Procurando Imóveis?

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domingo, 31 de outubro de 2021

Veja com a Sandra Ramos, Como pode haver tanto prédio sendo construído em São Paulo na pandemia?

 

A cidade de São Paulo está cheia de prédios residenciais sendo construídos, bem no meio da crise da pandemia. O número de lançamentos de apartamentos na planta mais do que dobrou: foram lançadas 41.797 unidades de janeiro a agosto deste ano, 106,5% de alta em relação ao mesmo período do ano passado (20.238). Em comparação com 2019, antes da pandemia, os números também são expressivos: a alta foi de 49% no mesmo intervalo. Os dados são do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

Como isso é possível? Segundo especialistas ouvidos pelo UOL, parte das obras foi projetada antes da pandemia, fruto ainda das diretrizes da Lei de Zoneamento, aprovada em 2016. Mas eles também dizem que novos projetos se iniciaram durante a crise mesmo, e a queda forte da taxa de juros no ano passado fez com que o mercado continuasse aquecido.

Vendas saltaram 52% em São Paulo Além de aumento nos lançamentos, também houve alta nas vendas na cidade de São Paulo. Segundo o Secovi-SP (Sindicato da Habitação), de janeiro a agosto de 2021, foram vendidos 41.919 apartamentos, um salto de 52% sobre as vendas no mesmo período de 2020 (27.588). O mesmo fenômeno ocorre em outras partes do Brasil. Segundo dados da Cbic, com informações de 162 cidades em todo o país, o número de lançamentos no primeiro semestre deste ano foi de 100,2 mil apartamentos (57% a mais que os 63,7 mil apartamentos lançados no mesmo período de 2020).

As vendas no país, também no primeiro semestre, cresceram 46% em comparação com o mesmo intervalo do ano passado: foram 127,5 mil unidades vendidas agora, contra 87,3 mil vendas antes. Mudanças no zoneamento O professor Alberto Ajzental, coordenador do curso de Negócios Imobiliários da FGV (Fundação Getulio Vargas), explica que o produto imobiliário é de ciclo longo, girando em torno de cinco a seis anos. Logo, muitas das obras que se veem hoje pela cidade são anteriores à crise.

"O zoneamento foi aprovado em 2016, as empresas começaram a fazer projetos, entender as regras, comprar terreno, por volta de 2018. A aprovação dos projetos aconteceu mais ou menos em 2019, e as empresas começaram a construir em 2020. Então o que se enxerga agora é uma coisa que já tem dois, três anos de história", diz Ajzental. Ajzental afirma que a Lei de Zoneamento priorizou a construção de novos prédios próximos dos eixos de transporte público, como metrô e ônibus, e modelos de moradias mais compactas.


Obras mesmo na pandemia 

As obras que começaram antes da pandemia poderiam ter sido suspensas, mas não foi o que aconteceu, diz Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP. Segundo ele, o mercado não parou em 2020 nem neste ano. "O mercado cresceu significativamente, mesmo com a pandemia". Segundo Petrucci, que também preside a Comissão da Indústria Imobiliária da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), as obras que estão em final de construção se iniciaram em 2019, mas alguns projetos em execução começaram em 2020 e 2021.

Juros baixos ajudaram 

Para Luiz França, presidente da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), a partir de 2020, houve uma combinação de dois fatores que mantiveram o mercado imobiliário aquecido: juros baixos e desejo de mudança de endereço. "No ano passado, nós tínhamos uma taxa de juros muito baixa, no mundo todo, e a pandemia trouxe uma insatisfação das pessoas com os lugares em que elas moram, o que gerou uma demanda pessoal por imóveis com configurações diferentes. Essas duas coisas juntas geraram um movimento de compra muito forte", diz França. Ajzental, da FGV, concorda que o cenário jamais visto com a taxa de juros foi determinante para que as famílias buscassem novas opções de moradia, já que os os juros dos financiamentos também caíram com a Selic.

"Os juros, em um negócio que usa muito dinheiro por muito tempo, fazem muita diferença. A Selic a 2% fez o crédito imobiliário cair para 7,5% a 8% ao ano, que é baixíssimo", afirma Ajzental. Entre agosto de 2020 e março de 2021, a Selic ficou em 2%. Desde então, o Banco Central começou a elevar a taxa básica de juros do país, até o atual patamar de 6,25%.


Dificuldades ainda existem 

Petrucci observa que a vacinação tem ajudado o mercado imobiliário, do ponto de vista de confiança dos consumidores, mas ele entende que ainda existem alguns desafios no radar. É o caso do aumento da taxa de juros do financiamento imobiliário e essa persistência do aumento dos custos de construção.

Em setembro, o INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção - M) subiu 0,56%, repetindo a taxa do mês anterior. Desse modo, o índice medido pela FGV tem alta de 11,99% no ano e de 16,37% em 12 meses. Esse indicador acompanha a evolução dos preços de materiais, serviços e mão-de-obra mais relevantes para a construção civil. O presidente da Abrainc diz que o setor tem buscado otimizar os processos de construção, buscando técnicas mais econômicas, mas ele reconhece que a alta dos preços de materiais tem um impacto no imóvel, que pode variar conforme a fase da obra.

"Se eu estou lançando o imóvel hoje e o preço dos insumos sobe, não tem jeito, pode haver uma majoração de preço e isso pode impactar os novos lançamentos", diz França 


Quem compra? 

Embora não tenha um detalhamento dos compradores dos imóveis na cidade de São Paulo, França afirma que a maioria desses consumidores compra com o objetivo de morar. Segundo Petrucci, cerca de metade das vendas na capital paulista neste ano foi realizada por meio do programa Casa Verde e Amarela. No cenário nacional, o presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da Cbic diz que o programa responde por quase 75% das vendas.

