quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Vale a pena comprar um apartamento pequeno?



Adquirir um imóvel é um momento importante e que sempre gera diversas dúvidas. Afinal, todo mundo quer escolher o melhor lugar para morar, e há muitas características que precisam ser avaliadas antes de fechar negócio.

A localização, a segurança do bairro e a qualidade do acabamento são apenas alguns dos critérios que precisam ser observados. Outra dúvida muito comum está relacionada ao tamanho dos imóveis: será que é interessante investir em um apartamento pequeno?
Ao contrário do que acontecia antigamente, a maioria dos empreendimentos modernos, principalmente nas grandes cidades, são mais compactos. Se você morou em uma propriedade grande a vida toda, pode ter se assustado ao se deparar com tantos anúncios de apartamentos de 45-50 metros quadrados, ou medidas próximas a essas.
Neste post vamos falar sobre as principais vantagens e desvantagens de escolher um apartamento pequeno. Confira!

Vantagens de comprar um apartamento pequeno

Para muitas pessoas, ter um imóvel grande é sinônimo de morar bem. Entretanto, como veremos a seguir, uma propriedade compacta também pode trazer diversos benefícios aos seus moradores.

Preço

Como você sabe, comprar um imóvel exige alto investimento financeiro e é preciso ter certeza de que a propriedade cabe no seu bolso. É importante considerar, se for o caso, o valor das prestações do financiamento imobiliário, o valor do condomínio, do IPTU, entre outras despesas.
O preço do imóvel é uma das maiores vantagens quando falamos em apartamentos compactos. Geralmente, eles são muito mais baratos que os imóveis maiores na mesma região da cidade. Além disso, esse tipo de empreendimento favorece a redução do consumo de água e de energia elétrica, custos fixos extremamente relevantes para o orçamento doméstico.

Limpeza

Manter a casa limpa e organizada é fundamental para a qualidade de vida dos moradores. Se o apartamento é menor, será necessário menos tempo (e produtos de limpeza) para atingir esse objetivo. Isso sem contar que, com menos espaço, é muito mais difícil acumular objetos inúteis, o que favorece a organização.

Decoração

A decoração é importante para conseguir transmitir a personalidade dos moradores no ambiente e deixar o lar mais aconchegante. Em espaços compactos, pode fazer toda a diferença sem que você precise gastar muito dinheiro. É comum a necessidade de adquirir móveis planejados, que deixam o espaço mais funcional e elegante.

Localização

A localização é um dos fatores mais relevantes na hora de escolher o imóvel. Muitas vezes, os proprietários optam por regiões mais afastadas das suas zonas de interesse por conta do preço elevado das propriedades. Dessa forma, o tamanho pequeno pode ser compensado por uma excelente localização.

Praticidade

A rotina da maioria das pessoas é extremamente agitada, por isso, é natural buscar mais praticidade para dar conta de tudo. Com menos espaço, fica mais fácil transitar pelos cômodos da casa e encontrar os objetos no dia a dia. Além disso, qualquer mudança, seja para outra residência ou apenas para trocar os móveis de lugar, se torna menos complicada.

Conforto

O apartamento compacto é mais intimista e, com a ajuda da decoração certa, pode se tornar um lugar bastante acolhedor. O espaço reduzido também favorece a interação entre os moradores e convidados, o que pode tornar a rotina e os encontros mais agradáveis. A necessidade de equipar menos cômodos pode ser um incentivo para investir mais na qualidade dos itens e, consequentemente, no conforto do lar.

Segurança

Ninguém gosta de viver com medo dentro da sua própria casa, não é mesmo? Por isso, a segurança é algo que também precisa nortear a escolha do imóvel. A maioria dos apartamentos pequenos faz parte de condomínio novos, que geralmente têm portaria 24 horas e outros aparatos de segurança, como câmeras e portões eletrônicos.

Desvantagens de comprar um apartamento pequeno

Como tudo na vida, viver em um apartamento menor também tem as suas desvantagens. É sobre isso que vamos tratar agora.

Espaço

A falta de espaço também tende a trazer alguns problemas para o dia a dia. Receber um grande número de amigos ou familiares em casa, por exemplo, pode não ser confortável. Se a família tem ou pretende ter muitos móveis e objetos, o apartamento compacto pode não comportar tudo isso de forma adequada.

