O financiamento costuma ser o caminho mais possível para levar à realização do sonho da casa própria. Afinal de contas, são poucos os brasileiros que têm um valor alto para quitar o bem de uma só vez. Mas na hora de tomar o crédito imobiliário muitas dúvidas podem surgir, seja em relação às variáveis do financiamento, às parcelas, ao tipo de imóvel que pode ser adquirido e até mesmo sobre a composição da renda para analisar a viabilidade de conseguir a aprovação. Porém, financiar um imóvel é uma transação que não pode deixar dúvidas em aberto, principalmente por se tratar de um bem de alto valor agregado e que vai comprometer o orçamento ao longo de muitos anos. Confira um guia com os mitos e verdades sobre financiamento imobiliário
Vale a pena antecipar as parcelas? Verdade
O financiamento é como tomar o dinheiro de outro emprestado para utilizar o crédito para comprar algo que efetivamente ainda não foi pago. Então é preciso pagar os juros como preço para o empréstimo. E eles compõem a parcela do financiamento. “Tem uma parte que é o valor que foi tomado emprestado, que é chamado de principal, e tem outra parte que é a remuneração paga a quem empresta o valor”, explica o economista Edgard Leonardo, professor da Graduação e Pós-graduação da Unit Pernambuco, mestre em Administração pela UFPE, consultor e palestrante.
Além disso, existem dois meios de calcular as parcelas do financiamento bastante utilizados no Brasil. Na tabela SAC (Sistema de Amortização Constante), o valor das parcelas é decrescente, já que os juros incidem em cima do valor principal. Ou seja, a cada parcela paga, o principal diminui e os juros também. Já na Price o valor da prestação é constante porque as primeiras parcelas são compostas por juros em sua maior parte e, com o passar do tempo, a dívida principal vai compondo a mensalidade.
Nos dois casos, se ao longo da quitação do financiamento entrar um dinheiro extra é possível antecipar os pagamentos das parcelas ainda em aberto e isso pode significar uma vantagem para o cliente. “Existem duas formas e uma delas é pagar as últimas parcelas e isso significa pagar apenas o valor do principal, o que vai diminuir bastante os juros pagos ao longo do financiamento. Outra maneira é manter o número de parcelas, mas diminuir o valor da mensalidade para um valor que caiba melhor no orçamento. De toda forma, é bom para o consumidor. Quando ele adianta é que vê claramente a vantagem disso. E é importante ressaltar que fazer esse adiantamento é simples, basta solicitar ao banco e pagar”, afirma Gildo Vilaça, presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE).
Na próxima semana, daremos mais dicas sobre financiamento imobiliário. Não perca e confira.
Fonte: ZAP Imóveis


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