sexta-feira, 29 de abril de 2022

Crédito imobiliário cresceu 25% em março, aponta Abecip:

 


Os financiamentos imobiliários com recursos da poupança cresceram na comparação com fevereiro; frente ao mesmo período do ano passado, houve queda de quase 20%

Os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 14,8 bilhões em março de 2022. Trata-se de um aumento de 25,3% na comparação com fevereiro. Já frente a março do ano passado, houve uma redução de 19,7%.

No primeiro trimestre do ano, o montante financiado somou R$ 41,21 bilhões, queda de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) nesta terça-feira, dia 26 de abril.

Imóveis financiados

Em relação aos imóveis financiados, nas modalidades de aquisição e construção, foram 63,6 mil imóveis, alta de 22,5% na comparação de fevereiro e queda de 23%, frente a março do ano passado.

No primeiro trimestre de 2022, foram financiados 176,05 mil imóveis com recursos da poupança do SBPE, resultado 6,6% inferior ao observado em igual período de 2021. Nos 12 meses encerrados em março de 2022, foram financiados 853,94 mil imóveis com recursos da poupança do SBPE, elevação de 59,3% comparativamente aos 12 meses anteriores.


Fonte: Exame

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Veja com a Sandra Ramos, dicas para escolher o apartamento dos sonhos:


 

Comprar um apartamento é um investimento alto e que não se faz todos os dias. Se fizer uma escolha por impulso, assim que se mudar ou quando o imóvel for entregue, em caso da aquisição de projeto na planta, você pode não gostar de algo e se frustrar. Dependendo do que for, outras pessoas também podem ter a mesma questão, o que dificultaria passar o imóvel para frente. Por isso, é importante tomar alguns cuidados para assegurar de que aquele será um bom negócio. Separamos os principais pontos de atenção:

1 – Leve em consideração suas necessidades


Se você quer comprar o apartamento dos sonhos é porque pretende morar ali por muito tempo, certo? Nesse caso, é importante não somente considerar seu estilo de vida atual, mas também seus objetivos a médio e longo prazo para se assegurar de que o imóvel vai atender suas necessidades durante anos.


Localização, quantidade de dormitórios, tipos de cômodos e equipamentos do condomínio são alguns dos atributos que você deve analisar de acordo com seu estilo de vida antes de adquirir o bem. Quem pretende casar e ter filhos em pouco tempo, por exemplo, já precisa levar em conta o aumento da família para escolher um imóvel que acomode bem a todos.


2 – Não se baseie apenas na emoção


Realizar o sonho de comprar o apartamento próprio é um momento único na vida de muitos brasileiros. Mas é importante não se deixar levar pela emoção e fechar negócio logo de primeira. Mesmo que na vistoria você já projete seus móveis ou veja seus filhos brincando no parquinho, encare isso apenas como a primeira parte dos requisitos atendida. A segunda tem a ver com a documentação correta do local e com a valorização do imóvel. Afinal, a compra é um investimento e você deve estar seguro de que conseguirá bom retorno caso tenha que vender o apartamento por algum motivo futuramente.


3 – Cheque bem ao comprar apartamento na planta


Transação geralmente mais em conta, fechar a negociação de uma unidade na planta permite realizar o sonho mais rápido. Mas como ainda é um projeto, torna incerto saber se, quando pronto, o imóvel ficará do jeito que você sempre quis. Além de conferir a planta e a maquete e visitar o decorado, leia atentamente o memorial descritivo do imóvel. Esse documento garante que tudo será entregue conforme prometido, incluindo metragem e materiais utilizados.


Também é importante conhecer melhor a incorporadora, procurar conhecer outros empreendimentos entregues por ela e, se possível, conversar com os proprietários para saber se o apartamento foi entregue conforme previsto e dentro do prazo.





Fonte: Imóveis Estadão

terça-feira, 26 de abril de 2022

Imóveis vão subir acima da inflação com juros e custos mais altos. Veja com a Sandra Ramos:



Selic subiu de 2% a 11,75% em menos de um ano. Guerra na Urânia impacta valor das matérias-primas da construção civil

 Realizar o sonho da casa própria ficou mais difícil em 2022. O preço dos imóveis deve ser subir acima da inflação este ano, segundo estimam especialistas, com o aumento da taxa básica de juros (Selic), que encareceu o financiamento ao consumidor e às incorporadoras. Os custos da construção civil subiram e estão ainda mais pressionados com a guerra na Ucrânia.