Sobre a outra metade de compradores de imóveis em São Paulo, Petrucci estima que 10% podem ser de investidores, que estão comprando principalmente apartamentos compactos. Mas o mercado vai bem em todas em todas as faixas de preço. "Há venda média de 200 apartamentos por mês, cujo valor médio é de R$ 2,8 milhões. Seguramente, isso não é investidor. São pessoas que estão procurando um imóvel maior ou estão saindo de uma casa de 300 m² a 400 m², para ir para um apartamento de 200 m²", diz Petrucci.


Fonte: UOL

às outubro 31, 2021 Nenhum comentário:
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quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Como se preparar para sair do aluguel e comprar a casa própria, veja com a Sandra Ramos

 


Quem nunca pensou em sair do aluguel e comprar a casa própria? A ideia de ser dono do imóvel oferece a vantagem de poder fazer grandes reformas e deixar o ambiente com o estilo e gosto do proprietário. E esse é o desejo de 18% dos locatários brasileiros, o equivalente a 13,3 milhões de pessoas, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) de 2019, sendo a maioria nas regiões sudeste, com 20,8%, e centro-oeste, com 23%. Mesmo para interessados em adquirir o imóvel próprio à vista, é necessário um preparo prévio para gastos futuros com reparos e mudança, mas para quem precisa financiar, o planejamento precisa ser ainda maior. 
Para Eduardo Muszkat, fundador da Kzas Krédito e head de crédito para incorporadoras, a saída do aluguel para a compra de um imóvel próprio é, sim, um grande passo e não é simples. Sair do aluguel não é apenas uma troca de dívidas: muitas vezes, um financiamento pode ser quase o dobro do valor gasto pelo locador. “Se considerarmos que o comprador vai adquirir um imóvel no mesmo valor que paga aluguel, 500 mil reais, para financiar, ele já precisa de no mínimo 100 mil reais para entrada – referente a 20% do valor do imóvel para financiamento”, diz.

Confira a diferença entre aluguel e financiamento de um imóvel de mesmo valor:
Um apartamento que custa 500 mil reais tem um custo médio para locação em torno de 0,5% praticado pelo mercado, ou seja, 2.500,00 reais. Se pensarmos neste mesmo apartamento para compra, o interessado vai precisar de uma entrada de 20%  – R$100.000,00 – e financiar os 400 mil restantes. 
Se o financiamento for de 360 meses e considerando uma taxa de 0,9% ao mês sobre os quatrocentos mil reais, será pago na primeira parcela R$3.600,00 reais de juros + R$1.111,00 mensalmente dentro do plano de amortização. No total, o valor pago na primeira parcela do financiamento será de R$4.611,00 contra 2.500,00 reais pago no aluguel. “Existe a diferença, o locatário paga o aluguel e perde esse valor. No financiamento, o comprador paga um pouco menos que o dobro do aluguel, mas é uma poupança forçada, não é um gasto que não volta, é um investimento”, explica Eduardo.
Caso o interessado em comprar um imóvel, queira pagar um valor de financiamento próximo do custo com o aluguel, o ideal será buscar algo mais barato, avaliado em quase metade do valor da casa ou apartamento atual. A estratégia pode ser morar em um imóvel menor, mas que dá mais liberdade de fazer mudanças e reformas e possibilita a venda no futuro, para fazer o upgrade e conquistar a casa própria ideal. Uma dica importante do Eduardo para quem quer comprar o imóvel é reservar, em média, 10% do valor total para custos necessários. “Mudança, reforma do piso, pintura das paredes, parte de mobília (marcenaria). Se for na planta, geralmente se usa o material básico, piso frio, o aquecedor a gás, vidros da varanda, entre outros gastos.”

Manter o aluguel e investir a longo prazo ou entrar no financiamento?
Antes de cravar o que é melhor, é importante analisar o perfil da pessoa e o índice de mobilidade/permanência em um determinado local. Outro ponto é o momento de vida. No caso dos mais jovens que acabaram de sair de casa e ainda não tem ideia de onde vão morar, para quem ainda não tem família e filhos, talvez a mobilidade seja mais importante nesse momento do que um grande investimento. O aluguel pode ser o ideal, contando ainda que nessa fase pode haver instabilidade financeira no começo da vida somado ao custo-benefício. 
Para Eduardo, “comprar uma casa é muito mais do que investir: é uma decisão muito importante”. Uma dica valiosa é alugar um imóvel na região onde pretende morar, para conhecer, saber como é residir naquele bairro e se realmente pretende se fixar ali, já que, em caso de arrependimento, vender o imóvel no curto prazo pode gerar estresse e perda de investimentos.

Apartamentos na planta
Lembre-se de comprar um imóvel de uma incorporadora responsável e conhecida no mercado. Investigue o histórico de entregas e antigas construções feitas pela empresa. Ainda é possível fazer uma consulta no Reclame Aqui, se a instituição acumula alguma reclamação e se é confiável. 
Os contratos geralmente são padrão, já que seguem a legislação vigente que regula os acordos assinados. Porém, é importante estar atento aos tipos de materiais usados nos acabamentos e verificar em quais condições o comprador vai receber o imóvel. “Muitas incorporadoras vendem o m² pelo valor correto, mas com material de acabamento de baixa qualidade. O comprador não vê isso, por não ter paciência ou tempo de ler o memorial descritivo. É importante ter conhecimento do que será entregue para fazer comparação com outras opções de compra”, destaca Eduardo. É importante ainda olhar para as áreas comuns, serviços e estrutura para ver se está dentro do que se espera.
Questionado sobre imóvel usado e imóvel na planta, Eduardo diz que imóveis de lançamento de 2 anos e com previsão de entrega no próximo podem estar mais em conta, já que a taxa de juros está subindo e o custo da obra encarecendo. “Às vezes, vale mais a pena comprar um imóvel usado e exigir uma reforma, que é uma caixinha de surpresas. Pode ser necessário acionar um arquiteto ou empreiteiro, porém, em termos de custo-benefício, o imóvel usado pode sair mais em conta no preço por metro quadrado”, explica.

