quarta-feira, 30 de março de 2022

Espaço maior ou emprego? Saiba com a Sandra Ramos, por que o brasileiro muda de casa:



Um dos principais impactos da pandemia no país foi na forma como os brasileiros se relacionam com as suas casas. Além do home office, esse espaço também passou a ser mais valorizado, a tal ponto que muitas pessoas mudaram de endereço nestes dois anos atípicos. Uma nova pesquisa joga luz sobre o fenômeno e sinaliza que algumas suposições que foram tomadas quase como verdades não necessariamente se confirmam.

Três em cada dez brasileiros (ou 28%, para ser mais preciso) mudaram de casa na pandemia, revela uma pesquisa encomendada pela Loft Analytics, a área da Loft de análises sobre o mercado imobiliário. O painel foi conduzido pela empresa Offerwise e ouviu 1.500 pessoas das cinco regiões do país entre o fim de fevereiro e o início de março.

Em uma janela de tempo mais extensa, de quatro anos, o percentual de brasileiros que se mudaram sobe para 36%, sinalizando que a concentração desse movimento aconteceu, de fato, nos dois anos de pandemia.

Mas as respostas sobre as razões que motivaram a mudança apontam uma realidade muito mais diversa do que a "tese popular" de que os brasileiros deixaram as capitais em busca de qualidade de vida no interior ou na praia ou que a busca por espaços maiores foi predominante de forma ampla.

Veja abaixo os 10 principais fatores citados por quem mudou de residência:

  • Necessidade de mais espaço: 12%
  • Reajuste do aluguel: 10%
  • Proximidade de familiares ou amigos: 9%
  • O proprietário pediu o imóvel: 9%
  • Região mais tranquila: 6%
  • Problemas no imóvel anterior: 6%
  • Proximidade do trabalho: 5%
  • Mudança por causa do trabalho: 5%
  • Espaço para fazer home office: 4%
  • Necessidade de menos espaço: 3%

“Por um lado, temos as famílias que passaram a estudar, trabalhar e ter momentos de lazer dentro de casa, e que, por isso, acabaram prestando mais atenção a esse ambiente. Pessoas que decidiram buscar moradias com cômodos maiores e mais bem divididos, para que fosse mais fácil separar os momentos de trabalho e lazer", disse Fábio Takahashi, gerente de dados e de conteúdo da Loft.

"Por outro lado, temos as famílias que perderam renda e não conseguiram arcar com o reajuste do valor do aluguel. Para essas pessoas, a mudança foi uma necessidade”, explicou.

Ou seja, o aumento de pessoas que se mudaram para espaços maiores conta apenas uma fração da história: uma em cada seis praticamente (12% de quem buscou mais espaço + 4% do espaço por home office).

Mas fatores "negativos" como reajuste do aluguel, pedido do imóvel de volta pelo proprietário e problemas no imóvel anterior, entre outros, responderam por 30% das mudanças realizadas.

Os indícios de que a fuga para o interior ou a praia é menos abrangente do que se pressupunha aparecem também nas respostas à pergunta sobre quais são os motivos relacionados com o trabalho que motivaram a mudança:

  • Ficar mais perto do emprego que já tinha: 17%
  • Perdeu o emprego e a renda: 9%
  • Começou a trabalhar de casa: 8%
  • Mudou a pedido da empresa: 4%
  • Ficar mais perto do novo emprego: 4%

A perspectiva do home office é a razão apontada por apenas uma em cada doze pessoas (8%) entrevistadas, enquanto uma em cada cinco (21%) se mudaram devido ao desejo de ficar mais perto do trabalho.

A Loft, empresa que encomendou a pesquisa, é uma das maiores startups dedicadas ao setor imobiliário do país, com uma plataforma digital de compra e venda e o objetivo de simplificar as transações por meio de ações como verificação de informações das duas partes e facilitação do acesso a soluções financeiras, especialmente o crédito.

A startup foi fundada em 2018 pelos empreendedores Florian Hagenbuch e Mate Pencz e conta atualmente com mais de 40.000 imóveis à venda em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Guarulhos.



Fonte: Exame

terça-feira, 29 de março de 2022

Preço do aluguel residencial registra maior alta mensal desde 2011. Veja com a Sandra Ramos:

 


A inflação disseminada está presente cada vez mais na vida dos brasileiros. O preço médio dos aluguéis de imóveis residenciais no país subiu 1,36% em fevereiro na comparação com janeiro, segundo dados do Índice FipeZap+.

