segunda-feira, 31 de agosto de 2020

10 direitos que devem constar no contrato de aluguel

 


Análise do contrato de aluguel deve ser realizada com calma para que não haja problemas futuros quando o mesmo entrar em vigência

Ao locar um imóvel, seja para morar ou montar um negócio, é necessário tomar uma série de cuidados. Para não assinar um contrato de aluguel residencial que lhe cause dor de cabeça mais tarde, o ideal é que o documento seja analisado por um advogado.
Se não houver como consultar um profissional, leia todas as cláusulas com cuidado e o que não entender, pergunte para o proprietário ou imobiliária responsável. Lembre-se: nunca assine nenhum documento antes de ler!
A seguir confira 10 direitos que devem estar previstos em seu contrato. Boa leitura!

1. Condições do imóvel

O inquilino sempre deve visitar o imóvel e, com cuidado, prestar atenção a todos os detalhes para ter certeza de que o local está em ordem. Geralmente, essa vistoria é acompanhada pelo proprietário ou corretor da imobiliária.
O ideal é que durante a visita sejam feitas imagens de cada cômodo, para não haver divergências entre inquilino e proprietário posteriormente. O resultado dessa vistoria, que inclui desde pintura à presença de gabinetes no banheiro e cozinha, deve ser anexado ao contrato.
Com fotografias do local, fica claro o que será de responsabilidade do locatário na hora de deixar o imóvel. Afinal, ele terá que entregar o apartamento ou casa da maneira como encontrou.
Se problemas surgirem no meio do caminho, como manchas ou rachaduras na parede, por exemplo, o mais comum é fazer novas imagens e anexá-las ao contrato com assinatura do locador. Caso o proprietário se recuse a arrumar uma solução e no contrato não há uma cláusula específica, o ideal é entrar em um acordo. Por isso, essa é uma questão que deve estar bastante clara no documento.

2. Melhorias e construção

Quem aluga um imóvel deve estar ciente de que qualquer reforma, ainda que seja para valorizar o imóvel, precisa ter o aval do proprietário. Essa é uma cláusula sempre presente em contrato.
Quando o locador autorizar algum tipo de melhoria, saiba que dificilmente o inquilino terá qualquer reembolso por isso. Leve isso em consideração ao planejar qualquer reforma. Entretanto em caso de reparos como vazamentos e infiltração, a responsabilidade é do proprietário, que pode fazer o pagamento ou conceder desconto no aluguel.

3. Formas de garantia

Existem diferentes formas de garantia ao locar um imóvel. Entre as mais comuns estão o fiador, seguro fiança e caução. Por isso, antes de procurar um lugar para morar ou montar o seu negócio, assegure-se de que vai conseguir cumprir com algumas dessas modalidades.
Para que o proprietário aceite o fiador, geralmente um amigo ou parente, é necessário que o mesmo tenha um imóvel em seu nome e de preferência na mesma cidade. Em alguns casos é necessário, também, um fiador que tenha renda superior ao valor do aluguel.
Já no caso da garantia caução, o inquilino deve depositar uma quantia equivalente a três meses de aluguel em uma espécie de poupança. Se no final do contrato esse dinheiro não for usado para cobrir uma multa ou mensalidade atrasada, o valor será devolvido ao locatário.
O seguro fiança, por sua vez, é um capital que o locatário paga para uma seguradora, que vai cumprir com o compromisso do aluguel, se o mesmo não conseguir. O valor equivale a um aluguel a mais por ano.
No contrato, às vezes, o locador deixa explícito em alguma cláusula que tem preferência por uma ou outra garantia. Por isso é bom prestar bastante atenção.

4. Multas

As multas de um contrato de aluguel residencial devem dispor a respeito de atraso no pagamento da locação, rescisão ou infração a qualquer cláusula. O valor acrescido, porém, não pode ser abusivo. Por isso é necessário analisar o contrato com cautela.
As multas no caso de rescisão devem ser sempre proporcionais, de acordo com o prazo do contrato. O locador também não pode pedir o imóvel antes da data combinada. Ainda, é possível estipular que o locatário devolva o apartamento ou casa em 12 meses, sem pagamento de multa.