Animais de estimação

Como você sabe, alguns animais de estimação precisam de bastante área livre para viverem saudáveis. Isso também precisa ser levado em consideração antes da compra de um imóvel com dimensões reduzidas.

Filhos

Apartamentos pequenos são ideais para famílias pequenas. Se, por exemplo, um casal tem ou pretende ter muitos filhos, a falta de espaço pode se tornar um problema. É interessante ter certeza de que haverá dormitórios suficientes para acomodar todos confortavelmente.

Plantas

Além de embelezar o ambiente, as plantas melhoram o clima e a saúde dos moradores. É possível ter flores e folhagens em locais pequenos, entretanto, essa missão fica um pouco mais difícil. Afinal, algumas espécies crescem e precisam de mais espaço. Nesse caso, seria preciso selecionar e limitar de forma adequada o número de plantas da casa.

Dicas para decidir sobre o tamanho ideal

Agora que você já viu as principais vantagens e desvantagens do apartamento pequeno, deve estar se perguntando como decidir se ele é ou não ideal para a sua família. Nesse caso, não existe outra maneira a não ser analisar o perfil dos moradores e as expectativas em relação ao apartamento.
Se a ideia é aumentar a família em breve e ter animais de estimação, por exemplo, talvez seja necessário um imóvel maior. Agora, se o objetivo é comprar um apartamento barato, com uma boa localização e que seja prático de cuidar, um imóvel pequeno pode ser ideal.
Em resumo, veja quais são os pontos a serem analisados:
  • tamanho da família;
  • planos para o futuro;
  • estilo de vida;
  • orçamento disponível.
Escolher as características do novo endereço é um passo muito importante e que impacta diretamente na qualidade de vida dos moradores. A decisão sobre apartamento pequeno fica muito mais fácil com ajuda profissional. Nessas situações, o corretor de imóveis saberá orientar da maneira correta e vai analisar todos os aspectos para encontrar o melhor imóvel.

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Você sabe quais são as responsabilidades de um fiador de aluguel?

 


Compreenda qual é o papel do fiador e saiba orientar melhor seus clientes em relação a ele

Um contrato de aluguel possui algumas particularidades, mas nem todos os seus clientes entendem como ele funciona. Exatamente por isso, é papel do corretor entender cada detalhe desse contrato para atender melhor o locador e o locatário.
Quando um cliente decide alugar um imóvel e vai até uma imobiliária, geralmente é exigido adiantamento de alguns aluguéis, o pagamento de um seguro fiança ou a necessidade de um fiador. Isso funciona como uma garantia de que o locador do imóvel será compensado de alguma forma caso o morador não consiga efetuar os pagamentos mensais em relação ao imóvel.
Para entender a diferença entre seguro, fiador e outras garantias usadas em contrato de aluguel, leia o artigo.
Nesse artigo vamos detalhar a função do fiador, uma das garantias mais utilizadas em contratos de aluguel.


O que é fiador de aluguel?
O fiador é uma garantia que o locador tem de que não será lesado em caso de inadimplência. Trata-se de uma pessoa física que deve ter um imóvel quitado em seu nome e que resida na mesma cidade em que o imóvel a ser locado se encontra.
O fiador também precisa ter idade superior a 18 anos, ter renda comprovada compatível com o valor de aluguel, pois a cobrança recairá sobre ele em caso de inadimplência. Se o fiador for casado, independente do regime de bens do casamento, haverá a necessidade da autorização de seu cônjuge para que a outra parte possa assumir o papel de fiador.
Qual a responsabilidade exata de um fiador?
Ser fiador de um contrato pode envolver algumas questões financeiras e até judiciais, caso o inquilino não efetue os pagamentos de forma correta. Isso se dá através da escolha do tipo de fiador no contrato.
Existem dois tipos de fiador, são eles:
– Fiador responsável subsidiário: O fiador só é acionado e responde pela dívida após o inquilino ter seus bens executados. Ou seja, sua responsabilidade só chega em último caso.
– Fiador responsável solidário: Já nesse caso o inquilino pode ser acionado a qualquer momento, inclusive pode ter seu imóvel (para ser fiador é preciso ter um imóvel em seu nome quitado, lembram?) penhorado para que haja a quitação da dívida.
O fiador não apenas efetua o pagamento em caso de inadimplência, ele também deve estar presente em decisões e alterações de contrato, como reajuste de valores. Além disso, cabe ao fiador informar com antecedência se houver desistência no contrato