Imóvel é um bom negócio?
Segundo o fundador da Kzas, investir em imóveis na planta é uma opção de investimento, além de contar com o potencial de locação: bairro, valorização da região, futuros projetos de infraestrutura pública e aumento da demanda. “Históricamente, investir em imóveis residenciais ou comerciais é um bom negócio. Se analisarmos as curvas de valorização nas principais cidades do mundo comparado a outros investimentos, podemos dizer que o mercado imobiliário tem se equiparado a bons investimentos em renda fixa.”  
Vale reforçar que esse investimento precisa ser em uma região que ofereça qualidade de vida, caso contrário, o proprietário pode ter um prejuízo pela desvalorização do bem e dificuldade de negociação. Outra dica é buscar oportunidades em bairros que estejam em ascensão, para que o investimento seja lucrativo no longo prazo: próximos a estações de metrô, com mobilidade e conexão com o lazer da cidade. Porém, diferente de investimentos como poupança, imóveis não possuem liquidez: se o investidor precisar de dinheiro imediato, é mais difícil vender com pressa e isso reduz o valor de mercado. “Consórcio é alternativa. Embora não tenha juros, exige taxa de administração. Mas em termos de flexibilidade, agilidade e custo-benefício eu prefiro o financiamento”, afirma o profissional.


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terça-feira, 26 de outubro de 2021

Fórum Brasileiro de Incorporadoras promove debates sobre perspectivas para o setor em 2022, veja com a Sandra Ramos


O evento, realizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), teve transmissão online e promoveu uma rodada de debates sobre as perspectivas do mercado imobiliário para o próximo ano. Luiz França, presidente da Abrainc, acredita que agora é a hora de tentar entender a conjuntura econômica para novos investimentos. “Hoje, o mercado imobiliário vive um grande momento, mas o futuro deve ser planejado e seus riscos avaliados. Por isso, toda a análise de como a economia se integra com a construção civil em 2022 é muito importante para as decisões que cada player tomará”, analisa.

Mediado pelo jornalista William Waack, o Fórum contou com a presença do Senador Ângelo Coronel (PSD), que criticou a taxa de tributos de dividendos. “Ruim! Porque se você vai tributar o estoque existente — como pretende o governo e como foi aprovado na câmara — você só vai melhorar a vida de muitos advogados do Brasil, gerar um contencioso de valor astronômico, talvez até maior que os precatórios — que o governo está tentando pagar mais de 90 bilhões e com dificuldade. Imagine você, que teve seu lucro, já pagou 34% e ainda ter que de novo, ao distribuir os dividendos acumulados, pagar mais 15%. Parece até uma brincadeira da equipe econômica quando propôs isso.”

Para ele, a reforma tributária é boa quando você reduz a carga tributária e usa a reforma para incentivar as atividades dos principais setores da economia. “[Atualmente], você não está incentivando o parque industrial e comercial de serviços no Brasil, você está sacrificando. Quem quer fazer programa eleitoreiro, populista, não tem que fazer em cima do empresariado brasileiro”, afirma Coronel, salientando que não é contra uma reforma no Brasil, desde que seja feita com calma.

Financiamento em alta

Para Romero Albuquerque, Diretor de Crédito Imobiliário do banco Bradesco, só em financiamentos imobiliários o mercado cresceu cerca de dois dígitos desde o ano passado e, até agosto de 2021, o mercado cresceu 108%. “Temos uma expectativa muito positiva: crescimento de três dígitos até o final deste ano”, comenta o profissional, que também acredita na reforma tributária para estabilização de juros e geração de empregos.

Cristiane Portella, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), está otimista com os últimos movimentos do mercado. A previsão da Associação para o setor é de 57% de crescimento até o final do ano, o que pode chegar ao valor de 195 bilhões. “Em função da pandemia, houve uma ressignificação do que representa o imóvel para a família brasileira. Passamos mais tempo em casa, damos mais valor aos detalhes e isso gerou uma série de consequências”, lembra Basílio Jafet, Presidente do Secovi-SP.

Porém, o Presidente do Secovi-SP lembrou como o aumento da tributação sobre os materiais e insumos para construção, materiais elétricos, cimento, cerâmica entre outros, ultrapassou os dois dígitos e até três dígitos, como foi o caso do aço. “Existe a previsão do lançamento de 70 a 72 mil unidades, o que representa aumento sensível referente a 65 mil unidades lançadas no ano de 2020 e 40 mil unidades lançadas em média nos últimos 20 anos. Para o comportamento de vendas, é esperado algo em torno de 62 a 65 mil unidades residenciais novas, vendidas em São Paulo no ano de 2021, maior do que as 60 mil de 2020 e superior à média de 35 mil unidades nos últimos dez anos.” Para ele, os imóveis poderiam ter melhores condições de preços e disposição de ofertas se as restritivas urbanísticas pudessem ser aperfeiçoadas para atender o mercado.

Segunda residência

O mercado imobiliário parece estar mais voltado para a região sudeste, principalmente para a cidade de São Paulo, mas, segundo o empresário Diego Paixão, CEO da Moura Dubeux, o mercado fora da região também vive um momento favorável. “O nordeste vendeu 262% a mais no segundo trimestre, comparado com o mesmo período do ano passado, com estoque reduzido, com uma prateleira que não dura nove meses. Isso mostra que se todas as incorporadoras deixam de lançar, pode ter uma pane no curto prazo”, afirma.

Com a pandemia mais crítica que forçou as pessoas ao isolamento, aumentou a demanda de compra de imóveis como segunda residência para quem estava em busca de outras formas de lazer, conforto e qualidade de vida para a família. “A vida ficou mais cara para o brasileiro e quando o câmbio diminui as chances de viagem, as pessoas começaram a descobrir o País. Na região nordeste, plataformas como o Airbnb explodiram o valor da locação de imóvel como segunda residência”, diz Paixão, destacando que lançamentos imobiliários no nordeste tiveram sold out em menos de 48h.