5. Preferência na venda de imóvel

Antes de vender o imóvel, saiba que o proprietário tem um prazo para que o inquilino manifeste a sua vontade ou não de fazer o negócio. Isso significa que a preferência na compra é do locatário.
Trinta dias é o prazo estipulado para que o inquilino deixe o imóvel caso não queira ou não possa adquiri-lo. Portanto, antes do tempo acabar, o ideal é que o inquilino procure renovar o contrato, solicitando até um prazo maior. Assim ele ficará muito mais protegido.

6. Documentos exigidos na assinatura do contrato

Para um documento completo, é importante observar a identificação das partes. Devem constar dados como RG, nome completo, CPF, nacionalidade, profissão e endereço.
Caso uma das partes seja casada, ainda deve ser apresentada a certidão de casamentos e os dados completos do marido ou da esposa. É essencial ficar atento a isso, já que a falta da assinatura do cônjuge pode invalidar toda a transação.

7. A vigência do contrato

A Lei do Inquilinato prevê que o contrato não tenha vigência menor do que 30 meses. Ainda assim, é comum que haja uma negociação na hora de rescindir o contrato sem multa após um ano. Isso é especialmente frequente em negociações com imobiliárias.
Não deixe de estar atento a esse detalhe. Caso não haja nada especificado, é possível que você tenha que arcar com multa se precisar sair do imóvel antes do término do contrato.
Contratos menores, como aqueles com vigência menor do que 90 dias, devem ter especificado o uso do imóvel como para temporada.

8. Índice de reajuste

Outro direito importante que deve constar no contrato de aluguel residencial é a especificação do índice de reajuste do aluguel e os abatimentos que acontecem em caso de pagamento em dia.
Na maioria dos contratos, o índice de reajuste é o IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado). Mesmo assim, alguns proprietários podem escolher outras formas de aumento anual.
É importante lembrar que a legislação permite esse reajuste a cada 12 meses, mas não menos do que isso. Mudanças frequentes de valor e índices abusivos indicam práticas ilegais.

9. Condições de quebra de contrato

Caso o contrato precise ser rescindido, algumas multas podem ser aplicadas. Caso o locatário precise sair do imóvel a 4 meses do final da vigência, por exemplo, ele deverá pagar multa proporcional ao tempo restante.
Existem algumas exceções para essa multa. Quando o inquilino avisar o proprietário que precisará se mudar com, no mínimo, 30 dias de antecedência, a multa pode ser anulada.
O importante é prestar bastante atenção às cláusulas que falam das condições de quebra. Todos estamos sujeitos a mudanças bruscas de planos e é importante estarmos prontos para eventuais sanções.

10. Destinação do imóvel

Verifique se o contrato especifica qual a destinação do imóvel negociado. As modalidades são residencial, comercial ou para temporada. Não pense que é um detalhe; as condições de locação são diferentes para cada uma delas.
Essa é uma garantia que as partes têm de que o contrato é verdadeiro e de que o imóvel não será utilizado para outro fim. O acordo deve ser respeitado, caso contrário, o inquilino deverá pagar multas ou arcar com outras punições.
O contrato de aluguel residencial é o primeiro passo para que você tenha uma morada tranquila e sem incômodos. A leitura correta do documento garante os direitos de todos e asseguram os deveres previstos pela lei.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Dicas para acertar em cheio na escolha do imóvel



Muitos são os fatores que determinam o fechamento do negócio, seja para comprar ou alugar. Fique atento para não errar e o sonho da casa própria virar uma frustração

O sonho da casa própria ainda permeia o imaginário da maioria dos brasileiros. Para muita gente, chegar a essa realização não é tarefa fácil. São anos e mais anos juntando dinheiro ou pagando prestações de um financiamento imobiliário.
Para outros, pela disponibilidade financeira, é um sonho até mais palpável. Porém, independentemente do caminho até chegar à casa própria, como é um bem durável e que pode, inclusive, durar uma vida inteira, a hora de escolher o imóvel dos sonhos exige muito cuidado e atenção.
São muitos os detalhes e variantes que podem ser determinantes na escolha para que ela não se torne uma frustração. Saiba todos os detalhes para acertar e eleger o imóvel dos sonhos. Dicas que valem para quem vai comprar, mas também para quem quer alugar.
O imóvel normalmente é algo bastante sonhado para quem está saindo da casa dos pais para quem vai se casar e formar uma família ou para quem está em busca de um apartamento maior. E é sempre uma busca pela realização de um sonho, um momento importante.
“Por isso é muito importante fazer a busca certa e encontrar o imóvel que realmente deseja. Depois de fechar negócio e descobrir que não era exatamente o que queria, pode ser um trauma para uma família, poucos sabem avaliar o estresse e o problema que isso gera dentro de um lar. Quando o negócio é errado, isso é um desastre. E depois é uma dificuldade para se desfazer e vender“, ressalta José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP).

