segunda-feira, 31 de maio de 2021

Quais as diferenças entre Incorporadora, imobiliária e construtora? Veja com a Sandra Ramos:

 

Saber a diferença entre as três e a função de cada uma pode munir o consumidor de informações importantes, caso ele venha a ter algum problema durante o processo e precise resolver.

A incorporadora é a empresa que desenvolve o empreendimento imobiliário. Ela é responsável pela parte burocrática no processo de pegar um terreno que não tem nada e transformá-lo em uma edificação.
“Para tudo acontecer, é preciso ter um terreno a ser transformado e, no cartório de imóveis, uma matrícula em várias, na quantidade de apartamentos que o empreendimento terá”, explica Thiago Melo, vice-presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE).


“O anúncio de venda de um empreendimento só pode acontecer quando feito o registro no memorial de incorporação, momento em que é dada a entrada no cartório de imóveis informando que aquele terreno não será mais uma matrícula única e será a quantidade de apartamentos que ele terá”, complementa.
Segundo Manoel da Silva Maia, presidente do Conselho Regional de Corretores do Rio de Janeiro (Creci-RJ), a incorporadora é quem tem um terreno e se propõe a construir ou, em outro caso, vender o projeto para outra empresa. E é aí que entra o papel da construtora.
“A finalidade da construtora é a de construir dentro do que o incorporador aprovou”, afirma. Ela vai ser contratada pela incorporadora para fazer a obra que foi registrada no memorial.
Portanto, as funções da incorporadora e da construtora são diferentes. “A primeira é mais voltada para a venda, legalização e a parte burocrática, enquanto a segunda para a engenharia, obra e redução de custos na construção“, detalha Thiago Melo.
No entanto, nada impede que uma única empresa seja incorporadora e construtora ao mesmo tempo. “Ela pode ter o terreno e ela mesma construir o empreendimento”, reforça Manoel da Silva Maia.
Independente de a empresa ter uma ou as duas funções, o cliente sempre vai tratar diretamente com a incorporadora. “Foi ela que vendeu para o consumidor. Se a incorporadora contratou outra empresa para construir ou não, para o cliente não importa, ela tem que entregar o que está no contrato do empreendimento”, ressalta o vice-presidente da Ademi-PE.
Já a imobiliária, por sua vez, tem como finalidade prestar serviços aos seus clientes no tocante de vender ou administrar os imóveis. “É uma empresa responsável pela intermediação. Os corretores são treinados para fazer a venda do empreendimento e ganhar comissão em cima disso”, diz Thiago Melo.
Ele ainda chama a atenção para o fato de que o mercado imobiliário é um dos poucos setores que terceirizam a parte da comercialização dos produtos. “Trata-se de um setor grande que terceirizou a parte comercial. Mas a incorporadora é quem conhece melhor o seu produto e está habilitado para vender”, afirma.
Por conta disso, hoje em dia é mais frequente acontecer de a incorporadora ter uma equipe própria de vendas. “Muitas vezes, os parceiros também podem vender, mas a incorporadora tem uma equipe própria mais focada no produto e isso tem acontecido cada vez com mais frequência”, conclui.
Fonte: Zap imóveis

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Veja com a Sandra Ramos 5 tendências do mercado imobiliário:

                               




1. Com o mercado em alta, mais agressivo e líquido, a permuta deixou de ser a queridinha das incorporadoras, que preferem pagar em dinheiro pelos terrenos, pois acreditam na valorização futura dos imóveis.

2. As garantias também estão com os preços elevados – todos os envolvidos em seguros e garantias imobiliárias aumentaram taxas para recompor perdas/indenizações passadas. A alta das garantias pode afetar a rentabilidade de um projeto imobiliário em até cinco pontos percentuais.

3. Investidores menores têm procurado incorporadoras de pequeno e médio porte, operando diretamente em projetos.

4. Levantado a discussão a respeito da inadequação dos índices de correção nas negociações. Para evitar uma crise generalizada, os contratos passam a contar com uma cláusula que substitui o índice de reajuste de maneira a favorecer o equilíbrio do negócio, ou seja, a adoção de uma taxa pré-fixada.