Em 2021, houve cidades em que o preço subiu acima da inflação. Foi um ano bom em lançamentos e vendas. Com mais venda do que lançamentos. Isso reduz o estoque de imóveis prontos e a tendência é que os novos cheguem ao mercado com preço maior — prevê Claudio Hermolin, presidente do Sinduscon-Rio.

Os juros têm papel central no mercado imobiliário. Até meados de 2021, a Selic estava no seu patamar mais baixo, em 2% ao ano, o que deu impulso às vendas. Depois disso, para frear a inflação, o Banco Central elevou os juros nove vezes seguidas, chegando agora a 11,75%. Mas o mercado espera que alcance 13,75%, com a inflação em 11,3% no acumulado em 12 meses até março.

Ninguém esperava, no início de 2021, a inflação acima de 10%. Este ano, as incorporadoras não terão mais como segurar o repasse. O reajuste, sobretudo nos lançamentos, será superior à inflação, com a alta dos materiais de construção — diz Paulo Pôrto, professor de Negócios Imobiliários da FGV.

Para ele, imóveis populares e até de médio padrão tendem a ser afetados porque a margem de negociação é estreita. Segundo ele, a conjuntura favorece o aluguel — já que muitos adiam o sonho da casa própria com preços mais altos — e o mercado de usados e de compra de imóveis remanescentes das construtoras (estoque), nos quais há mais espaço para barganhar.

O empresário Alan Victor Sales, de Araruama, na Região dos Lagos, pesquisava desde 2021 com a intenção de se mudar para o Rio, onde ficam seus clientes. Para fugir das idas e vindas, optou por um imóvel usado, em Copacabana, e teve desconto de R$ 40 mil: A ideia era comprar à vista, mas isso levaria mais uns três anos. E como eu queria para logo, acabei comprando.

Sem capacidade de pagar

O segmento de moradia popular foi, nos últimos anos, o motor de expansão da construção civil. Já o alto padrão, recupera lançamentos e preço. Entre os dois está a camada mais afetada atualmente.

— Tem o Casa Verde e Amarela e tem o topo. E tem um grupo que vai sofrer mais com esse aumento dos juros que é o de média renda. Há uma régua que tira a capacidade de pagamento de algumas famílias porque as condições mudaram. Serão menos famílias financiando — prevê Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV.

O financiamento de um imóvel de R$ 300 mil, em 350 meses, teria parcela de R$ 2.708 se tivesse sido fechado em junho de 2021, quando a taxa média de juros era de 7,66%, diz Ana Maria. Em dezembro, a taxa subiu para 9,49%, o que elevaria a parcela para R$ 3.132, alta de 15,7%.

— Não vejo a taxa retrocedendo. Se cabe no orçamento, é bom momento para comprar.

A Caixa Econômica Federal prevê alta de 10% nos empréstimos, menos da metade do ano passado, de 21%. Na última quarta-feira, o Conselho Curador do FGTS, gerido pela Caixa, autorizou o uso do Fundo para quem tem até 12 prestações do financiamento em atraso. Até agora, só quem tinha três parcelas vencidas poderia usar o Fundo. A medida é oportuna, segundo especialistas, com o cenário de desemprego alto e inflação crescente.

Em março, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), da FGV, acumulou alta de 11,63% em 12 meses. Mesmo com a queda do dólar, de R$ 5,70 para R$ 4,60, o conflito na Ucrânia aumenta a pressão nos custos nos derivados de petróleo e o aço.

Para o presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), José Ramos Rocha Neto, os preços tendem a se manter estáveis:

— Tem inflação, juros e menos confiança. Mas, quando se põe na balança, o crédito imobiliário vai subir. Já tivemos juros de 11% em 2014, com grande volume de vendas.


Fonte: Exame


segunda-feira, 25 de abril de 2022

Como avaliar o valor de um imóvel? Entenda com a Sandra Ramos se o preço é justo:


 Logo no primeiro contato com o mercado imobiliário é possível perceber que o setor está repleto de variáveis que podem interferir no valor de um imóvel. Também pode surgir, pelo menos no princípio, a sensação de que alguns desses critérios são mais concretos do que outros.

