina o custo global da obra para fins de cumprimento do estabelecido na lei de incorporação de edificações habitacionais em condomínio, assegurando aos compradores em potencial um parâmetro comparativo à realidade dos custos.
A variação percentual mensal do CUB tem servido como mecanismo de reajuste de preços em contratos de compra de apartamentos em construção e até mesmo como índice setorial.
Surgiu com a previsão do artigo 54 da lei 4.591 (Lei de condomínios edilícios e Incorporações) que dispõe sobre a obrigação dos sindicatos da Indústria da Construção Civil (SINDUSCON) divulgarem mensalmente os custos unitários da construção civil, levando em consideração os valores de materiais e mão-de-obra, despesas administrativas e equipamentos, como dispõe a NBR 12.721.
O referido índice é calculado separadamente por estado.
INCC
O Índice Nacional de Custo da Construção estima a evolução dos custos de construções habitacionais. É usualmente utilizado para correção dos contratos de aquisição de imóveis, aplicado durante o período de construção.
Foi criado pela Fundação Getúlio Vargas com o objetivo de medir o aumento ou queda nos custos de construções habitacionais no Brasil. Ele foi o primeiro índice oficial de custo da construção civil.
O INCC é calculado com base nos preços pesquisados nas capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília.
IGP-M 
O Índice Geral de Preço é usualmente utilizado para correção dos contratos de aquisição de imóveis e contratos de locação, aplicado sobre as parcelas com vencimento após o período de obras do empreendimento e que sejam devidas diretamente à incorporadora, conforme previsto no respectivo compromisso de compra e venda. O IGP-M é calculado pela FGV e divulgado no final de cada mês.
Os contratos de locação de imóveis, sejam eles residenciais ou comerciais, possuem cláusulas de reajuste monetário anual. O proprietário do imóvel deve perceber que o percentual utilizado para a correção é aquele acumulado nos últimos 12 meses e não o percentual disponibilizado na coluna “índice do mês”.
Vale lembrar que consultar um advogado especialista em direito imobiliário sobre quais índices de reajuste serão aplicados é fundamental antes da assinatura de qualquer contrato de compra.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

‘Contrato de gaveta’: conheça os perigos desta forma de acordo


Comprar um imóvel por ‘contrato de gaveta’ não traz riscos apenas ao ‘gaveteiro’, que pode ser enganado por golpistas, mas também ao vendedor do bem.
O motivo é que, por ser uma transação informal e sem a aprovação do banco credor, o financiamento permanece em nome do mutuário original até a regularização do registro da casa ou apartamento – e, normalmente, isso só ocorre após o pagamento da última prestação e, na maioria dos casos, depois de alguns anos de briga na Justiça.

O principal risco para o ‘gaveteiro’ é que, como o financiamento fica em nome do vendedor, o imóvel ainda pertence oficialmente ao proprietário original. Se o mutuário for uma pessoa má intencionada ou mesmo um golpista, poderá vender o bem de forma fraudulenta, lesando o consumidor: existe o perigo de o vendedor negociar a mesma casa com mais de um ‘gaveteiro’.
Mesmo com a assinatura de um contrato de compra e venda, lavrado em cartório, esse é um risco real. Por isso, é extremamente desaconselhável comprar um imóvel nesse sistema de ‘gaveta’ – principalmente se o bem pertencer a algum desconhecido.
Além disso, há também um grande risco de problemas para o próprio vendedor, que oficialmente continua sendo o proprietário do imóvel. “Se o ‘gaveteiro’ parar de pagar as prestações vai sujar o nome do mutuário original, pois o financiamento não é transferido para o comprador, por ser algo informal”, explica José Pereira Gonçalves, superintendente técnico da Associação das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Motivo
Boa parte dos ‘contratos de gaveta’ ainda não regularizados é derivado de financiamentos assinados dentro do plano do Fundo de Compensação das Variações Salariais (FCVS). Por esse sistema, os contratos com os bancos credores eram submetidos ao reajuste da categoria profissional a qual o trabalhador pertencia.
Esse tipo de financiamento, feito pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), foi adotado até 1990. “Depois, como a economia do País se estabilizou um pouco, não era mais viável firmar esses contratos, pois os saldos devedores ficavam muito grandes e, pela regra, o próprio banco deveria bancar esses custos”, conta o diretor de crédito imobiliário da Febraban, Osmar Roncolato Pinho.
Para evitar esse contrato com reajuste baseada no desempenho da classe de trabalho, muitas pessoas acabavam recorrendo ao ‘contrato de gaveta’.

O home office continua a agradar? Veja com Sandra Ramos:

   Passados vinte meses desde o início da pandemia, algumas pessoas nem mais se recordam de como eram suas rotinas com o trabalho presencial...