5. O metro quadrado subiu quase 40% em algumas regiões. Um imóvel localizado nos bairros mais nobres de São Paulo que antes era negociado a R$ 13 mil, hoje custa R$ 18 mil por m².

Todo esse cenário foi catalisado por uma excessiva oferta de crédito imobiliário jamais vista na história brasileira, com taxas de juros baixíssimas. A cadeia produtiva de maneira geral se beneficiou, pois incorporadores compraram mais terrenos, lançaram mais empreendimentos, construtores aceleraram suas obras e as imobiliárias alcançaram patamares de vendas de imóveis de épocas áureas”, conclui Cassia.

Fonte: Imóveis Estadão 

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Coronavírus e Condomínio: o que deve ser feito durante a pandemia?

 

Vivemos em uma democracia e dentro dos condomínios isso também não muda? É preciso seguir as normas e os cuidados para que todos possam viver em harmonia. Mas aí, aparece um importante questionamento:

coronavírus e condomínio, o que deve ser feito durante essa pandemia?

Para você saber, estava em tramitação o Projeto de Lei 1.179/20 que foi aprovado no dia 03 de abril, dando total liberdade aos síndicos para proibir a utilização de todas as áreas comuns do prédio – em prol do isolamento social, devido a COVID-19. Esse documento, ainda afirma que é válido aplicar multas e realizar assembleias extraordinárias de forma online.

Então o meu síndico pode fechar todas as áreas comuns?

Em tese e por lei sim, mas a melhor forma para que tudo ocorra sem constrangimento é através do diálogo. É importante síndicos e moradores criarem uma forma de diálogo simples e saudável. Afirmamos que isso é uma posição de momento e que, em breve, tudo tende a voltar ao normal.
Neste momento, serviços não essenciais devem ser cancelados, para a segurança de todos. Mas, é claro, que serviços de urgência, principalmente reparos elétricos e hidráulicos devem ser mantidos e executados com o máximo de segurança, respeitando as recomendações do Ministério da Saúde.

Por que a lei 1.179/20 foi criada?

Para garantir mais segurança dentro do condomínio! Com o fechamento da maioria dos comércios e a liberação dos trabalhadores por parte de algumas empresas, várias pessoas adotaram o isolamento social em suas casas, entretanto em condomínios muito grandes, as áreas comuns, que estão sujeitas à aglomeração, ainda vêm sido utilizadas pelos moradores.
“As pessoas devem entender que não estamos em um período de férias, como muitos pensam”, comenta a Dra. Sabrina Ruiadvogada em direito tributário e imobiliário.
Por isso, conforme a lei dita, o síndico tem o poder de fechar, por exemplo, piscina, churrasqueira, academia, quadra de esporte, salão de festas e salão de jogos, bem como instruir aos moradores o revezamento nos elevadores, para que as pessoas que não são da mesma família subam em elevadores diferentes ou um de cada vez.
“Se antes havia dúvidas sobre a legitimidade do síndico, frente ao direito de propriedade dos próprios condôminos de poderem utilizar essas áreas comuns, agora este poder, que já existia, veio a ser corroborado através deste Projeto de Lei”, afirma a Doutora.
Além de fechar as áreas sociais, o síndico também pode vetar a entrada de pessoas que prestam outros serviços, como, entregadores de Delivery, encanadores e pedreiros.
Diante do descumprimento dessas normas o síndico poderá notificar e aplicar multas aos moradores, e é recomendável que os próprios moradores denunciem as pessoas que transgredirem as normas impostas.
Em virtude a isso, os síndicos deverão realizar as assembleias também via online, por videoconferência ou até WhatsApp, para evitar qualquer tipo de aglomeração. Todas as regras deverão ser discutidas abertamente com os condôminos, em justificativa de avaliar o que melhor pode ser feito pelo síndico para/com o condomínio neste momento.
“É muito importante que os moradores obedeçam às normas que forem instruídas perante assembleia, para ajudar na contenção da doença”, finaliza.
Fonte: zap Imóveis


terça-feira, 25 de maio de 2021

Por que os imóveis residenciais desvalorizam? Veja com a Sandra Ramos as causas e consequências:

 


Processo natural, depreciação leva em conta fatores internos, externos e de mercado.