Por exemplo, é muito fácil entender que um imóvel maior possa valer mais do que um menor. Por outro lado, critérios de localização podem estar relacionados a preferências pessoais ou a características que fogem do entendimento do comprador, o que pode torná-los subjetivos em certa medida.

Neste post, você irá conferir algumas dicas que tornarão mais fácil a escolha dos fatores que devem ser considerados na hora de avaliar um imóvel.

Quais são os critérios que influenciam no valor de um imóvel?

Localização

Este é um dos principais aspectos que definem o valor de um imóvel. Toda cidade tem bairros mais procurados, onde o preço do metro quadrado vale mais. Ou aqueles mais populares, onde os imóveis valem menos do que em áreas mais luxuosas da cidade.

Mesmo dentro de um mesmo bairro, os valores podem variar. Afinal, existem ruas mais tranquilas, onde o preço do metro quadrado sobe em comparação às áreas mais barulhentas e de mais movimento.

Ainda, existem imóveis que são próximos dos centros comerciais, o que facilita a vida das pessoas, e os mais isolados, menos cômodos que os primeiros e, portanto, menos valiosos. A combinação de todos esses fatores de localização certamente influencia no preço.

Características do imóvel

Algumas características da propriedade podem fazer com que, mesmo sendo bem localizada ou bastante espaçosa, seu preço diminua. É o caso, por exemplo, de imóveis mais antigos, que podem ter fiação ou encanamento comprometidos.

Também é importante considerar se o imóvel está na planta, se é novo ou se é usado. Imóveis novos, que nunca foram ocupados, valem mais do que os imóveis na planta e do que aqueles que já foram ocupados.

Da mesma forma, uma casa ou apartamento onde o espaço disponível foi bem aproveitado para criar cômodos com boas dimensões, e que são distribuídos de uma maneira inteligente, tem a possibilidade de valer mais do que aquele com mesma localização, mas que tem uma planta ruim. Ainda, quanto mais vagas de garagem tiver e quanto melhores forem elas, maior será o valor.

E isso vale para todos os itens que favorecem o conforto e a praticidade. Ou seja, os imóveis que têm armários, bom acabamento e que contam com equipamentos (como ar-condicionado e aquecedores já instalados) e itens de automação, entre outros, tendem a valer mais do que os similares, com mesma localização, mas que não oferecem essas vantagens.

Se estivermos falando de um imóvel em um condomínio, também é preciso verificar as áreas comuns. Se elas incluírem boas áreas de lazer, o valor também será maior. Se o condomínio é em um edifício, o elevador também é um item de valorização.

Como fazer essa avaliação?

O melhor método para identificar se os valores praticados são justos é a comparação. Ou seja, conforme as preferências pessoais, é preciso verificar quais são os aspectos que valorizam um imóvel e comparar o preço com outros imóveis similares, em localizações próximas ou semelhantes. Para isso, é claro, é necessário fazer pesquisas.

Como os valores desse tipo de compra são bem altos e, normalmente, o imóvel escolhido será utilizado por anos a fio, é preciso se dedicar bastante a essa pesquisa. Quanto mais informações sobre o mercado você tiver, mais condições de analisar os valores dos imóveis você terá.

Felizmente, a internet facilita bastante esse processo. Você pode buscar as informações junto às imobiliárias, às construtoras e por meio do site do VivaReal, por exemplo. De maneira muito imediata, é possível começar a unir esses parâmetros.

Descubra o preço médio da região

O primeiro passo é tentar entender quais são os valores praticados nos bairros do seu interesse. Apesar de haver variações, é possível encontrar uma média de preço por metro quadrado dos imóveis de cada área.

Por exemplo, vamos considerar que o seu interesse seja comprar um apartamento em um bairro onde o preço por metro quadrado desse tipo de imóvel gira em torno de R$ 8 mil. Isso significa que um apartamento com 80 m² deve ter o valor próximo a R$ 640 mil (R$ 8.000/m² x 80m²).

É claro que todas aquelas características do imóvel que citamos precisam ser consideradas, mas esse é um ótimo ponto de partida para que você comece a comparar preços.

Fique atento a preços muito discrepantes da média

É preciso ter em mente que existem outras questões que influenciam os preços. Como em qualquer segmento, no mercado imobiliário há vendedores com todos os perfis. Há quem esteja precisando de dinheiro e aceita vender por preço mais baixo do que a média, e também aqueles que supervalorizam os próprios imóveis, pedindo um valor muito acima do praticado.