Trata-se da maior alta registrada desde dezembro de 2011 (+1,39%). A variação superou a inflação ao consumidor no período medida pelo IPCA, do IBGE (+1,01%), mas ficou abaixo da inflação apurada pelo IGP-M, da FGV (+1,83%).

O Índice FipeZAP+ acompanha o preço médio de locação de apartamentos prontos em 25 cidades brasileiras, com base em anúncios veiculados na internet.

Foi o oitavo avanço consecutivo do índice e uma nova aceleração frente às variações apuradas em julho (+0,13%), agosto (+0,37%), setembro (+0,52%), outubro (+0,57%), novembro (+0,66%) e dezembro (+0,80%), bem como em janeiro de 2022 (+1,03%).

No acumulado em 12 meses até fevereiro, o Índice FipeZAP+ de aluguel acumula alta de 5,89%. A variação é inferior à inflação registrada tanto pelo IPCA (+10,54%) quanto pelo IGP-M (+16,12%) no mesmo período

Em fevereiro, as capitais tiveram a seguinte variação no aluguel:

  • Goiânia: +4,92%
  • Salvador: +2,45%
  • Florianópolis: +2,38%
  • Fortaleza: +2,36%
  • Recife: +1,96%
  • Belo Horizonte: +1,77%
  • Rio de Janeiro: +1,52%
  • Curitiba: +1,44%
  • São Paulo: +0,87%
  • Brasília: +0,68%
  • Porto Alegre: +0,21%

Nas capitais em 12 meses

Entre as 11 capitais monitoradas, os maiores avanços de preço nos últimos 12 meses foram registrados em:

  • Curitiba: +15,73%
  • Fortaleza: +14,37%
  • Goiânia: +14,10%
  • Florianópolis: +13,46%
  • Recife: +12,54%

Em relação ao preço médio do aluguel de imóveis residenciais, os dados apontaram R$ 32,26/m² em fevereiro de 2022.

Comparando-se a apuração nesse mês nas capitais acompanhadas, São Paulo apresentou o preço médio de locação residencial mais elevado no último período (R$ 40,25/m²), seguida pelos valores médios registrados em: Recife (R$ 36,77/m²), Brasília (R$ 34,62/m²) e Rio de Janeiro (R$ 32,91/m²).

Já as capitais monitoradas com menor valor de locação residencial no último período estão: Fortaleza (R$ 19,65/m²), Goiânia (R$ 21,36/m²), Curitiba (R$ 24,70/m²) e Porto Alegre (R$ 24,99/m²).

Fonte: Exame

segunda-feira, 28 de março de 2022

Home Invest Mercado imobiliário Caixa reduz juros do financiamento de imóveis na modalidade poupança:


 

Caixa anunciou nesta quinta-feira, 24, a redução da taxa de juros do crédito imobiliário na modalidade Poupança Caixa. Dessa maneira, as novas taxas partem de TR + 2,80% ao ano, somadas à remuneração da poupança, o que segundo o banco, representa uma queda de 0,15 ponto percentual. As novas taxas estão disponíveis a partir do dia 28 de março.

A Caixa também anunciou o lançamento de linha de crédito para reforma e adaptação de imóveis destinados a Pessoas com Deficiência (PcD).

Neste caso, a linha de crédito com recursos do FGTS é para reforma ou adaptação de imóveis próprios, no âmbito do Programa Casa Verde e Amarela, para famílias que tenham integrantes PcD.



Fonte: Exame

sexta-feira, 25 de março de 2022

Veja com a Sandra Ramos como driblar a crise:

 



Ter um imóvel é o sonho de nove a cada dez pessoas, mas como se planejar para um investimento que pode ser o maior de sua vida? Os tempos são de incertezas. Ainda é muito cedo para falar sobre qual será o impacto do coronavírus em nossa economia, mas muitas pessoas estão poupando dinheiro, cortando gastos e até pensando no desemprego, que já era alto antes mesmo do vírus aparecer. Porém, não desista do seu maior sonho! Nós preparamos esse conteúdo com dicas para ser dono de um imóvel e driblar a crise que pode aparecer. Vamos conferir?

Para começar, pense positivo: todo esse clima de incerteza teve o momento certo para começar e provavelmente a hora exata para acabar vai chegar. Sendo assim, é preciso estar atento as movimentações do mercado para conseguir encontrar uma boa saída. É possível sim se programar para evitar que o dinheiro acabe no meio do caminho. Já que o planejamento de um financiamento pode significar a economia de até 50% do valor do imóvel.
Segundo o agente de investimentos da ABD Consultoria, Adriano Fonseca, muitos especialistas orientam os seus clientes para que o valor da parcela de seu financiamento não ultrapasse 30% da receita da família. “Em virtude da inflação, e com o aumento das despesas e dos custos da vida familiar, eu oriento que esse valor não exceda 25% da receita”.
O especialista lembra ainda que é preciso levar em conta no orçamento gastos inesperados que podem surgir como desemprego, manutenção do imóvel e gastos com saúde. Abaixo, veja as repostas para dúvidas mais comuns:

Existe um momento ideal para financiar um imóvel?