Os imóveis residenciais costumam passar por um processo de desvalorização ao longo do tempo, como qualquer outro bem. Porém, muitos fatores vão determinar o nível de desvalorização, sendo que a construção, em si, é só um deles. Reformas ou a falta delas, vizinhança e até situação de mercado podem puxar o preço para baixo ou segurá-lo em um bom patamar.
O engenheiro Luiz Borges, proprietário da Construtora Santa Rosa, diz que a depreciação é um processo natural, mas não inevitável. Existem maneiras de frear a desvalorização. “As principais causas são a falta de manutenção básica, acessibilidade, segurança, poucas vagas de garagem e documentação incompleta”, pontua.

Para a designer de interiores Fabiana Visacro, o número de quartos, tempo de uso, falta de opções de lazer, elevador e localização influenciam nessa questão. “São inúmeros fatores, depende também da demanda e do desejo de comprar das pessoas naquele momento”.
Já para o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Santa Catarina (Creci-SC), Antônio Moser, a principal causa para desvalorização dos imóveis residenciais é o excesso de ofertas no mercado imobiliário.
Atenção ao comprar
Antes da compra, para evitar surpresas com desvalorização acentuada de um imóvel, Fabiana Visacro orienta as pessoas a se atentarem se o condomínio tem dinheiro em caixa para arcar com possíveis interferências necessárias no prédio.
“Além disso, a pessoa precisa avaliar se houve modernização da parte elétrica e hidráulica do apartamento, que é sempre importante. Outra coisa a se avaliar é o andar do prédio: se não tem elevador, é interessante dar prioridade aos andares inferiores porque aumenta a liquidez caso precise vender”.
Para Luiz Borges, no primeiro momento, o comprador deve se atentar aos itens básicos do imóvel. “Por exemplo, a documentação legal, como registros e escrituras”.
Valorizar o local
Caso a pessoa compre um imóvel que esteja desvalorizado, o ideal é que sejam feitas, por meio de um arquiteto ou designer de interior, obras de reforma e adequação, “fazendo com que o mesmo agregue mais valor de mercado”, diz o engenheiro.
A designer acha que pequenas intervenções podem ajudar a elevar o preço. “Restaurar pisos com tinta, por exemplo. No caso dos banheiros e cozinhas que têm revestimentos mais antigos, pode trabalhar num estilo vintage com o contemporâneo”.

Fonte: Zap Imóveis


segunda-feira, 24 de maio de 2021

Veja com a Sandra Ramos o que fazer para não cair em golpes na hora de comprar um imóvel:

Realizar o sonho da casa própria é o desejo da maioria dos brasileiros. Mas não é nada fácil de alcançar. Ele envolve um aporte financeiro alto, que costuma comprometer o orçamento por muitos anos, e, além disso, tem muita burocracia envolvida. Porém, comprar um apartamento ou uma casa não é uma missão impossível.

No entanto, além de vencer todas as dificuldades, é preciso também ter muita atenção para não cair em uma cilada. São muitos os golpes aplicados na hora de comprar um imóvel e é preciso tomar bastante cuidado para não virar uma vítima deles. Fique atento para evitar que o sonho se torne um pesadelo.