Se por um motivo muito especial você aceite pagar mais caro por um imóvel, tudo bem. Senão, fuja do segundo tipo de vendedor. Caso haja razão por optar por pagar mais, pelo menos tente trazer o preço para o mais próximo da realidade.

Agora, se você encontrar vendedores que estejam vendendo abaixo do preço, preste atenção redobrada na qualidade do imóvel. Certifique-se de que não há nenhum problema, como infiltrações, vizinhos complicados, problemas de partilha ou outra questão qualquer, que faça com que a pessoa queira transferir uma dor de cabeça junto o com o imóvel.

Conte com ajuda profissional

É possível que a maioria das pessoas consiga entender os critérios que definem os valores dos imóveis, mesmo que um pouco. Porém, em um segmento tão dinâmico e especializado quanto é o imobiliário, é inteligente recorrer à assessoria de um corretor de imóveis.

Os corretores também são treinados e têm experiência suficiente para identificar pontos de vantagens e de desvantagens em determinadas negociações. Afinal, são acostumados a lidar diariamente com os fatores que vimos aqui.

Além disso, os corretores conseguem estabelecer as relações de valores com grande facilidade e com real capacidade para respaldar aquela pesquisa que você já fez.

Agora que você já sabe como analisar o valor de um imóvel, deixe seu comentário: o que mais vale para você em uma propriedade?



Fonte: Viva Real

sexta-feira, 22 de abril de 2022

Está de mudança? Veja com a Sandra Ramos como organizar:

 


Que atire a primeira pedra quem gosta de fazer mudança de imóvel! Ou, no mínimo, quem gosta da bagunça que toda mudança faz. 
Pois é, provavelmente, ninguém é fã daquela desordem e do embala e desencaixa, mas saiba que nem sempre é preciso viver toda essa correria quando vai se mudar.
O ideal é planejar o deslocamento das coisas com antecedência, mas se você não tiver tempo para isso, ainda será possível evitar estresse e garantir a alegria de curtir a casa nova. Para isso, nós vamos te dar dicas de como se mudar de forma leve, organizada e ágil. Acompanhe!

Cuide de um cômodo por vez
Para se organizar melhor nessa atividade, dê preferência por separar as coisas de um cômodo por vez, pois isso otimiza o tempo e ajuda a certificar-se de que tudo foi devidamente guardado. 

Descarte o que não for útil para a casa nova
O que você não deseja nesse momento é ter bagunça na mudança, certo? Com isso em mente, é possível começar a organização da casa nova jogando fora ou doando o que está na casa antiga e que não será mais útil. Porém, procure fazer isso dias antes de a mudança se concretizar.

Separe por caixas e nomeie os pertences
As caixas e os plásticos-bolha são grandes aliados nessas situações, pois são práticos e permitem organizar os objetos de forma acessível e segura. Comece pelos pertences mais pesados, eles deverão ficar no fundo da caixa.
Nesse momento é importante não misturar coisas frágeis com o restante, além de anotar do lado de fora e por cima da caixa a palavra mais famosa quando o assunto é mudança: “frágil”. Além disso, sinalize quais são os objetos contidos nas caixas para ajudar na identificação.

Ao selecionar itens pessoais, boas alternativas são embalar as roupas que estão no cabide em sacos plásticos — sem tirá-las do cabide — e usar as malas para fazer o transporte das peças mais leves.

Tenha cuidado com os fios e cabos
Um erro muitas vezes cometido por quem está se mudando com pressa é jogar os fios e cabos de qualquer jeito e junto com outros pertences. Isso deve ser evitado, pois você terá trabalho dobrado para arrumá-los depois, já que os fios embolam com facilidade.
Além disso, uma alternativa para ajudar na conexão dos cabos quando chegar no imóvel novo é tirar uma foto para ajudar a identificar quais são os pontos certos para cada conector.

Contrate uma transportadora para levar tudo de uma só vez
Uma situação muito comum é quando os próprios moradores vão levando os pertences aos poucos, a fim de economizar com carretos e caminhões de mudança. 
Porém, quando a transferência é feita em partes pequenas assim, o risco de haver bagunça é muito maior, além de ser mais desgastante. Por isso, não hesite em procurar uma transportadora com antecedência para otimizar e agilizar o processo de transporte.