Fonte: Estadão


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segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Veja com a Sandra Ramos, Empreendimentos premiados valem a pena? Lançamentos servem de resposta



Anunciada no dia 5 de outubro, a edição de 2021 do “Prêmio Master Imobiliário”, tido como o Oscar do setor, consagrou diversos tipos de empreendimento, do condomínio Praia do Gama, no interior de São Paulo, ao Legend Nova Campinas, localizado nesta cidade. A premiação, desta vez comandada por Ana Paula Padrão e Zeca Camargo, joga luz sobre diferenciais e inovações do segmento.

Mas vale a pena bater o martelo na compra de empreendimentos premiados? Distinções, afinal, fatalmente influem no preço do metro quadrado. Uma análise detalhada dos lançamentos laureados, no entanto, conduz a uma resposta.

Pegue, como exemplo, o Residencial Gabell Jardins, localizado no ponto mais alto da Alameda Gabriel Monteiro da Silva, em São Paulo. Vencedor da categoria Empreendimento Residencial do “Prêmio Master Imobiliário” deste ano, o edifício de 31 andares contrasta com os demais imóveis da rua, conhecida por abrigar algumas das mais incensadas lojas de design da capital.

Diz João Mendes, diretor de incorporação da Tegra Incorporadora, responsável pelo empreendimento: "A empresa já havia sido destacada como uma das precursoras dos novos edifícios na Rua dos Pinheiros, com o PIN, ganhador do ‘Prêmio Master Imobiliário 2020’. Agora, tem um projeto em que a infraestrutura do condomínio se alia a uma localização estratégica".

Projetado pelo escritório LE Arquitetos, o prédio se destaca pelas varandas, encontradas em todas as faces da fachada — a intenção dos arquitetos é integrar ao máximo o interior ao exterior. Outro diferencial que não passa despercebido da rua são as quatro unidades duplex, que conferem um charme extra à fachada.

Total de apartamentos com dois quartos: 120. Com vista privilegiada da cidade, a piscina e a academia, com pé-direito duplo, situam-se na cobertura. No primeiro andar, com direito a praças e espelhos d'água, ficam o espaço para festas, o lounge, o salão de jogos, o bar e a área gourmet (o paisagismo leva a assinatura de Alex Hanazaki e a decoração saiu das pranchetas de Chris Silveira).

Há ainda um playground e uma estação de bicicletas de fácil acesso — o empreendimento está a 250 metros da estação Oscar Freire da linha 4-Amarela do Metrô. Com entrada independente para a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, uma loja atende moradores e transeuntes.

Para encurtar, mesmo que a premiação que coroou a novidade influa nos preços do metro quadrado no futuro, os diferenciais servem de compensação — e contribuem para a valorização no curto e longo prazo.

Outro empreendimento agraciado pela edição de 2021 do “Prêmio Master Imobiliário” — e que vale a pena mencionar — é o Helbor Patteo Bosque Maia. Localizado em Guarulhos, em um terreno de mais de 7.000 metros quadrados, sagrou-se vitorioso na categoria Mixed-use. Quem assina o projeto é o escritório Wilson Marchi Arquitetura de Solução, a responsável pela decoração é Sandra Pini e o paisagismo coube a Benedito Abbud.

Tratam-se de três torres, duas residenciais e uma comercial, esta já completamente vendida. A primeira tem 192 apartamentos, com 67 metros quadrados ou 93 metros quadrados, dois ou três quartos, uma ou duas vagas. A segunda dispõe de 200 unidades, com 28, 29 ou 39 metros quadrados. São estúdios ou apartamentos de um quarto.

Piscina, salão de jogos, lavanderia coletiva e academia são alguns dos diferenciais do complexo. O maior de todos é o shopping integrado a ele, com direito a 33 lojas — basta se dirigir às escadas rolantes para acessar o centro comercial. Não precisar pegar o carro para fazer compras é mais um prêmio para os moradores.


Fonte: Exame

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domingo, 24 de outubro de 2021

Refinanciamento de imóvel: crédito facilitado exige cuidado, veja com a Sandra Ramos

 


Um imprevisto no negócio ou na renda complicou a situação financeira da família? Uma das opções para recuperar a saúde econômica é o refinanciamento do imóvel. Ao contrário do que muita gente pensa, o modelo não se trata de renegociar as parcelas, mas de conseguir com o banco um empréstimo pessoal oferecendo como garantia um imóvel de sua propriedade. “As taxas são mais baratas, já que o risco para o banco é menor, é mais rápido e não necessita apresentar destino do dinheiro, o que flexibiliza o uso. Mas é importante ter cautela e planejamento, já que, caso o cliente se torne inadimplente, o banco pode retirar o imóvel do proprietário”, explica Bruna Allemann, especialista em economia e educação financeira.

Segundo a profissional, nesse modelo podem ser usados imóveis próprios parcialmente ou completamente quitados. “Porém, esse empréstimo não pode atingir mais de 75% do valor do imóvel.” Outro ponto importante para considerar é que o processo burocrático do empréstimo pode custar até R$30 mil, por isso é necessário se atentar ao valor líquido recebido versus o que está sendo dado como garantia. “Por mais que seja um empréstimo de 75%, o banco pode pegar de 120% a 170% do imóvel em garantia”, diz Allemann. Ou seja, se o proprietário usar um imóvel de 800 mil reais, o banco não oferece 75%, mas 50% – apenas 400 mil reais. Subtraindo os custos burocráticos, chegamos em 390 mil reais. Porém, nesse exemplo, o cliente estará pagando o dobro em garantia, no caso um imóvel inteiro, e dobrando a garantia, referente a 120% do imóvel: R$ 960 mil.