Se a negociação for ser feita através de um corretor ou de uma imobiliária, o primeiro passo é verificar se eles estão realmente habilitados para intermediar a negociação de forma segura.
“É importante ser assessorado por um corretor de confiança porque um leigo não vai estar apto para fazer o processo. Verifique se o corretor é credenciado através do site do Creci. Assim, é garantido que ele vai ter a instrução acadêmica necessária e ter a conduta guiada pelo código de ética”, sugere José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP).
Outro detalhe que pode parecer inofensivo, mas que se torna importante no processo da compra de um imóvel é o tempo que se leva para concluir a aquisição. E esse período é essencial para que tudo corra da melhor forma e que a compra seja finalizada com sucesso. O comprador precisa estar atento que não é algo que acontece de uma hora para outra.
“A compra de um imóvel requer um tempo para a negociação e a documentação. Quando um vendedor está com pressa, fique atento. A ansiedade para vender pode ser sinal de coisa errada”, ressalta o advogado Rodrigo Karpat, especialista em direito imobiliário.
Para não cair em um golpe, é preciso ter a certeza que o imóvel está no nome de quem está vendendo. “É fundamental ir no Cartório de Registros de Imóveis para ter uma certidão para verificar quem é o real proprietário”, explica José Augusto Viana Neto.
Este documento também vai informar se dívidas, penhora ou disputa judicial em relação ao bem. Com as informações em mãos, é possível comparar as que foram repassadas pelo vendedor. É importante ainda avaliar se há débitos em aberto com o município ou com o condomínio. A certidão de débitos municipais vai informar se há dívidas com o IPTU.
“Também é importante pedir uma declaração do síndico informando que a unidade está quite com as obrigações perante o condomínio“, acrescenta o presidente do Creci-SP.
Mais um passo importante durante o processo de compra é a necessidade de verificar a saúde financeira de quem está vendendo o imóvel. “Quando vai realizar uma aquisição, é importante que se faça uma pesquisa de como estão as finanças de quem está vendendo porque um problema que a pessoa tenha pode acabar recaindo em quem está comprando“, conta Rodrigo Karpat.
Esta etapa deve se estender em ocasiões específicas para um maior detalhamento de dados. “Se o proprietário do imóvel tem um cônjuge, é preciso tirar as certidões dele também. E se o dono for pessoa jurídica, é preciso ter as certidões de débitos federais e as mesmas certidões dos sócios da empresa“, detalha José Augusto Viana Neto.
Antes de fechar negócio, não deixe de visitar o imóvel para saber se ele existe e se a localização está correta. Se possível, converse com vizinhos para ter conhecimento da história do lugar. Se já houve alguma tentativa de golpe antes, provavelmente as pessoas que moram perto vão ter algum conhecimento.
Além disso, se o vendedor não for o proprietário, atenção à procuração. É bom ir ao cartório em que foi registrada para verificar a veracidade e se não foi revogada. Por último, fique atento a valores que estão abaixo do mercado, nem sempre a economia traz vantagens.

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Vale a pena comprar um imóvel à vista? Descubra com a Sandra Ramos:

 


Muito se fala sobre a aquisição de um imóvel à vista ser benéfica e vantajosa. Porém, há algumas desvantagens que precisam ser consideradas nesse momento. Veja algumas delas, a seguir:

  • perda da oportunidade de investir o valor em outros fundos de aplicações;
  • aposta de todo o montante em um mesmo lugar;
  • necessidade de usar todo o capital necessário — enquanto, no financiamento, é possível utilizar alternativas, como o uso do FGTS.


Quais são as facilidades do investimento?

Já foi o tempo em que era complicado financiar um imóvel, com entradas exorbitantes, demora na liberação e mínimas possibilidades de alternativas para a compra.

Atualmente, há diversas facilidades, tais como:


  • não há necessidade de entrada, para os casos de financiamento junto à construtora ou em algumas modalidades do Minha Casa Minha Vida;
  • dá para usar o FGTS para realizar o financiamento;
  • pode parcelar de forma que não pese no bolso;
  • é possível encontrar as melhores taxas.

Como investir o capital que seria utilizado para a compra do imóvel?

Mas, se você não vai utilizar o capital para a compra do imóvel, o que pode fazer? A opção é investir esse dinheiro para conseguir potencializar os seus ganhos. Vamos mostrar algumas possibilidades, a seguir.


Compre mais de um imóvel

Você pode utilizar parte do valor para dar entrada em mais de um financiamento e adquirir mais de um imóvel ao mesmo tempo. Com isso, é possível disponibilizá-lo para locação e garantir uma renda extra, que pode ser utilizada para abater o financiamento realizado.


Invista em renda fixa ou variável

É possível, também, aplicar o seu capital em fundos de investimento de renda fixa ou variável, com um percentual de rendimento maior do que os juros aplicados no financiamento. Sendo assim, você terá ganhos sobressalentes ao valor da parcela, e isso poderá ser utilizado posteriormente a seu favor.


Antecipe as parcelas

Você pode optar, também, por utilizar o valor guardado para antecipar parcelas do seu financiamento, o que diminui o montante total a ser pago, bem como reduz uma parte dos juros cobrados sobre o financiamento. Quando feito de forma estratégica, pode ser vantajoso em conjunto com a dica anterior.