Um fiador pode desistir de suas responsabilidades?
Esse é um ponto que tem gerado discussão no mercado imobiliário. De acordo com a lei do inquilinato, o fiador é responsável também pelo imóvel até a entrega das chaves e não poderia desistir dessa responsabilidade a não ser em caso de decisão conjunta entre as partes. No entanto, o novo código civil se contrapõe a essa afirmação.
De acordo com o novo código, basta o fiador informar sobre sua decisão com antecedência e aguardar o prazo de 60 dias para desistir dessa responsabilidade. Isso vale para contratos com prazo indeterminado.
Bom, se uma lei diz que a responsabilidade vai até o fim do contrato e a outra diz que o fiador pode abrir mão de sua função, o que é valido perante a justiça?
O fato é que, enquanto não houver unanimidade em relação a prevalência de lei em relação aos fiadores de aluguel, é importante que esse fiador entenda suas responsabilidades e os riscos que pode correr, inclusive o risco de ser protestado judicialmente.
Óbvio que o contrato de fiança existe apenas após a existência de um contrato principal, o que deixa o fiador com uma responsabilidade subsidiária, ou seja, na prática o fiador só entra no circuito se o contrato principal não for cumprido de forma correta.



Fonte: Imóvel web 

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

O que é laudo de avaliação? Conheça o documento que determina valor do imóvel



Quem vende ou compra um imóvel usa como base para negociação o preço de mercado, sem necessidade da avaliação de um engenheiro, por exemplo. Mas é possível também fazer um laudo de avaliação técnica do imóvel, contratando empresas especializadas.


Esse tipo de serviço é mais usado quando o bem está inserido em ação judicial ou para contratação de seguros. O perito avaliador deve seguir regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), além de analisar a situação mercadológica do imóvel. Ou seja, vai avaliar as características arquitetônicas e comparar a imóveis do mesmo tipo, construídos na mesma época e localização.
“No trabalho constam descrição e documentação fotográfica do imóvel avaliado, metodologia, pesquisa de elementos realizada na região, cálculos para obtenção do valor de venda, grau de precisão e fundamentação”, explica a engenheira civil Thais Silveira, sócia da empresa PERIM – Perícias e Avaliações Imobiliárias.
“O laudo é feito por um ou mais profissionais regularmente inscritos no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), se engenheiro, ou de Arquitetura e Urbanismo (CAU), se arquiteto”, afirma Matheus Silva Pereira, sócio da Perfectum Serviços de Engenharia Ltda, também especializada na área.
Importância
O laudo de avaliação serve como prova técnica de valor. É exigido nos processos judiciais envolvendo valores controversos, como em ações para revisão de contratos de locação. “Também nos casos incorporação, fusão, cisão, dissolução de sociedades ou ajustes de avaliação patrimonial”, detalha Pereira.
A engenheira Thais Silveira diz que, no laudo, várias questões técnicas são observadas por profissionais da área de construção, que poderiam passar despercebidas por outras pessoas.
Segundo ela, o custo do documento varia de acordo com o caso. “Os honorários podem ser determinados pelo regulamento do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia em função do tempo despendido, capacidade técnica do profissional e localização do imóvel”.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

O preço do apartamento que você quer é justo? Saiba o que observar

 


Conhecer o valor médio do metro quadrado na área e detalhes do imóvel ajudam a não comprar gato por lebre.

Muitos critérios podem valorizar ou depreciar um imóvel, por isso é preciso analisar o preço com equilíbrio. Em caso de edifícios, por exemplo, andares mais altos são mais valorizados. A vizinhança também conta pontos: transporte público, escolas, hospitais e áreas de lazer próximos. É preciso levar em conta todos esses fatores para chegar a um valor médio ideal.
“É bom consultar corretores da região para conhecer o valor médio do metro quadrado, verificar se o entorno oferece facilidades que compensem o investimento. Além disso, também vale a pena verificar anúncios de propriedades semelhantes, na mesma área, para checar se o preço é realmente justo”, ensina o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), José Augusto Viana Neto.