A única regra é o momento financeiro. O ideal é que a pessoa não deixe o sonho de ter uma casa própria com medo dos juros, ou com medo do futuro do mercado. Uma dicas nesse momento é estreitar um relacionamento com uma imobiliária de confiança e também um corretor de imóveis. No momento que estamos, eles deixam de ser apenas a pessoa que deseja vender e passa a oferecer uma verdadeira consultoria. Bons profissionais tendem a apresentar o cenário com clareza, permitindo assim que o cliente entenda a real situação do mercado imobiliário.
Sendo assim, procurar o auxílio de consultor e pesquisar taxas de diferentes bancos ajuda muito nesta fase inicial, uma vez que a taxa do juro financiada pode ser menor que o valor do aluguel. “Você está antecipando um sonho, mas que não pode pagar de uma vez só”, avalia Fonseca.

Devo pagar mais de uma parcela, caso sobre dinheiro?

É uma medida que vale a pena, desde que exista dinheiro para três meses com as despesas familiares, além do que vai ser gasto nas demais parcelas. “Se o financiador antecipar o pagamento de três meses do seu financiamento, por exemplo, e no quarto mês não tenha mais o dinheiro para pagar a parcela, vai ter que pagar juros, o banco não vai facilitar”, diz Fonseca.  Isso se encaixa também para o 13º salário, se você não tem verba separada para eventuais despesas fora do planejamento, não use ele para antecipar parcelas do seu financiamento.

Estou desempregado e não terminei de pagar as parcelas, o que fazer?

A dica do especialista aqui é a de guardar sempre o equivalente a três parcelas de seu financiamento para qualquer imprevisto, como a perda do emprego. É prudente utilizar a rescisão para adequar o seu planejamento. “Há algumas situações em que os bancos aceitam a suspensão do pagamento por até três meses, mas não ultrapassa esse tempo”, diz Fonseca. Caso a saída seja a venda do imóvel financiado, há algumas alternativas. Uma delas é vender a propriedade no valor de mercado e quitar com o banco. “Não existe transferência de contrato, logo outra pessoa não pode assumir a dívida”, explica o especialista.
Mas também, sabemos que diante do decreto de calamidade pública em nosso país, a grande maioria dos bancos estão permitindo a pausa do financiamento imobiliário. Vale lembrar que essas parcelas serão inseridas no montante da dívida. Então, a o ideal é: se você consegue pagar, continue pagando.

Como não perder dinheiro com o financiamento?

O mercado atual oferece bons produtos em renda fixa, isentos de IR. Há também fundos de investimentos que resultam numa boa remuneração. “Uma outra alternativa é o tesouro. Mas é preciso analisar as expectativas e os objetivos da pessoa interessada em fazer um financiamento imobiliário”, diz Fonseca.


Fonte: ZApImóveis

terça-feira, 22 de março de 2022

Veja com a Sandra Ramos, 7 tendências do mercado imobiliário:



1. Com o mercado em alta, mais agressivo e líquido, a permuta deixou de ser a queridinha das incorporadoras, que preferem pagar em dinheiro pelos terrenos, pois acreditam na valorização futura dos imóveis.

2. As garantias também estão com os preços elevados – todos os envolvidos em seguros e garantias imobiliárias aumentaram taxas para recompor perdas/indenizações passadas. A alta das garantias pode afetar a rentabilidade de um projeto imobiliário em até cinco pontos percentuais.

3. Investidores menores têm procurado incorporadoras de pequeno e médio porte, operando diretamente em projetos.

4. Levantado a discussão a respeito da inadequação dos índices de correção nas negociações. Para evitar uma crise generalizada, os contratos passam a contar com uma cláusula que substitui o índice de reajuste de maneira a favorecer o equilíbrio do negócio, ou seja, a adoção de uma taxa pré-fixada.

5. O metro quadrado subiu quase 40% em algumas regiões. Um imóvel localizado nos bairros mais nobres de São Paulo que antes era negociado a R$ 13 mil, hoje custa R$ 18 mil por m².

7. Estúdios de 30 m² começam a entrar em crise. Com a consolidação do home office e o desinteresse por morar próximo ao trabalho, as novas famílias estão investindo em imóveis maiores – aumenta a procura por apartamentos de 60 m² a 120 m².