Hoje, a taxa Selic está em 6,25% e, com a volatilidade da economia, o futuro dos preços é incerto e o empréstimo pode ficar mais caro. “Para quem precisa de crédito, o melhor é pegar o quanto antes. Esperar o melhor momento, no curto ou médio prazo, não vai adiantar muito, porque as pessoas podem pagar uma taxa ainda mais cara”, alerta a especialista. “2022 é ano eleitoral. A tendência é que tudo fique um pouco mais caro, a Selic deve aumentar para controlar a inflação”, diz.

Segundo Bruna, o Open Banking facilita a vida dos clientes que estejam dispostos a compartilhar seus dados com os bancos. O sistema vai possibilitar à pessoa buscar melhores condições de crédito, principalmente quem tem um histórico de comportamento financeiro positivo: aumentar as possibilidades do cliente pode diminuir a taxa de juros e aumentar a concorrência entre os bancos que hoje só é possível ver a partir do Score – pontuação de crédito dos brasileiros que vai de 0 a 1000 –  e pelo CPF. Mas quem tem um histórico de inadimplência, além de pagar taxas de juros mais caras, pode ter mais dificuldade de acessar o crédito.

Inadimplentes podem fazer refinanciamento do imóvel?

“Mesmo que o proprietário esteja inadimplente, ele consegue acessar o crédito usando seu imóvel como garantia, se não tiver outro financiamento em aberto.” O lado negativo é que os juros cobrados mudam, já que o banco entende que corre mais risco. Para quem possui outros investimentos e não quer usar o imóvel como garantia, alguns bancos já oferecem crédito usando investimentos como garantia, uma opção com juros menores. Ou seja, quanto mais garantia o cliente oferece ao banco, melhores condições de pagamento ele pode pleitear. Para Bruna, às vezes compensa, porque no caso do investimento, você não vai estar se desapropriando da casa própria. Além disso, qualquer parcela que o contratante não  consiga pagar, ele pode recorrer ao dinheiro para honrar o financiamento ou empréstimo bancário.

A profissional ressalta que, antes de solicitar o serviço ao banco, é preciso pensar bem e avaliar a real necessidade desse movimento. Os momentos mais críticos em nossa saúde financeira são os mais delicados para manter a serenidade e fazer uso correto do dinheiro. “Muitas pessoas usam o valor para manter um negócio, garantir o salário de funcionários ou mesmo realizar algum projeto pessoal. O ideal é ter disciplina e cautela, fazer uma poupança de emergência referente a um ano de salário ou um valor que cubra todos os gastos fixos mensais”, explica. Outra dica importante é reservar  20% do valor do empréstimo, caso algum imprevisto aconteça. A reserva precisa estar blindada e ser usada apenas em urgência. O ideal é deixar o dinheiro como uma poupança ou mesmo rendendo em investimentos melhores e flexíveis.


Fonte: Estadão

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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Descubra se vale a pena optar pelo empréstimo para comprar uma casa, veja com a Sandra Ramos



Você deseja comprar uma casa nova para sair do aluguel, mas não conhece as vantagens do empréstimo? Além do tradicional financiamento imobiliário, o empréstimo pode ser uma boa opção. 

 
Na maioria das famílias, comprar uma casa nova à vista é impossível. Por mais barato que seja, um imóvel pequeno passa dos R$ 150 mil. Por essa razão, pegar emprestado o dinheiro de uma instituição financeira e pagar em mensalidades é a principal saída. 
 
Segundo um estudo da MindMiners, em 2018, para 60% dos brasileiros, o empréstimo era a solução mais acessível para adquirir um imóvel. 
 
Justamente por isso, por ser uma demanda crescente, existem milhares de financeiras no mercado. Além das físicas, existem as startups digitais especializadas em empréstimos. 
 
Nesse sentido, é preciso saber reconhecer a melhor para não cair em armadilhas nem em juros altíssimos que possam comprometer o orçamento familiar. 

Quais são os principais tipos de empréstimo?


A variedade no segmento de empréstimo bancário pode ser vista em uma simples busca na internet. Acompanhe agora um resumo dos principais tipos de empréstimo que possibilitam comprar a casa própria. 
 

On-line

É a forma mais simples e rápida de contratar um empréstimo. Você faz a simulação em um website, encaminha seus dados pessoais, realiza o contrato e obtém o dinheiro na conta. Este processo é 100% digital e 100% sem burocracia. 

Garantia de imóvel

Se você já possui um imóvel em seu nome, poderá usá-lo como garantia. Mas caso não honre o compromisso, a financeira pode tomar o seu imóvel. O processo é conhecido como home equity e está sendo muito procurado na atualidade. Isso porque ele reduz os juros drasticamente. 

Negativado

Mesmo estando com o nome no SPC/Serasa, você pode comprar uma casa. Isso porque existem empréstimos para negativados. A proposta, no entanto, pode variar conforme o perfil do contratante. Neste caso, os juros podem ser mais elevados. 

Que cuidados ter ao realizar um empréstimo para comprar imóvel? 


Realizar um empréstimo é um passo importante. Por isso, se ele for mal planejado, você pode ter danos que se estenderão por anos, já que geralmente o pagamento das mensalidades é projetado a longo prazo. 
Portanto, acompanhe algumas dicas para fazer um empréstimo bem-sucedido: 
 

Planeje-se

A regra número um é se planejar, portanto, conheça seus gastos mensais e quanto pode assumir no pagamento da mensalidade para quitar o empréstimo.  
 

Pesquise

Faça várias simulações e identifique a melhor opção, bem como avalie a qualidade da financeira, o seu histórico e a avaliação de clientes. 
 

Entenda as condições do pagamento

Não assine nenhum contrato antes de analisar com calma todas as cláusulas e entender, detalhadamente, como funciona o pagamento das parcelas. 
 

Verifique taxas extras

Pergunte mais de uma vez à financeira se existem taxas extras embutidas no pagamento das parcelas, como taxa administrativa e seguros. Vá além: pergunte se você pode excluir essas cobranças. 