Atente-se na hora de descarregar os pertences 
Feita a mudança para a casa nova, você deve ter atenção para seguir a mesma lógica da organização feita para a ida: desembalar os pertences por cada cômodo. Se vai arrumar a cozinha, separe todas as caixas com os objetos dela e vá distribuindo um a um.

É importante finalizar um cômodo primeiro para só então partir para outro, pois, além de agilizar a arrumação, proporciona aquela sensação de dever cumprido em cada área da casa e isso motiva a continuar até terminar todo o processo da mudança.


Fonte: Lar Imóveis

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Saiba com a Sandra Ramos, o que é um loft e como fazer a decoração:

 


Muitas pessoas têm dúvidas sobre o que é um loft, veja todos os detalhes sobre esse tipo de imóvel e dicas para fazê-lo parecer maior

Você sabe o que é um loft? Imagine um típico prédio industrial, onde os ambientes não têm divisórias, o pé-direito (distância entre o chão e o teto) é bem alto e janelas amplas, mas que não tem equipamentos ou pessoas trabalhando. Possui sofá, TV, geladeira, enfim, tudo que um imóvel residencial precisa. Esse é o loft, popularizado nos Estados Unidos na década de 1960, quando galpões industriais decadentes começaram a virar moradias.

Hoje, explicar o que é um loft ganha contornos futuristas, com apartamentos bem decorados, alguns construídos especificamente no conceito loft. “Como a kitnet, o loft tem um estilo de espaço aberto, quase sem paredes, mas apresenta um tamanho maior e o pé-direito mais alto, às vezes contendo um mezanino e podendo ter uma disposição mais variada”, comenta o arquiteto Pedro Luiz de Marqui.

Segundo ele, esse tipo de imóvel é procurado por solteiros, casais sem filhos e até famílias menores. “Os ambientes em um loft podem ser separados por algum elemento mais fluido e não tão grosseiro como uma parede. Pode ser biombo, cobogós (elemento vazado de cimento), muxarabi (trançado de madeira) ou vitrais, que deixam os espaços integrados, porém, delimitados”, explica. 

Marqui indica a mescla de materiais, cores e texturas diferentes, deixando o ambiente mais descontraído, além de iluminação indireta. “Que deixa o ambiente mais confortável e não tão claro. Um exemplo é o uso de fitas de LED em alguns detalhes, abajures, luminárias de piso e pendentes”. 

Como fazer o loft parecer maior

A arquiteta Renata Zacharias explica que alguns truques podem deixar o loft com uma aparência maior. Um deles é o uso de espelhos. Ela orienta a usar um espelho em uma parede toda, em frente à mesa de jantar, por exemplo, o que já delimita o espaço das refeições. 

“Outra ideia para delimitar o espaço na sala é colocar um tapete grande que fique embaixo e fora do sofá, nunca um pequeno apenas na frente do móvel. Além de dar amplitude, é um item de decoração muito bonito que faz contraste com o piso”.

Renata entende que a ideia do loft é deixar tudo aberto, por isso ela não recomenda a construção de paredes, mesmo que seja de gesso. “Uma estante vazada de livros, separando os ambientes, é o melhor caminho. Vai ficar bonito, moderno e útil. Não vai cobrir o ambiente e continua passando a luminosidade”. 



Fonte: Zap imóveis

terça-feira, 19 de abril de 2022

Imóveis de luxo: saiba as curiosidades desse mercado. Veja com a Sandra Ramos:

 


Conforto, exclusividade, segurança e alto preço marcam a compra e venda de imóveis de luxo no mercado imobiliário brasileiro

Suíte máster com banheiros e closets do senhor e da senhora. Sistemas de som com várias zonas, luminotécnica com muitas cenas, home office estruturado, cozinha e área gourmet equipadas e integradas, piscina aquecida, energia solar, aspiração central, adega climatizada, carregamento elétrico de carros, paisagismo com irrigação automatizada. Esses são alguns detalhes básicos exigidos em imóveis de luxo. Aquelas mansões que podem ir de R$ 5 milhões a R$ 50 milhões. 

Sala de jogos ou kids, integração de ambiente social e lazer, climatização em todos os ambientes, acabamentos nobres e modernos, sistema de segurança e monitoramento, elevador privativo, vagas para visitantes e arquitetura assinada ou exclusiva são mais alguns itens requisitados em imóveis de luxo, conta o corretor de imóveis Fabio Zarzana, que atua há 10 anos no mercado imobiliário de alto padrão e é especialistas em imóveis luxuosos.