“Todo esse cenário foi catalisado por uma excessiva oferta de crédito imobiliário jamais vista na história brasileira, com taxas de juros baixíssimas. A cadeia produtiva de maneira geral se beneficiou, pois incorporadores compraram mais terrenos, lançaram mais empreendimentos, construtores aceleraram suas obras e as imobiliárias alcançaram patamares de vendas de imóveis de épocas áureas”, conclui Cassia.




Fonte: Imóveis Estadão 

FGTS: como usá-lo na compra da casa própria. Veja com a Sandra Ramos:

 


Você provavelmente já ouviu falar sobre o FGTS — Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Esse benefício trabalhista foi criado com o objetivo de trazer mais segurança para os trabalhadores e incentiva as pessoas a pouparem para o futuro. Ele ainda pode ser usado para pagar o financiamento da compra de um imóvel.

O que é FGTS

O Fundo de garantia do Tempo de Serviço é um direito garantido aos trabalhadores pela Constituição federal. Ele funciona como uma conta vinculada ao contrato de trabalho, aberta na Caixa Econômica federal, em que é feita uma reserva de dinheiro — para situações como a demissão sem justa causa.

O FGTS é uma obrigação dos empregadores. Por isso, a cada mês eles devem depositar na conta 8% do salário de cada funcionário em nome dos empregados. Com o tempo, o montante vai aumentando e, dependendo da situação, pode ser resgatado pelos empregados.

Quem tem direito ao benefício

Todos que têm carteira de trabalho e trabalham no regime CLT têm direito ao FGTS, inclusive quem está no período de experiência. Antes de 05 de outubro de 1988 o depósito no Fundo de Garantia era facultativo. Por isso, quem firmou contrato antes dessa deve conferir se tem ou não direito ao benefício.

trabalhadores rurais, intermitentes, temporários, avulsos, operários rurais temporários, atletas profissionais, diretores não empregados e empregados domésticos também podem usufruir do benefício.

Quando é possível sacar o FGTS

Além da demissão sem justa causa, há outros casos em que os trabalhadores podem sacar o FGTS. Veja quais são eles a seguir:

  • aposentadoria ou caso o trabalhador tenha mais de 70 anos;
  • falecimento do trabalhador;
  • necessidade causada por desastres naturais que afetem a área de residência do trabalhador;
  • câncer, HIV ou doença em estágio terminal;
  • falta de depósito na conta por 3 anos seguidos;
  • término de contrato por período determinado ou rescisão por fechamento da empresa;
  • pagamento de dívida ou de prestações para financiamento habitacional.

FGTS e a compra da casa própria

Como já mencionado, o saldo da conta do FGTS pode ser usado para a compra da casa própria. Você sabe como funciona esse sistema? Há três possibilidades para usar o saldo do Fundo de Garantia na aquisição de um imóvel. Saiba mais sobre eles a seguir.


Compra e construção

O saldo do FGTS pode ser usado para o pagamento total ou parcial do valor de um imóvel residencial construído ou que esteja em construção.

Amortização ou liquidação do saldo devedor do financiamento

Se o comprador tiver um contrato de financiamento dentro do Sistema Financeiro de Habitação, ele poderá usar o FGTS para pagar parte do valor devido ou quitar totalmente a dívida.

Pagamento de parte do valor das prestações

O saldo do FGTS também pode ser usado para fazer o pagamento parcial das prestações de um financiamento, diminuindo em até 80% o valor das parcelas — em até 12 meses consecutivos. Nesse caso, também é necessário ter um contrato dentro do Sistema Financeiro de habitação.

Regras para usar o FGTS na compra de um imóvel

Os financiamentos com o saldo do FGTS podem ser feitos apenas para imóveis residenciais  — que estejam em áreas urbanas ou rurais — e são voltados principalmente para famílias com renda bruta mensal de até R$6.000,00. Há alguns requisitos que os moradores devem cumprir para usar o saldo do Fundo de Garantia em financiamentos: 

  1. trabalhar no regime do FGTS por pelo menos 3 anos. São considerados todos os períodos de trabalho;
  2. não ser titular de outro financiamento imobiliário do Sistema Financeiro de Habitação em nenhum local do país;
  3. não ser proprietário, futuro comprador, usufrutuário ou receber como doação um imóvel residencial pronto ou em construção;
  4. escolher um imóvel para moradia que esteja no município onde o comprador exerce a sua atividade principal, em regiões limítrofes ou na região metropolitana.

