quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Você sabe o que é especulação imobiliária?


O mais clássico tipo de especulação imobiliária é comprar e manter um terreno ou imóvel sem uso, esperando melhorias no bairro que o valorizem e vender  com lucro quando isso acontecer. Isso é especulação imobiliária.
Mas só acontece quando não se constrói, aguardando sua valorização. Muitos terrenos baldios surgem devido à especulação; e você já pensou que ali poderiam existir supermercados, parques e residências?
Muitas são as formas de valorizar um bairro. Obras urbanas, melhorias no sistema de transporte, novas construções, novos espaços comerciais ou públicos. As construções no entorno agregam valor ao terreno porque movimentam o bairro. Se bem planejadas, aumentam as interações e as conexões possíveis na região, a walkability, a sensação de segurança, entre outros benefícios.
Estes investimentos podem acontecer por meio da iniciativa privada – construções no entorno, por exemplo – ou por meio do poder público – como melhorias em infraestrutura. Ninguém tem garantia de que irão acontecer, nem quando, o que faz com que o ganho não possa ser mensurável. Quem especula compra o terreno apostando que tais mudanças virão e aguarda o momento ideal para vender o espaço, quando terá maior ganho.
Como consequência temos cidades mais “espalhadas” pois, para construir, muitas vezes as pessoas precisam se afastar das áreas mais centrais, criando clarões que, inclusive, separam partes da cidade. Aumentam-se as despesas públicas e privadas com obras (vias, água, luz, esgoto…) para viabilizar que pessoas possam viver nessas novas regiões e, por isso, podemos afirmar que a especulação imobiliária é prejudicial para as cidades.
É importante, porém, que se tenha clareza sobre o significado do termo para que a crítica seja feita à especulação imobiliária de fato. Acredito que os terrenos baldios da cidade devem ser ocupados com construções que tragam impacto positivo para o entorno e para a cidade.
Fonte: Blog de Valor

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