Localização

Uma das questões fundamentais é a escolha da localização, principalmente porque esta questão pode ser importante na qualidade de vida, já que pode ser próximo do trabalho ou da escola das crianças. “O primeiro passo é escolher o bairro, se quer morar perto da praia ou do metrô, do trabalho, da escola ou do que for importante na rotina”, afirma Laudimiro Cavalcanti, diretor do Creci-RJ e conselheiro federal.
A internet pode ser a primeira aliada nesta triagem. “Os sites de busca de imóveis e de imobiliárias têm muitas opções e todas as demais informações sobre a localização, o que tem por perto, sobre o bairro, está no Google. Ele pode selecionar alguns apartamentos previamente para depois pedir para um corretor mostrar os já pré-selecionados”, completa.
Informações
Para José Augusto Viana Neto, esta facilidade da tecnologia acaba poupando tempo, o que é fundamental na rotina corrida da vida atual. “No passado, era preciso que o corretor saísse com os clientes para visitar entre 15 e 20 imóveis. Acabava sendo uma despesa alta, um desgaste e uma perda de tempo. Hoje é possível pesquisar na internet, conversar sobre detalhes por e-mail, mostrar fotos por WhatsApp, sair para ver dois ou três apartamentos e ter uma noção do que deseja”, detalha.
Porém, alguns passos ainda são importantes antes de fechar o negócio, como, por exemplo, fazer uma pesquisa sobre o condomínio e seu entorno. “Ele deve procurar conversar com o síndico, com os vizinhos, perguntar se é um local seguro, se tem câmeras de segurança, se tem muito assalto no entorno, se tem infraestrutura para o filho, se a água é de poço e costuma faltar, se tem gerador de energia, todos esses detalhes”, acrescenta Laudimiro Cavalcanti. Outra boa fonte de informações é o quadro de avisos do empreendimento, que pode conter informações importantes.

Lançamentos

Para quem está em busca de lançamentos, de imóveis que ainda estão na planta, buscar todo tipo de informação também é importante. “A construtora tem todas as informações. É bom ir no estande de vendas com as informações na mão e checar tudo.
Verificar se a metragem vai ser a mesma anunciada, se a construção seguirá o memorial construtivo, que registra na prefeitura o que será construído no local e traz detalhes de acabamento, de quantos apartamentos, se vai ter playground e tudo mais. Veja também a documentação do terreno, se a construtora já pagou ou se tem alguma pendência”, diz Laudimiro Cavalcanti.

Infraestrutura
Primeiro avalie se o imóvel agrada os futuros moradores. “Analise o tamanho, se a distribuição dos cômodos está bom, todos os detalhes do apartamento”, sugere José Augusto. A parte da infraestrutura também entra nos pontos importantes para serem analisados.
“Veja a tubulação de água, o esgoto, a parte elétrica. Verifique também o teto do banheiro, da cozinha, o lado contrário das paredes que têm encanamento, se tem alguma mancha de umidade, é preciso ter atenção para ver se existe alguma infiltração”, acrescenta.

Consórcio imobiliário: Descubra o que é e como funciona!


 

Apesar de o financiamento ainda ser a modalidade de pagamento mais popular, outras opções despontam como saídas para quem deseja comprar um imóvel. Um exemplo é o consórcio imobiliário, que tem se consolidado como a escolha de muitas pessoas que querem adquirir uma casa, apartamento ou terreno.

Os números comprovam esse movimento. Entre janeiro e abril deste ano, houve um aumento de 20,3% nas vendas de novas cotas de consórcios para imóveis, em relação ao mesmo período de 2018, passando de 76,5 mil para 92 mil. Já o volume de créditos comercializado subiu de R$ 10,32 bilhões para R$ 13,31 bilhões entre um ano e outro, segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).