“O que os clientes procuram em um imóvel de luxo é privacidade, conforto, segurança, acabamentos e usabilidade. Não necessariamente nessa ordem. Claro que atributos arquitetônicos, além de sofisticação, tecnologia, sustentabilidade, amplitude e inovações são bem-vindos. Quem vai investir milhões em um lar, saber elencar aquilo que é mais relevante. Não faz sentido gastar R$ 50 milhões em um imóvel que não satisfaça o cliente”, pontua Zarzana

Imóveis de luxo têm clientes excêntricos

O corretor explica que costuma se deparar com demandas peculiares. “Teve um cliente que amou uma cobertura de R$ 30 milhões, mas queria um elevador particular direto. Outro queria uma quadra de tênis em casa de rua, mas que nenhum vizinho pudesse vê-lo jogando. Já pediram lareira natural na suíte máster e piscina dentro da sala. Mas estamos aí para fazer acontecer”, afirma Zarzana. 

Ele diz que o perfil de clientes no mercado de luxo é tão heterogêneo quanto suas personalidades individuais. São empresários, advogados, streamers, médicos, artistas, executivos, empreendedores, influencers. A maioria tem entre 25 e 60 anos.

“Outra característica em comum deste público é que comprar e vender imóvel tende a não ser uma realização única ao longo da vida. Pelo contrário, possuir duas ou várias propriedades, ou ainda comprar um imóvel em São Paulo, outro na Praia da Baleia (litoral norte de São Paulo) e um terceiro na Baronesa podem fazer parte desse cardápio normal dos milionários”. 

Impactos da pandemia no mercado de luxo

Diferentemente de outros setores, impactados pela pandemia, o mercado de luxo “surfa” na crise, com crescimento não visto desde o último boom de 2013, diz o especialista. “Isso ocorreu pela alta demanda por mais espaço aberto privativo, áreas de home office e homeschooling melhor estruturadas, alas social e de lazer completas, mas com privacidade em relação às íntimas”. 

Em resumo, as casas desse público AAA passaram a significar um híbrido de lar, lazer e trabalho muito mais acentuado do que antes das restrições sanitárias. “Quem precisa e pode realizar, simplesmente o faz. E por isso acabamos focando nesse perfil”, completa Fabio Zarzana. 



Fonte: Zap

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Conheça com a Sandra Ramos, 9 passos para tirar escritura de imóvel:

 


Quando você compra um imóvel, como apartamento, casa ou outra propriedade qualquer, duas coisas devem ser feitas: a escritura de imóvel e o registro do imóvel. O fato é que você, querendo ou não, terá que encarar a burocracia que envolve o setor imobiliário.

Para haver um registro de compra e venda, é fundamental a formalização do evento que ocorre por meio da escritura pública de compra e venda no cartório de notas.

Neste artigo, vamos falar sobre um dos documentos que mais geram dúvidas quando o assunto é compra e venda de imóveis. Você saberá o que é uma escritura e os passos para tê-la em mãos, ok? Continue a leitura e confira!

Para que serve uma escritura de imóvel?

Trata-se de um documento de cunho público produzido no cartório de notas. Ele tem por objetivo validar a compra e venda de determinado imóvel. É um comprovante de que o proprietário é legalmente o dono obedecendo à vontade de ambas as partes — vendedor e comprador.

Quanto custa uma escritura de imóvel?

A legalização de um imóvel envolve custos. Por isso, é aconselhável, a quem deseja comprar um imóvel, pensar sobre os gastos com a escritura.

Os custos variam de acordo com o município no qual a propriedade está localizada. Geralmente, o valor é calculado em cima de um percentual que fica entre 2% e 3% do valor venal — ou seja, o preço estimado conforme dados da Certidão de Dados Cadastrais do Imóvel, presente no Registro de Imóveis.

Vale ressaltar que esse documento é muito importante e aconselha-se que seja providenciado o mais rápido possível, visto que funciona como o comprovante de propriedade de determinado imóvel.


Qual o passo a passo para tirar a escritura da casa?

1. Saiba onde fazer

Para fazer o registro de compra e venda, deve haver a formalização do evento por intermédio da escritura pública de compra e venda — que deverá ser feita no cartório de notas pelo tabelião de notas ou notário.