Ele ainda orienta a ter atenção à documentação apresentada, para saber se o imóvel não está bloqueado por conta de ações trabalhistas ou se há algum impedimento legal à transação. “O corretor de imóveis avaliador é quem pode garantir o valor justo com mais segurança e tranquilidade”, diz.
Desconfie

Delegado titular do Creci-SP e perito em Avaliações Imobiliárias, Wagner Nogueira ressalta que o cliente deve desconfiar de imóveis com preço muito abaixo do mercado ou condições exigidas que fogem do habitual.
“O parecer técnico de avaliação mercadológica (PTAM) é feito por profissionais do ramo imobiliário capacitados para realizar a avaliação correta de um imóvel. Mesmo que seja um simples parecer de valor de mercado, é essencial buscar o auxílio de um corretor”.
Nogueira lembra um ponto importante que influenciará diretamente no preço: a necessidade de venda. “Obviamente, quanto menor o valor praticado frente ao valor de mercado avaliado, maior a possibilidade de venda”.

Fonte: Zap Imóveis

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Descubra os cuidados na hora de comprar um apartamento na planta!



Confiando no trabalho das incorporadoras e agentes financeiros, é comum que as pessoas limitem seus cuidados ao próprio orçamento. Porém, mesmo que o controle das contas e definição do uso da renda sejam importantes para uma futura negociação, é fundamental que você também atente para alguns passos do processo de compra. Entre eles, devem estar inclusos a credibilidade das partes envolvidas e os detalhes de cada etapa do financiamento. Veja mais sobre o que analisar em cada item:


1. Trabalho da incorporadora

Ao decidir pela compra de um imóvel, você terá de se envolver com diferentes empresas e profissionais. Com tantas opções no mercado, fica difícil ter a certeza de qualidade sem um pouco de experiência na área. Por isso, a melhor forma de se proteger de negócios duvidosos é fazer muita pesquisa e contar com acompanhamento profissional.
Para começar, converse com corretores de imóveis para conhecer um pouco mais da trajetória das diferentes incorporadoras. Se puder, complemente a pesquisa com análises do site e ponto físico da mesma, buscando informações sobre os tipos de trabalhos realizados, histórico de vendas, entre outros dados relevantes.

2. Histórico da construtora

Embora alguns confundam incorporadora com construtora, vale destacar que ambas são empresas diferentes e devem ser avaliadas individualmente. Enquanto que a primeira tem a função empreendedora de articular os negócios e formalizar o registro imobiliário, a segunda é responsável por executar a obra e, assim, garantir a qualidade da mesma.
Para avaliar a construtora, pesquise sobre sua reputação no mercado e procure saber com que tipo de tecnologia ela trabalha. Visite outros empreendimentos construídos pela empresa para observar a condição das edificações e questionar proprietários sobre a satisfação com os prazos de entrega e qualidade dos serviços. Não se esqueça também de ver se a construtora tem pendências na Justiça ou em órgãos de proteção ao consumidor.

3. Materiais de divulgação

Quando lançam um novo empreendimento, as incorporadoras elaboram uma serie de materiais para demonstrar o tipo de obra que será executada. Nessas situações, é comum que os projetos mais detalhados tenham maior interesse do público.
Se você gostou de alguma proposta divulgada na mídia, leve o material junto na hora de conversar com um representante da incorporadora. Pergunte se o projeto está de acordo com cada informação apresentada e aproveite o momento para tirar dúvidas sobre o empreendimento. Se precisar, solicite materiais gráficos extras para entender toda a proposta.

4. Detalhes da maquete

A maquete física é um dos elementos mais atraentes em um estande de venda de imóveis. Ao mostrar riqueza de cores e objetos detalhados, é normal que o modelo passe uma imagem de perfeição ao observador. Nesse momento, tome muito cuidado para não se enganar com a representação externa desse material.
Além de focar em aspectos ornamentais da maquete, é importante observar sua posição em relação às coordenadas para entender o percurso do sol nas unidades residenciais. Para ter uma ideia, os apartamentos voltados ao sul recebem menos luz solar, enquanto que os de leste e oeste recebem sol de manhã e à tarde, respectivamente. Por fim, o lado norte oferece boa iluminação natural o dia todo, o que o torna preferido por muitos.