Conheça a parceria da EasyCrédito e o Lugar Certo 


O portal Lugar Certo e a EasyCrédito se uniram em uma parceria para fornecer a você as melhores condições de empréstimo para comprar a casa nova. 
 
A plataforma on-line disponibiliza ainda possibilidades de pagamento de cartão de crédito e de refinanciamento. 
 
Para solicitar o empréstimo, o primeiro passo é acessar o site, selecionar a opção “empréstimo” e fazer a simulação. 
 
Na simulação, informe no gráfico o valor a ser emprestado e o número de parcelas desejado. Depois, é só preencher um formulário com os seus dados para que a EasyCrédito possa conhecer o seu perfil. Por fim, você receberá as propostas disponíveis. 
 
Em síntese, o empréstimo vale a pena, principalmente, após você tomar todos os cuidados citados acima e analisar as condições conforme o seu perfil. 


 
às outubro 21, 2021 Nenhum comentário:
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terça-feira, 19 de outubro de 2021

Casa reformada: saiba como realizar este sonho mesmo com pouca grana, veja com a Sandra Ramos



O preço final de uma reforma pode variar muito. Mas é certo que a casa reformada e com aquele cheirinho de nova é o sonho de muitas famílias. Justamente por isso, a opção para quem não tem dinheiro guardado é o empréstimo pessoal. Então, confira dicas de como ter dinheiro para reformar a casa de um jeito simples e rápido. 

 
A reforma da casa antiga ou o término da construção é um desejo que move muitas pessoas. Afinal de contas, quem não quer ter uma casa sem problemas de infiltração, com as portas e janelas em dia ou com aquele cômodo extra? 
 
Sendo assim, mesmo com pouca grana, é possível tirar esse sonho do papel. Veja mais dicas a seguir.

Como realizar o sonho da casa reformada? 


Muitas famílias compram um terreno e começam a construir aos poucos devido ao orçamento enxuto. Mas para se livrarem de uma vez do aluguel acabam se mudando com a construção inacabada. 
 
E, como muitos dizem, o provisório se torna permanente. Assim, demoram anos e anos para terminar a obra. Paredes sem reboco, quartos sem portas ou ainda com a garagem e a lavanderia descobertas. 
 
Em outras situações, a família comprou uma casa antiga, que parecia um bom negócio, mas precisa de um dinheiro extra para reformar o imóvel e colocá-lo em dia. 
 
De todas as maneiras, a grande maioria dos brasileiros não tem condições de fazer tudo isso com pagamento à vista. Assim, precisam ter um planejamento. Portanto, confira algumas dicas para se sair bem na reforma: 
 
  • faça um bom planejamento;
  • estipule um teto de gastos; 
  • crie um cronograma de reforma; 
  • escolha bem a mão de obra; 
  • não compre materiais de construção com pressa; 
  • mantenha os insumos organizados para evitar comprar mais do que necessita; 
  • lembre-se que pode haver imprevistos. 
 
Enfim, a reforma do seu imóvel é assunto sério e merece planejamento e paciência. E como colocar tudo isso em prática sem uma reserva financeira? Veja a seguir. 

Quais são as vantagens do empréstimo pessoal? 


Há muitas opções para reunir uma grana extra e ter, finalmente, a casa reformada. Mas o caminho mais viável é o empréstimo pessoal. 
 
Isso porque ele é menos burocrático e assegura o dinheiro que você precisa para dar início ao projeto de reforma. 
 
Nesse sentido, é bom lembrar suas principais vantagens, como: 
 

Liberação rápida
Depois que o dinheiro é aprovado, ele cai na sua conta em até um dia útil. Muitas das vezes, a liberação é quase imediata. 

Acesso para negativados

Normalmente, ao buscar crédito na rede bancária, o valor é negado se a pessoa interessada estiver com o nome nos serviços de proteção ao crédito. Em contrapartida, o empréstimo pessoal é liberado para pessoas negativadas na maioria das financeiras. 

Melhor que entrar no limite do cheque especial

O empréstimo pessoal é muito melhor que usar o limite do cheque especial ou cair no crédito rotativo do cartão de crédito. Nesse sentido, os juros do cheque especial são diários e, quanto maior o período de utilização, maior será o valor a ser pago à instituição bancária. 

A dica bônus é: devido à facilidade no empréstimo, você pode correr o risco de pegar mais dinheiro do que necessita. Por essa razão, é interessante fazer um levantamento inicial de quanto você irá precisar para ter a casa reformada. 

 
Então, aproveite para fazer a simulação. Em seguida, preencha os dados do formulário e aguarde o retorno das condições do plano de empréstimo que mais combinam com você. 



às outubro 19, 2021 Nenhum comentário:
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segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Morar em um cômodo: como decorar um espaço pequeno, veja com a Sandra Ramos



Morar em um imóvel pequeno não precisa, necessariamente, ser sinônimo de aperto. Beleza e conforto podem andar juntos quando a escolha é por uma decoração bonita e funcional. Caminho que leva ao respeito da identidade do proprietário e também de soluções práticas para o espaço disponível. Saiba como morar em um cômodo, seja sozinho ou com mais de uma pessoa, de forma confortável. 

Mesmo sendo um espaço pequeno, para ter um bom resultado na decoração, é indispensável levar em consideração a identidade do dono do imóvel. “Seja um projeto de concepção, reforma ou decoração, a pessoa tem que estar mais atenta às suas características do que nas tendências de mercado”, afirma o arquiteto Paulo Veloso. 

Não se deve deixar de lado nada que seja essencial para as necessidades básicas dos moradores. “Se é um profissional liberal, solteiro, com a vida corrida, ele precisa de praticidade. Muitas vezes precisa da integração de ambientes. Se vai receber um amigo, tem a cozinha integrada com a sala, vai convivendo socialmente. Se é um casal novo com filho, precisa pensar em um espaço para brincar. A história e característica pessoal vão dando o norte do que é essencial”, diz o arquiteto, do escritório Paulo Veloso Arquitetura. 