O consórcio é uma forma de investimento e pode ser o caminho para a realização do sonho da casa própria, saiba o que é e como ele funciona.

Tempo

A finalidade do financiamento e do consórcio é a mesma: obter recursos para adquirir um bem. Porém, os métodos utilizados para que isso aconteça são os elementos que os diferenciam, e a principal divergência está no tempo que o comprador deve aguardar para ter o imóvel para si.
“No financiamento, o cliente tem a opção de tomar recursos do banco e, com eles, faz a aquisição do bem que deseja, mas com total credibilidade temporal. Ele escolhe o imóvel, paga o sinal, vai no banco e quita, por isso ele paga juros maiores“, explica Ateniense Júnior, sócio-diretor da Direct Empreendimentos Imobiliários.
Já no consórcio, por sua vez, não há uma previsão da data em que o recurso ficará disponível para a compra do imóvel. “O cliente participa de um grupo e faz a contribuição mensal. Esse grupo determina o número de cartas de crédito que serão disponibilizadas por mês e viabiliza o sonho da casa própria de cada membro, mas não tem tempo determinado para isso acontecer, porque não há verba disponível para todo mundo ao mesmo tempo. Por isso traz uma indefinição quanto ao tempo que vai levar”, acrescenta.
Orçamento
O consórcio também é importante por garantir que a quantia mensal paga nas cotas seja revertida para a aquisição de um imóvel e não gasta em outra finalidade. Além disso, as cotas costumam ser em valores que cabem no orçamento familiar, tornando-se, assim, uma forma válida de planejamento.
“Com a carta de crédito, pode fazer a aquisição de um imóvel novo ou usado, pode ser para uma reforma, para um terreno, quitação de um financiamento imobiliário, entre outros. Ela é flexível e permite o uso dos recursos de várias formas”, pontua.
Taxas
O consórcio desponta como uma ótima forma de poupar, já que as parcelas são planejadas para caber no orçamento. Além disso, o cliente acaba pagando taxas de juros menores ao longo do período.
“Apesar de não tirar o recurso no tempo certo, como no financiamento, o consórcio imobiliário tem um custo financeiro menor. O cliente paga uma taxa de administração, que fica entre 12% e 22% ao longo do período inteiro do consórcio. Se for de 60 meses, por exemplo, vai pagar essa taxa neste período. Já no financiamento paga uma taxa parecida só que ao ano, o mercado tem praticado agora uma taxa média de 9,5% ao ano”, ressalta.

Contemplados
Com o pagamento da cota mensal, existem três formas de ser contemplado no consórcio imobiliário. Por ser feito entre as pessoas que pagam as cotas mensais, o sorteio costuma ser a mais comum, porém, para quem consegue poupar uma verba maior ou tem disponibilidade de mais dinheiro do que a cota mensal, existem outras maneiras de ser contemplado.
“Além do sorteio, existe o lance fixo com um percentual determinado por cada consórcio e ainda o lance livre, que serve para quem está com maior disponibilidade de caixa, que quer ser contemplado mais rápido. Esta serve para as pessoas que têm valor maior do que o obrigatório”, detalha o sócio-diretor da Direct Empreendimentos Imobiliários.
Credibilidade
Antes de entrar no consórcio imobiliário, é fundamental que o cliente confira os dados da administradora junto ao Banco Central, que é o órgão responsável pelo regulamento desse tipo de sistema. “É importante procurar uma imobiliária que tenha esse produto no portfólio ou que tenha alguma empresa de consórcio credenciada parceira. Existem boas empresas e outras não tão boas, que cobram taxas maiores, então é importante pegar informações”, conclui.

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Conheça os fatores que contribuem para a valorização de imóvel!



Existem benefícios que são importantes para valorização de um imóvel, localização e segurança são alguns fatores entre outros que vamos apresentar. confira!