Agora, você já sabe como comprar imóvel. Alinhando todas as dicas que citamos neste texto, você consegue ter um uso estratégico do seu capital e, assim, aumentar o seu patrimônio de forma a obter mais vantagens.


Fonte: Predial Imobiliária 

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Conheça com a Sandra Ramos o selo LEED, certificação que atesta empreendimentos imobiliários sustentáveis:

  


Para garantir que as construções realmente respeitem o meio ambiente, foram criados diversas metodologias e também formas de certificar que há vantagens econômicas, ambientais ou sociais. Um imóvel certificado, por exemplo, tende a gastar menos energia e água por implantarem sistemas mais eficientes e, com isso, ter valores mais baixos nas contas de água e energia elétrica.
Entre as principais certificações está a LEED – Leadership in Energy and Environmental Design (Liderança em Energia e Design Ambiental). É um selo internacional que avalia o desempenho das edificações nas seguintes categorias: localização e como se relaciona com o entorno; uso eficiente da água, eficiência energética e produção de energia renovável, qualidade interna do ar, materiais e recursos e inovação.
Essa certificação é gerida pela Green Building Council (GBC), entidade sediada nos Estados Unidos, mas atuante em todo o mundo. “Os consumidores sentem-se atraídos em escolher marcas e estabelecimentos alinhados com questões de sustentabilidade“, afirma Felipe Faria, CEO da GBC Brasil.
Segundo ele, todos os lançamentos foram certificados ou estão em processo de certificação LEED em determinados segmentos, como o de edificações corporativas. A sustentabilidade está entre os objetivos das empresas, seja em sua produção ou no escritório, e é um diferencial competitivo no mercado imobiliário comercial

Carlos Borges, vice-presidente de Tecnologia e Sustentabilidade do Secovi-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais e Residenciais de São Paulo), acredita que há um processo natural de amadurecimento da sociedade em busca dessas edificações ambientalmente eficazes. “Os clientes gostam, valorizam, mas ainda não procuram especificamente isso”, afirma Borges.
Borges lembra que o investimento nesse tipo de construção encarece os apartamentos. “Quem investe é incorporador, o construtor. E quem tem o ganho na economia a longo prazo é o consumidor. É importante que se valorize isso”, explica o vice-presidente de Tecnologia e Sustentabilidade do Secovi-SP.
Carlos Borges, vice-presidente de Tecnologia e Sustentabilidade do Secovi-SP, acredita que há um processo natural de amadurecimento da sociedade em busca dessas edificações ambientalmente eficazes. “Os clientes gostam, valorizam, mas ainda não procuram especificamente isso”.
Borges lembra que o investimento nesse tipo de construção encarece os apartamentos. “Quem investe é incorporador, o construtor. E quem tem o ganho na economia a longo prazo é o consumidor. É importante que se valorize isso”.
O selo LEED
Há alguns pré-requisitos que o empreendedor precisa cumprir para prosseguir com a certificação e cerca de 70 recomendações técnicas. Conforme são cumpridas, o empreendimento pontua até atingir um nível de certificação: básico, prata, ouro e platina.
“No Brasil, este movimento está muito forte no mercado imobiliário, sendo que o país é o quarto no ranking mundial, com mais de 1.350 projetos registrados e mais de 530 empreendimentos certificados”, detalha o CEO da GBC Brasil.
De acordo com o Faria, um empreendimento sustentável é a melhor opção de negócio. “A média de acréscimo de custo de construção dos mais de 500 projetos certificados no Brasil foi de 0% a 6%. Porém, considerando que 15% dos custos de uma edificação são de construção e 85% de operação, invariavelmente o retorno é no curto prazo”.
“No Brasil, este movimento está muito forte no mercado imobiliário, sendo que o país é o quarto no ranking mundial, com mais de 1.350 projetos registrados e mais de 530 empreendimentos certificados”, detalha Felipe Faria.
De acordo com o CEO da GBC Brasil, um empreendimento sustentável é a melhor opção de negócio. “A média de acréscimo de custo de construção dos mais de 500 projetos certificados no Brasil foi de 0% a 6%. Porém, considerando que 15% dos custos de uma edificação são de construção e 85% de operação, invariavelmente o retorno é no curto prazo”.
Importância
Para Juliana Rangel, especializada em arquitetura sustentável e sócia fundadora do SustentArqui, a construção civil é um dos setores que mais impacta o meio ambiente e empreendimentos sustentáveis serão cada vez mais exigidos por lei e pelos clientes finais.
“É importante para os empreendimentos que queiram ter um diferencial e atender essa demanda crescente. Por meio da certificação é possível demonstrar que soluções sustentáveis foram adotadas corretamente”.
O vice-presidente de Tecnologia e Sustentabilidade do Secovi-SP acredita em benefícios para todos. “Para o empreendedor, é uma marca de preocupação, tem o aspecto de imagem, de reputação. Por outro lado, tem a questão econômica e técnica: menor consumo com água, energia, operação e manutenção. A vida útil é maior”.