Alguns móveis e eletrodomésticos não podem ser deixados de lado mesmo quando é para morar em um cômodo. “Um bom sofá para ler, descansar, ver filme, é um móvel multifuncional. Apoio para refeição, seja mesa ou bancada. Geladeira compacta com freezer integrado para não ter dois equipamentos. E forno e fogão. Isso é o básico para ter uma área social bem resolvida. Na área íntima, um bom colchão e cama, de acordo com características e altura do morador”, elenca Paulo.

Móveis multifuncionais também são ferramentas estratégicas. “Pode ter bancada de cozinha que vira bancada de estudo, armário vazado de TV que dá privacidade e separa a área social da íntima. Acessórios como cama baú e armários aéreos precisam ser bem aplicados ou não funcionam. Para ter bom resultado, é importante ter assistência de um profissional”, alerta.

Para ambientes pequenos, a escolha dos móveis faz diferença. “Além do tamanho, o design deve ser observado. Às vezes, um sofá bonito fica grande ou incômodo porque a pessoa não tem noção de proporção, tem braços muitos largos ou espaldar muito alto. Privilegiar peças mais esguiar, com bordas mais finas, braços menores, encostos mais baixos merece atenção para além das medidas físicas”.


Fonte: Zap Imóveis

às outubro 18, 2021 Nenhum comentário:
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domingo, 17 de outubro de 2021

Saiba o que é um loft e como fazer a decoração, veja com a Sandra Ramos

 


Muitas pessoas têm dúvidas sobre o que é um loft, veja todos os detalhes sobre esse tipo de imóvel e dicas para fazê-lo parecer maior

Você sabe o que é um loft? Imagine um típico prédio industrial, onde os ambientes não têm divisórias, o pé-direito (distância entre o chão e o teto) é bem alto e janelas amplas, mas que não tem equipamentos ou pessoas trabalhando. Possui sofá, TV, geladeira, enfim, tudo que um imóvel residencial precisa. Esse é o loft, popularizado nos Estados Unidos na década de 1960, quando galpões industriais decadentes começaram a virar moradias.

Hoje, explicar o que é um loft ganha contornos futuristas, com apartamentos bem decorados, alguns construídos especificamente no conceito loft. “Como a kitnet, o loft tem um estilo de espaço aberto, quase sem paredes, mas apresenta um tamanho maior e o pé-direito mais alto, às vezes contendo um mezanino e podendo ter uma disposição mais variada”, comenta o arquiteto Pedro Luiz de Marqui.

Segundo ele, esse tipo de imóvel é procurado por solteiros, casais sem filhos e até famílias menores. “Os ambientes em um loft podem ser separados por algum elemento mais fluido e não tão grosseiro como uma parede. Pode ser biombo, cobogós (elemento vazado de cimento), muxarabi (trançado de madeira) ou vitrais, que deixam os espaços integrados, porém, delimitados”, explica. 

Marqui indica a mescla de materiais, cores e texturas diferentes, deixando o ambiente mais descontraído, além de iluminação indireta. “Que deixa o ambiente mais confortável e não tão claro. Um exemplo é o uso de fitas de LED em alguns detalhes, abajures, luminárias de piso e pendentes”. 

Como fazer o loft parecer maior

A arquiteta Renata Zacharias explica que alguns truques podem deixar o loft com uma aparência maior. Um deles é o uso de espelhos. Ela orienta a usar um espelho em uma parede toda, em frente à mesa de jantar, por exemplo, o que já delimita o espaço das refeições. 

“Outra ideia para delimitar o espaço na sala é colocar um tapete grande que fique embaixo e fora do sofá, nunca um pequeno apenas na frente do móvel. Além de dar amplitude, é um item de decoração muito bonito que faz contraste com o piso”.

Renata entende que a ideia do loft é deixar tudo aberto, por isso ela não recomenda a construção de paredes, mesmo que seja de gesso. “Uma estante vazada de livros, separando os ambientes, é o melhor caminho. Vai ficar bonito, moderno e útil. Não vai cobrir o ambiente e continua passando a luminosidade”. 


Fonte: Zap imóveis

às outubro 17, 2021 Nenhum comentário:
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Marcadores: Imóveis Mercado imobiliário Compre Alugue

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Veja com a Sandra Ramos: Studios viram febre em SP, mas setor já teme saturação



Uma mudança no Plano Diretor da capital paulista feita em 2014, na gestão de Fernando Haddad, que priorizou o crescimento do mercado imobiliário ao redor dos eixos de transporte público, como o metrô, trouxe uma nova tendência na construção civil em São Paulo: a combinação de apartamentos de dois ou três quartos e pequenos studios em um mesmo empreendimento.

Embora a febre dos compactos tenha conquistado investidores de olho na rentabilidade do aluguel, há quem acredite que o potencial desse tipo de imóvel já foi atingido na capital paulista. E o setor espera agora que as regras para construção na cidade passem por uma nova transformação em 2021.

A proliferação dos studios – um nome diferente para as antigas quitinetes – fica clara nos números da consultoria Brain, especializada no setor imobiliário. De janeiro a julho, foram 12,8 mil novas unidades na cidade de São Paulo, caminhando para superar o recorde de 2020, quando foram lançados 19,8 mil apartamentos do tipo.

Ou seja: os studios podem representar cerca de um terço do total de lançamentos em 2021: segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi), a estimativa é de que o mercado paulistano atinja entre 65 mil e 70 mil unidades no encerramento de 2021.

A explicação para a tendência, segundo o sócio da consultoria Brain, Fabio Araújo, é que os lançamentos têm respeitado o Plano Diretor da cidade, que obriga que prédios mais altos localizados no entorno de linhas de transporte público tenham uma limitação de vagas de garagem.

O objetivo seria privilegiar, nessas regiões mais centrais, apartamentos menores – e, por consequência, de valores mais baixos, permitindo que mais pessoas usem o transporte público.