5. Provas materiais

Ninguém quer pensar em problemas na hora de negociar um bem tão importante quanto um imóvel, certo? Mesmo assim, todo cuidado vale a pena para garantir que os acordos do contrato realmente saiam do papel. Assim, para fins de precaução, guarde todo e qualquer material oferecido pela incorporadora e/ou construtora do empreendimento.
Dê prioridade aos recursos de divulgação e que remetem ao projeto dos apartamentos, como peças de publicidade, folhetos, vídeos, modelagens eletrônicas e anúncios em jornal. No futuro, todos poderão servir como base para comparação entre o que foi prometido e o que foi entregue pela empresa. Além disso, um bom conjunto de materiais para consulta se transforma em prova poderosa durante uma possível ação judicial.

6. Documentos do empreendimento

Antes de comercializar um imóvel na planta em construção, as incorporadoras precisam registrar uma infinidade de documentos. Sem eles, a venda se torna irregular e, consequentemente, deixa o comprador sujeito à aplicação de golpes e fraudes. Por este motivo, nunca feche negócio sem antes ter acesso a toda documentação relacionada ao empreendimento que será construído.
De início, solicite à incorporadora uma cópia do memorial de incorporação da obra. Nele deverão constar registros detalhados de tudo o que será construído, os materiais e equipamentos que serão utilizados, bem como o nome dos responsáveis pelo empreendimento. Outros documentos deverão atestar a propriedade do terreno, o cálculo preciso da área do imóvel e o projeto de construção já aprovado pela Prefeitura.

7. Local e entorno da obra

Não é porque decidiu comprar um apartamento na planta que você precisa ignorar o local e entorno da obra. Assim, mesmo que a incorporadora tenha divulgado informações importantes sobre a região do empreendimento, uma visita até lá pode ser fundamental para obter outros dados, como perfil da vizinhança, movimento, ruídos, entre outros.
Se tiver adquirindo um imóvel com o cônjuge, marque um horário de visita que possibilite aos dois estarem no local. Nesse momento, observe a condição da infraestrutura do bairro, qualidade das vias, acessibilidade e topografia do terreno. Estar próximo da obra também permitirá compreender melhor a incidência de luz e ventos no lote, complementando assim a percepção obtida com a maquete do projeto.

8. Registro das ações

Durante um processo de compra de imóvel, qualquer economia é bem recebida desde que não esteja relacionada ao cartório. Isso porque somente documentos devidamente registrados podem ser reconhecidos por lei. Em outras palavras, ter o registro da escritura é a única forma de atestar que o bem pertence ao indivíduo que pagou por ele.
Mesmo assim, muita gente ignora a oficialização das ações de compra para não arcar com custos extras. Sem essa garantia, fica fácil ser enganado por uma incorporadora mal intencionada, que pode abusar da falta de provas para vender o mesmo imóvel a outras pessoas. Para evitar problemas, não adie seus registros e considere que uma pequena economia inicial pode custar caro no futuro.

9. Detalhes do contrato

Mais do que um direito, ler todo o contrato é um macete de todo comprador preocupado em garantir uma negociação tranquila. Nesse documento, você encontrará todas as informações necessárias para entendimento do processo de compra e venda, e passará a concordar com as mesmas a partir da assinatura.
Sendo assim, dedique tempo suficiente para ler com cuidado cada página até o final. Por mais que você acredite que entendeu tudo, sempre haverá algum dado a ser questionado e explicado pelo vendedor. Com uma avaliação detalhada, você também evita aceitar cláusulas abusivas e garante prazo suficiente para modificar ou negociar propostas do contrato.

10. Condições do seguro

O seguro contratado em um processo de compra e venda de imóvel deve servir de garantia para ambas as partes. Ou seja, ele existe tanto para proteger a administradora da inadimplência do comprador quanto o próprio comprador de possíveis irregularidades da administradora. Então, qual o problema?
Infelizmente, alguns contratos registram apenas a incorporadora como beneficiária do seguro. Nesse caso, a indenização por atraso de entrega ou desistência da obra acaba sendo custeada apenas pelo comprador. Para evitar problemas desse tipo, verifique se o seu nome consta na cláusula que determina o beneficiário do contrato. Se ele não tiver lá, certifique-se de que você também será beneficiário antes de fechar negócio.