 

terça-feira, 18 de maio de 2021

Chegou a hora de vender seu imóvel? Conheça as dicas da Sandra Ramos:

 

1 – Mais otimismo 
Parece algo abstrato, mas o otimismo gera mais negócios. Isso acontece quando os principais setores da economia acreditam no momento e investem. Uma coisa puxa a outra. As pessoas se sentem mais seguras em fazer grandes investimentos, como comprar uma casa ou apartamento. Por isso, chegou a hora de vender seu imóvel. 
2 – Juros baixos 
Os atuais juros baixos motivam e ampliam a tomada de empréstimos bancários. Ou seja, as pessoas conseguem o dinheiro necessário para comprar um imóvel, explica o professor da Faculdade de Economia Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo (USP), Luciano Nakabashi.

3 – Menor estoque 
Segundo levantamento feito pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) e divulgado pelo Secovi-SP, em 2019 São Paulo explodiu em lançamentos de empreendimentos novos: 55,5 mil unidades residenciais, 49,6% a mais que 2018. Porém, foram vendidas 44,7 mil, número 49,5% superior que o ano anterior. 
Isso quer dizer que, mesmo em capitais como São Paulo, onde a quantidade de lançamentos costuma se destacar no Brasil, houve diminuição dos estoques. Como a construção civil necessita de tempo para lançar novos empreendimentos, quem já tem o imóvel para a venda fica com mais chances de achar um comprador.  

4- Valorização 
Não chegou a hora de vender seu imóvel, somente. O momento é ideal para uma maior lucratividade. Com o reaquecimento do mercado, os imóveis vêm registrando crescimento nos preços desde o ano passado. 
Análise feita FipeZap, que acompanha o comportamento do preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades, apresentou como resultado alta nominal de 0,31no primeiro bimestre de 2020. 
5- Tecnologia imobiliária 
As imobiliárias hoje usam sistemas tecnológicos que otimizam a comercialização do imóvel. O cruzamento de dados é capaz de encontrar clientes interessados naquele tipo de produto, o que facilita a venda. 
Assim, só vai visitar o local aquela pessoa que realmente pode se tornar um eventual comprador. Sem perda de tempo.  
6- Anúncios atrativos 
Se você quiser vendar por conta própria, pode usar os portais e aplicativos especializados em anúncios, como o ZAP Imóveis. Eles evoluíram muito e possibilitam um melhor detalhamento do seu imóvel, além de imagens com mais qualidade. Basta acessar e seguir as instruções para colocar seu anúncio.  
Há opções com fotos, vídeos e até tour virtual dos imóveis. Não esqueça de informações sobre localização, metragem, preço, custos de condomínio e IPTU. Indicar o que há por perto, como comércios e transporte coletivo é importante. 
7- Venda rápida 
Coloque um imóvel à venda e em poucos minutos receba uma oferta de compra. É o que prometem as ibuyers, empresas que usam tecnologia para avaliar moradias, pela internet, e oferecer valores.  Geralmente compram à vista, reformam e revendem imóveis de forma muito rápida. Usam algoritmos para a avaliação das propriedades e identificação de oportunidades. 

Fonte: ZAP Imóveis


O home office continua a agradar? Veja com Sandra Ramos:

   Passados vinte meses desde o início da pandemia, algumas pessoas nem mais se recordam de como eram suas rotinas com o trabalho presencial...