Na hora de escolher um imóvel, são muitos os fatores que nos preocupam. Queremos encontrar a casa dos nossos sonhos na melhor localização e com uma estrutura que atenda nossas necessidades. Isso tudo é muito importante para garantir nossa qualidade de vida no curto e médio prazo, mas e quanto ao dinheiro? Como saber se estamos fazendo um bom investimento?
Comprar um imóvel para morar é, sim, um investimento. Mesmo que seja só para passar alguns anos, antes de fechar um negócio é importante pensar nos fatores que podem valorizar ou desvalorizar o preço do empreendimento ao longo do tempo.
Muito se discute a respeito de quais são esses itens. Enquanto uns acreditam que o preço de casas e apartamentos depende muito da relação entre oferta e procura, é sabido que questões como infraestrutura do bairro, trânsito, segurança, entre outros, são determinantes na hora de fixar um preço de venda.
E para que você saiba bem o que pode influenciar na valorização de imóvel que deseja comprar, fizemos uma listinha abaixo explicando quais são esses fatores e como eles poderão mexer com o seu bolso no futuro! Acompanhe conosco.

Localização

Sem dúvida nenhuma, a localização do imóvel é um dos principais fatores que determinam não só a escolha pelo nosso lar como também a valorização dele no mercado imobiliário.
Você já deve ter reparado que imóveis com características semelhantes (como mesma área, mesmo número de quartos, vagas de garagem, etc.) que estejam localizados em regiões diferentes podem apresentar uma diferença bem grande no preço.
Isso acontece porque as regiões consideradas mais nobres possuem imóveis mais procurados, independentemente de ser casa ou apartamento, e, portanto, com o valor mais alto. Basta pensar, por exemplo, que um apartamento de 60 m² de frente para o mar pode custar mais do que outro que fique localizado na periferia da mesma cidade e tenha 90 m² de área.
Mas para quem quer pensar no futuro e na valorização do imóvel com o tempo, é preciso avaliar também o crescimento da cidade e para onde ele se direciona. A tendência é que os centros urbanos cresçam cada dia mais e devemos ficar atentos se não estamos procurando algo que vá na direção contrária desse movimento e que possa perder valor no futuro.

Comércio local

Acompanhando a localização, o comércio local — como a presença de restaurantes, padarias, supermercados e farmácias — também influencia na valorização do imóvel. Não é à toa que regiões próximas a shoppings tendem a ser mais valorizadas.
Com o crescimento dos centros urbanos, como citamos, as pessoas buscam por maiores facilidades no seu dia a dia, evitando ter que utilizar o carro ou o transporte público para realizar atividades rotineiras. Ter um comércio próximo, que as permita fazer tudo a pé e com um pequeno deslocamento de carro, é um diferencial buscado pela grande maioria.

Acessibilidade

Em tempos de trânsito caótico, morar em um local acessível, seja pelo transporte público (com opções de ônibus e metrô), seja pela proximidade de vias de acesso rápido, é sinônimo de qualidade de vida para muitos.
Ninguém quer perder horas do dia no trânsito. Um local com uma boa acessibilidade reduz esse risco e é, portanto, mais procurado no mercado, o que o faz também ser mais valorizado.
É interessante procurar saber dos investimentos em obras e transporte público previstos para a região. Mesmo nos casos em que o morador tenha carro próprio, é comum valorizar locais com boas opções de transporte público, seja para eventualidades ou pensando no futuro dos filhos.

Condições internas do imóvel

Imóveis novos são mais valorizados do que imóveis antigos. Afinal, um acabamento novo é sinônimo de menos dores de cabeça no futuro, seja com reformas ou com eventuais problemas.
Os materiais utilizados na construção do imóvel devem ser avaliados em relação à durabilidade e facilidade de manutenção. Quanto mais durável for o acabamento e mais fácil de limpar, mais o imóvel será valorizado.
Além disso, lugares que utilizam cerâmica cara, feita sob encomenda, serão certamente mais caros do que aqueles que utilizam peças comuns, fáceis de serem encontradas no mercado. O lado para o qual o imóvel está virado, que determina a incidência do sol no seu interior e uma vista definitiva também são diferenciais que garantem um acréscimo no preço de venda do mesmo.
Avaliadas essas questões mais básicas, devem-se então analisar outros pontos, como o posicionamento do imóvel no local. Existem lotes vagos próximos? É possível que aconteçam invasões por movimentos sociais?
Também é preciso pensar na questão de possíveis inundações, vizinhança tranquila, altura do imóvel (no caso de prédios, quanto mais alto o apartamento, mais valorizado ele é), aeração, ventilação e vista que se tem dos cômodos.