2. Reúna a documentação exigida pelo cartório

O procedimento burocrático denominado “averbação de imóvel” é uma das fases para tirar a escritura de dado imóvel, na qual são solicitadas as cópias de vários documentos. Confira quais são eles.

Veja quais são os documentos do imóvel:

  • certidão atualizada do imóvel: emitida no Cartório de Registro de Imóveis em que constará o histórico dele. Qualquer modificação feita na propriedade deve ser averbada ou documentada por registro;
  • certidão da prefeitura: para cálculo do valor de ITBI (Imposto de Transferência de Bens Imóveis).

Confira os documentos dos vendedores:

  • original e cópia autenticada do CPF e do RG de todos os proprietários, incluídos os cônjuges dos proprietários;
  • original e cópia de certidão de casamento;
  • comprovante de endereço e profissão dos proprietários e cônjuges;
  • certidões negativas junto à Receita Federal e à Justiça Trabalhista.

Veja quais são os documentos dos compradores:

  • original e cópia autenticada do RG e do CPF do comprador e do cônjuge;
  • original e cópia de certidão de casamento;
  • comprovante de endereço e profissão do comprador e do cônjuge.

Obs.: embora deva constar a qualificação do cônjuge na escritura do imóvel, não é necessário que ele também assine. No entanto, os cônjuges dos vendedores devem assinar.


Outros documentos

O próprio cartório os providencia. Um deles é a certidão negativa de débitos trabalhistas — que pode ser emitida online e gratuitamente na página do TST – Tribunal Superior do Trabalho.

É conveniente, no entanto, certificar-se no cartório de sua cidade de quais os documentos exigidos, visto que cada um tem suas próprias exigências quanto à documentação para lavrar uma escritura.

3. Verifique as certidões negativas

Recomenda-se a quem vai tirar a escritura de imóvel obter as certidões negativas de débitos municipais, estaduais e federais, assim como de ações trabalhistas que talvez estejam ocorrendo contra o vendedor (tanto do local do imóvel quanto do domicílio do vendedor).

Essa medida tem por objetivo garantir sua boa-fé no negócio do imóvel, bem como se acautelar para evitar surpresas em uma futura anulação judicial da venda.

4. Recolha o Imposto de Transmissão – ITBI

Para fazer a escritura do imóvel, será necessário recolher o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis). O tabelião poderá fazer o requerimento da Guia do ITBI, em que constarão os dados básicos do vendedor, do comprador e do imóvel, bem como o valor do imóvel e o valor do negócio declarado por ambas as partes.

5. Espere a análise do tabelião

Após a entrega de toda a documentação e do recolhimento do ITBI e do FRJ, o tabelião fará uma análise dos documentos e de tudo que envolve a escritura de imóvel.

6. Compareça ao cartório

O tabelião solicitará o comparecimento das partes no cartório e, após a leitura da escritura, será lavrado o ato e assinado por todos os envolvidos. A partir da assinatura, a escritura passa a ser ato público. É nessa hora que você pagará os emolumentos do tabelião estipulados pelo Tribunal de Justiça.

7. Leve a escritura ao Ofício de Registro de Imóveis

Agora, você tem a escritura de seu imóvel, porém, ainda não é considerado o seu proprietário. Para tal, é necessário que você leve a escritura até o Ofício de Registro de Imóveis.

8. Aguarde a escritura ser analisada

Após o Oficial de Registro de Imóveis receber sua escritura, ele fará uma análise em que poderá ser possível haver outras exigências. Será necessário pagar emolumentos para o registro, bem como para algumas averbações de acordo com uma tabela dos Oficiais de Registro de Imóveis.

9. Seja, enfim, o proprietário do imóvel

Estando tudo em ordem e no prazo de 30 dias, o Oficial de Registro fará o registro da escritura na matrícula do imóvel e, a partir daí, você será considerado proprietário do imóvel.

Vale ressaltar que, a partir dessa data, seu imóvel deverá constar na declaração do IR. A posse de imóvel deve ser informada na ficha de Bens e Direitos do IRPF. O preenchimento deve obedecer aos códigos. As casas estão sob o código 12; os apartamentos, sob o 11, e os terrenos, sob o código 13.