De acordo com Araújo, construir studios acoplados a apartamentos maiores foi a solução encontrada pelas construtoras para resolver a questão do estacionamento e, assim, atrair o cliente de mais alto padrão.

Nessa equação, o studio, sem vaga, abre a possibilidade de que os apartamentos maiores tenham um segundo espaço para o carro. Esse movimento, contudo, só se tornou viável com o interesse de investidores por esse tipo de imóvel, que se tornou um atrativo para o aluguel.

Entradas separadas

Na Incorporadora One, a nova geração de prédios lançados já reflete essa combinação de tamanhos de apartamentos – e em um dos edifícios com essa configuração, que será construído na Vila Clementino, na zona sul de São Paulo, já se venderam mais studios do que os demais apartamentos, diz o fundador da companhia, Milton Goldfarb.

Apesar de fazer parte do mesmo empreendimento, porém, studios e apartamentos maiores têm estruturas totalmente distintas: não há compartilhamento de área comum, nem a entrada do edifício costuma ser a mesma. “O corretor precisa explicar essa separação na hora da venda”, afirma o executivo.

Goldfarb conta que esses prédios começaram a ser lançados na pandemia diante da percepção de que as famílias ainda buscavam edifícios com duas vagas de garagem por unidade.

Portanto, com o lançamento de studios, Goldfarb afirma que é possível atender a essa demanda dos compradores de apartamentos menores. “Antes esse tipo de apartamento estava concentrado em outras regiões, como o centro. Esses novos apartamentos, além de novos, têm coworking e academia”, diz.

A oferta de imóveis menores e bem localizados é, de fato, uma tendência, diz Gustavo Favaron, presidente da GRI Club, uma espécie de rede social do mercado imobiliário.

“Algumas empresas estão separando esses imóveis para aluguel. É uma tendência crescente”, afirma. Ele afirma que incorporadoras estão com braços de seus negócios direcionados para a gestão desses apartamentos que serão alugados.

Saturação?

Apesar de ter lançado muitos apartamentos compactos nos últimos anos, Antonio Setin, presidente da incorporadora Setin, afirma que o mercado hoje pode estar inundado com esse tipo de apartamento em razão do forte crescimento visto nos últimos anos.

Por isso, a Setin diz ter devolvido, no fim do ano passado, três terrenos na capital paulista. E diz que a empresa fez isso porque, para que os empreendimentos se tornassem viáveis, seria necessário construir studios “mesclados” com apartamentos maiores.

Setin ressalta que a sua expectativa é de que o Plano Diretor da cidade de São Paulo, que será revisado neste ano, coloque um fim nessas obrigações ao setor que estão distorcendo o mercado e obrigando a construção de apartamentos compactos.

Segundo ele, algumas mudanças podem ampliar a área de construção às incorporadoras ao redor dos eixos de transporte – o que pode ter um efeito imediato para a queda dos preços dos terrenos, que a cada dia representam uma fatia maior no custo dos apartamentos. “Estamos esperando algo com mais bom senso.”


Fonte: Infomoney


às outubro 14, 2021 Nenhum comentário:
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terça-feira, 12 de outubro de 2021

Veja com a Sandra Ramos, Comprovação de renda para profissionais informais comprarem imóveis





Segundo publicação da Revista Veja em 31/01/2020, 41% dos brasileiros vivem na informalidade, de acordo com pesquisa realizada pelo IBGE. Esse percentual representa mais de 38 milhões de pessoais que não possuem carteira assinada, autônomos e empregadores sem CNPJ.

Em muitas ocasiões, estamos diante de pessoas que até possuem condições de compra, mas que são rejeitadas pelo banco, por não conseguir comprovarem tais rendimentos. Neste momento, é preciso contar com o conhecimento e sabedoria do corretor de imóveis para preparar esse cliente para o seu momento de compra, inclusive porque esse perfil de cliente não costuma ser tão bajulado e assediado em relação aos clientes já preparados.

Os clientes que estão nessa situação poderão estar mais confortáveis em empreendimentos cujo financiamento bancário será na conclusão da obra, tendo pelo menos 1 ano de prazo para conseguirem se organizar. Sendo assim, prepare o seu cliente para que, quando chegar nas mãos de um correspondente bancário, ele já tenha clareza do processo e apresente os documentos exigidos, vamos lá:

  1. Movimentação bancária compatível com a renda que precisará comprovar. O cliente precisa ter uma conta corrente (não pode ser poupança) , na pessoa física, em alguma instituição financeira, de preferência no próprio banco onde vai realizar o financiamento futuro, isso porque ter relacionamento com o banco, conta muito no momento da aprovação.
  1. Declaração do imposto de renda na pessoa física – esse documento é motivo de bastante divergência entre os clientes por informarem que nunca declararam, mas mostre a eles que estão prestes a realizar o maior sonho de suas vidas e que pelo montante a ser emprestado pelo banco, é uma exigência. Firme parceria com escritório de contabilidade e até mesmo com assessoria bancária, algumas tem profissionais contáveis aptos a orientar o cliente e declarar o imposto de renda da forma que o banco aceitará.
  1. Oriente-se sobre a possibilidade de abertura do MEI (Micro Empreendedor Individual), além dos benefícios que isso traz a ele como empreendedor, os lucros provenientes da pessoa jurídica são isentos de tributação no imposto de renda, ou seja, ou ele pagará menos de imposto de renda, ou não pagará.

Longe de mim, afirmar que os documentos atualmente aceitos como comprovação de rendimentos, como extratos bancários apenas, contas de consumo, declaração, fatura de cartão de crédito não poderão ser aceitos, mas esses clientes poderão ter o crédito reduzido (é o famoso condicionado) ou até mesmo reprovado. Então, se o cliente tem tempo de se preparar para não ser reprovado, porque não fazer?


Fonte: Homer

às outubro 12, 2021 Nenhum comentário:
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