Educação, saúde e lazer

Quem está pensando em ter filho tem mais uma prioridade na hora de escolher um imóvel para morar: a proximidade de boas escolas e hospitais. Regiões que têm esses dois itens são mais valorizadas e, por consequência, o mesmo acontece com seus imóveis.
Vale fazer uma pesquisa dos hospitais e escolas mais próximos antes de escolher. Mesmo que não haja nenhum no bairro, se o deslocamento até os mais próximos for rápido isso já contribui para a valorização de imóvel.
Imóveis próximos a parques públicos, praças e pistas de corrida ou ciclovias também valem mais e recebem atenção especial não só de quem tem filhos, mas também de jovens que procuram atividades recreativas para sua rotina.

Segurança

Um dos grandes problemas atuais dos grandes centros urbanos é a violência. Qualquer cidade tem algumas regiões mais perigosas do que outras e um dos aspectos que mais valoriza um imóvel nos dias de hoje é a segurança que ele proporciona.
Seja por estar localizado em uma região com baixo índice de assaltos e furtos, seja por tem em sua estrutura aparatos de segurança (tais como câmeras, porteiro, cerca elétrica, alarmes, etc.), imóveis seguros são mais procurados no mercado, principalmente por famílias.
Além de ter certeza de que a casa ou condomínio é bem protegido, pesquise bem como é a segurança na região. Uma boa dica é conversar com pessoas que já moram no local e procurar pelos postos policiais mais próximos.

Tecnologia

Interfone nas portarias, porteiro eletrônico ou contratado, assim como portão eletrônico na garagem, já não são mais diferenciais, mas sim aspectos comuns a qualquer condomínio. Isso porque a falta deles é considerada um fator negativo por muitos que procuram imóveis.
Prédios e casa mais novos, com pouco tempo de construção, já são equipados com esses itens e ainda têm circuito interno de TV e instalações prontas para receber automação residencial. Essas características tornam o valor desses imóveis maior do que o dos mais antigos, que não dispõem do mesmo conforto.
Prédios sem elevadores codificados e com sistema de segurança também são menos valorizados, visto que isso oferece mais comodidade aos moradores e estimula a compra de apartamentos nesse empreendimento.

Possibilidade de reformas

É muito difícil achar um apartamento ou casa exatamente do jeito que sempre sonhamos. Por isso, muitas pessoas, na hora de comprar o imóvel, já o adquirem pensando nos itens que pretendem mudar no futuro para deixá-lo do jeito que queriam.
Reformas servem para trazer mais funcionalidade à casa e facilidades para os moradores, além de também servirem para atender as expectativas do mercado, como a troca de acabamentos antigos por novos. Por isso, apartamentos e casas que oferecem a possibilidade de se realizar obras para reforma ou expansão também são mais valorizados.
Mas é preciso também cuidado na hora de realizar uma obra no seu imóvel. Alterações de cunho pessoal — ou seja, aquelas mudanças feitas no imóvel somente de acordo com as suas necessidades — devem ser evitadas. Afinal, o que você procura é diferente do que o resto do mercado procura, e isso pode acabar causando dificuldades de venda no futuro, o que faz o preço do local cair.
Com tudo isso, é preciso ficar atento também a alguns outros fatores que podem jogar o valor do imóvel lá embaixo. Uma vizinhança incômoda e muito barulhenta, por exemplo, espanta potenciais compradores. O mesmo pode ser dito de uma garagem problemática, com vagas presas ou difíceis de manobrar.
Os afastamentos laterais também devem ser considerados nessa hora. Imóveis construídos muito próximos uns dos outros reduzem a privacidade dos moradores e são menos procurados, bem como casas que são cercadas por edifícios e, portanto, ficam muito expostas.
Os itens que contribuem para a valorização de imóvel podem ser bem relativos e subjetivos. Porém, com uma boa pesquisa e uma avaliação cuidadosa dos itens que mencionamos aqui, é possível encontrar não só o imóvel dos seus sonhos como o melhor investimento para o dinheiro da sua família. E isso é especialmente importante se você estiver se comprometendo com um financiamento para realizar esse sonho.

O home office continua a agradar? Veja com Sandra Ramos:

   Passados vinte meses desde o início da pandemia, algumas pessoas nem mais se recordam de como eram suas rotinas com o trabalho presencial...