Quando, finalmente, a cópia da escritura de imóvel estiver em suas mãos, pegue as chaves e comemore muito! Lembre-se, portanto, de solicitar, junto às companhias de água, luz, gás, telefone e internet, a mudança nos dados de registro o quanto antes.



Fonte: Moving 

sexta-feira, 15 de abril de 2022

Veja com a Sandra Ramos se vale a pena optar pelo empréstimo para comprar uma casa:



Você deseja comprar uma casa nova para sair do aluguel, mas não conhece as vantagens do empréstimo? Além do tradicional financiamento imobiliário, o empréstimo pode ser uma boa opção. 

 
Na maioria das famílias, comprar uma casa nova à vista é impossível. Por mais barato que seja, um imóvel pequeno passa dos R$ 150 mil. Por essa razão, pegar emprestado o dinheiro de uma instituição financeira e pagar em mensalidades é a principal saída. 
 
Segundo um estudo da MindMiners, em 2018, para 60% dos brasileiros, o empréstimo era a solução mais acessível para adquirir um imóvel
 
Justamente por isso, por ser uma demanda crescente, existem milhares de financeiras no mercado. Além das físicas, existem as startups digitais especializadas em empréstimos. 
 
Nesse sentido, é preciso saber reconhecer a melhor para não cair em armadilhas nem em juros altíssimos que possam comprometer o orçamento familiar. 

Quais são os principais tipos de empréstimo?


A variedade no segmento de empréstimo bancário pode ser vista em uma simples busca na internet. Acompanhe agora um resumo dos principais tipos de empréstimo que possibilitam comprar a casa própria
 

On-line

É a forma mais simples e rápida de contratar um empréstimo. Você faz a simulação em um website, encaminha seus dados pessoais, realiza o contrato e obtém o dinheiro na conta. Este processo é 100% digital e 100% sem burocracia. 

Garantia de imóvel

Se você já possui um imóvel em seu nome, poderá usá-lo como garantia. Mas caso não honre o compromisso, a financeira pode tomar o seu imóvel. O processo é conhecido como home equity e está sendo muito procurado na atualidade. Isso porque ele reduz os juros drasticamente. 

Negativado

Mesmo estando com o nome no SPC/Serasa, você pode comprar uma casa. Isso porque existem empréstimos para negativados. A proposta, no entanto, pode variar conforme o perfil do contratante. Neste caso, os juros podem ser mais elevados. 

Que cuidados ter ao realizar um empréstimo para comprar imóvel? 


Realizar um empréstimo é um passo importante. Por isso, se ele for mal planejado, você pode ter danos que se estenderão por anos, já que geralmente o pagamento das mensalidades é projetado a longo prazo. 
Portanto, acompanhe algumas dicas para fazer um empréstimo bem-sucedido: 
 

Planeje-se

A regra número um é se planejar, portanto, conheça seus gastos mensais e quanto pode assumir no pagamento da mensalidade para quitar o empréstimo.  
 

Pesquise

Faça várias simulações e identifique a melhor opção, bem como avalie a qualidade da financeira, o seu histórico e a avaliação de clientes. 
 

Entenda as condições do pagamento

Não assine nenhum contrato antes de analisar com calma todas as cláusulas e entender, detalhadamente, como funciona o pagamento das parcelas. 
 

Verifique taxas extras

Pergunte mais de uma vez à financeira se existem taxas extras embutidas no pagamento das parcelas, como taxa administrativa e seguros. Vá além: pergunte se você pode excluir essas cobranças. 

Conheça a parceria da EasyCrédito e o Lugar Certo 


O portal Lugar Certo e a EasyCrédito se uniram em uma parceria para fornecer a você as melhores condições de empréstimo para comprar a casa nova. 
 
A plataforma on-line disponibiliza ainda possibilidades de pagamento de cartão de crédito e de refinanciamento. 
 
Para solicitar o empréstimo, o primeiro passo é acessar o site, selecionar a opção “empréstimo” e fazer a simulação. 
 
Na simulação, informe no gráfico o valor a ser emprestado e o número de parcelas desejado. Depois, é só preencher um formulário com os seus dados para que a EasyCrédito possa conhecer o seu perfil. Por fim, você receberá as propostas disponíveis. 
 
Em síntese, o empréstimo vale a pena, principalmente, após você tomar todos os cuidados citados acima e analisar as condições conforme o seu perfil. 


 

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