11. Custos extras

Ao comprar um apartamento na planta, não se confunda com a ideia de que os custos ficarão limitados ao valor do bem. No futuro, cabe ao comprador também custear algumas taxas com Escritura Pública, Registro de Imóveis e imposto (ITBI). Para quem vai financiar o imóvel após as entrega das chaves, é preciso também considerar os custos mantidos com a correção do INCC.
Tome cuidado com a cobrança de valores considerados abusivos, como é o caso das taxas de assistência jurídica e de corretagem; afinal, ambas devem ser custeadas por quem contratou o advogado ou corretor. Se tiver dúvidas sobre a legalidade de alguma cobrança, conte com seu próprio advogado para orientá-lo e auxiliá-lo durante o processo.
Por fim, tenha sempre em mente que outros custos vão surgir com a compra de mobília e eletrodomésticos novos, serviço de mudança, instalações gerais e decoração do novo lar. Para evitar imprevistos, faça um planejamento financeiro o quanto antes e reserve um orçamento próprio para eventuais despesas.
Aliando o hábito da economia com os cuidados aqui listados, você já pode se preparar para comprar um apartamento na planta com mais segurança e garantir a satisfação de toda a família.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Vale a pena comprar um imóvel à vista?


 

Apesar de a compra de um imóvel permear o sonho da maioria dos brasileiros, esta não é uma tarefa fácil, já que representa um investimento alto, principalmente para quem quer comprar à vista. E a escolha de como será feito o pagamento é sempre parte importante do processo. É fundamental analisar as opções para entender o que vai caber no orçamento e o que vai comprometer menos as finanças da família.

O financiamento costuma ser uma possibilidade viável, mas, ainda que os juros para o crédito imobiliário tenha caído, eles representam uma quantia que pesa no bolso. Porém será que vale a pena juntar dinheiro para pagar um imóvel à vista?
Não há dúvidas que a opção de pagar à vista é sempre a melhor e uma das principais vantagens para quem paga um imóvel à vista é que ele acaba tendo o preço final mais barato.
“A pessoa, às vezes, prefere juntar o dinheiro para comprar à vista porque ela tem condições de pechinchar e conseguir descontos. Acho que ela pode fazer um cálculo médio aproximado de 5% de desconto no valor total do imóvel”, explica José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP).


Apesar deste ser o cenário ideal, nem sempre o pagamento à vista é possível de ser alcançado. O primeiro ponto é que para juntar dinheiro para comprar um imóvel à vista provavelmente vai levar muitos anos. E se a família vive de aluguel é um complicador porque vai precisar não apenas separar o valor mensal para juntar, mas também somar a isso o dinheiro pago mensalmente para o aluguel.
“Existem pessoas que não têm condições de juntar porque ou elas pagam o aluguel ou juntam. Elas não conseguem fazer os dois ao mesmo tempo, não cabe no orçamento“, afirma José Augusto Viana Neto.

Outra questão que precisa ser levada em consideração é a disciplina necessária porque para chegar ao montante total, vai ser preciso separar o dinheiro mensalmente e ter a capacidade de não mexer nele por nenhum motivo. Por isso, é importante fazer as contas para ver o que é possível separar do orçamento sem apertar as finanças: fazer os cálculos dos gastos médios mensais somados aos extras, como lazer, para identificar quanto sobra.
Além disso, o mercado imobiliário flutua bastante de acordo com a situação econômica e pode acontecer de a pessoa se programar para comprar um imóvel e ele ir se valorizando ao longo dos anos, exigindo mais tempo de poupança.
Por isso, muitas vezes a solução é uma mistura entre poupar e financiar. Para conseguir um financiamento imobiliário através do Sistema Financeiro de Habitação, é necessário dar uma entrada. Portanto, se não é possível quitar o imóvel à vista, o ideal é juntar o máximo possível para dar de entrada porque, quanto maior for esse valor inicial, menor será o financiamento e, consequentemente, as taxas de juros.
Por outro lado, a vantagem do financiamento é que ele vai possibilitar o uso do saldo do FGTS e também que tenha o imóvel de imediato. “A pessoa para de pagar o aluguel, que é um dinheiro gasto, mas que nunca mais volta. Mesmo que se pague juros no financiamento e que não são baixos, já que partem de 8%, acaba compensando porque já garante o imóvel, já o aluguel é um investimento que não capitaliza”, ressalta o presidente do Creci-SP.

O home office continua a agradar? Veja com Sandra Ramos:

   Passados vinte meses desde o início da pandemia, algumas pessoas nem mais se recordam de como eram suas rotinas com o trabalho presencial...