Também há algumas condições para os imóveis:

  1. o valor da avaliação do imóvel não pode ultrapassar R$1.500.000,00 em nenhum estado brasileiro;
  2. na data da avaliação o imóvel deve estar em condições de ser habitado;
  3. o imóvel deve estar matriculado no Cartório de Registro de Imóveis de sua região;
  4. O imóvel não pode ter sido comprado ou financiado com o auxílio do FGTS em transações anteriores, que tenham acontecido há menos de três anos.

Um dos programas pelos quais o Conselho Curador do FGTS permite o uso do FGTS para a compra da casa própria é o Pró-cotista.



Fonte: Tecnisa



segunda-feira, 21 de março de 2022

Comprovação de renda para profissionais informais comprarem imóveis. Veja com a Sandra Ramos

 


Em muitas ocasiões, estamos diante de pessoas que até possuem condições de compra, mas que são rejeitadas pelo banco, por não conseguir comprovarem tais rendimentos. Neste momento, é preciso contar com o conhecimento e sabedoria do corretor de imóveis para preparar esse cliente para o seu momento de compra, inclusive porque esse perfil de cliente não costuma ser tão bajulado e assediado em relação aos clientes já preparados.

Os clientes que estão nessa situação poderão estar mais confortáveis em empreendimentos cujo financiamento bancário será na conclusão da obra, tendo pelo menos 1 ano de prazo para conseguirem se organizar. Sendo assim, prepare o seu cliente para que, quando chegar nas mãos de um correspondente bancário, ele já tenha clareza do processo e apresente os documentos exigidos, vamos lá:

  1. Movimentação bancária compatível com a renda que precisará comprovar. O cliente precisa ter uma conta corrente (não pode ser poupança) , na pessoa física, em alguma instituição financeira, de preferência no próprio banco onde vai realizar o financiamento futuro, isso porque ter relacionamento com o banco, conta muito no momento da aprovação.
  1. Declaração do imposto de renda na pessoa física – esse documento é motivo de bastante divergência entre os clientes por informarem que nunca declararam, mas mostre a eles que estão prestes a realizar o maior sonho de suas vidas e que pelo montante a ser emprestado pelo banco, é uma exigência. Firme parceria com escritório de contabilidade e até mesmo com assessoria bancária, algumas tem profissionais contáveis aptos a orientar o cliente e declarar o imposto de renda da forma que o banco aceitará.
  1. Oriente-se sobre a possibilidade de abertura do MEI (Micro Empreendedor Individual), além dos benefícios que isso traz a ele como empreendedor, os lucros provenientes da pessoa jurídica são isentos de tributação no imposto de renda, ou seja, ou ele pagará menos de imposto de renda, ou não pagará.
Longe de mim, afirmar que os documentos atualmente aceitos como comprovação de rendimentos, como extratos bancários apenas, contas de consumo, declaração, fatura de cartão de crédito não poderão ser aceitos, mas esses clientes poderão ter o crédito reduzido (é o famoso condicionado) ou até mesmo reprovado. Então, se o cliente tem tempo de se preparar para não ser reprovado, porque não fazer?




Fonte: Homer

sexta-feira, 18 de março de 2022

2022 é um bom ano para comprar meu apartamento? Veja com a Sandra Ramos:



Se você é mais uma pessoa que está buscando um apartamento para comprar ainda este ano, precisa acompanhar, de perto, os movimentos do mercado, os juros e a inflação. A bem da verdade é que, não importa o ano, milhões de brasileiros sonham com a casa própria e querem investir em casas ou apartamentos.

O ano de 2021 foi um sucesso para o setor imobiliário, com R$ 255 bi destinados ao financiamento pelo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Em relação ao ano de 2020, esse número representa alta de 46%.

O ano de 2022 começa um pouco mais complicado. Enquanto no primeiro semestre de 2021, a taxa Selic estava em 2%, em fevereiro de 2022, está em 10,75%.

Ainda assim, a expectativa da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) é de alta de 2% nos financiamentos este ano.

E quais são os outros dados importantes da Economia, dos bancos e dos financiamentos quando o assunto é comprar apartamento em 2022? Siga a leitura para descobrir!

 

Devo comprar um imóvel em 2022?

Quem vinha se programando para comprar apartamento em 2022 não precisa abandonar a ideia, mas deve ter atenção. Alguns aspectos devem ser monitorados, tanto por quem deseja comprar um imóvel para morar, como por quem pretende investir. Confira!

 

Momento da economia

O primeiro aspecto a ser acompanhado se você quer comprar imóvel em 2022 é os juros. A taxa Selic, que referencia a cobrança de juros no país, está mais alta. Como a Selic influencia o valor do financiamento imobiliário, talvez seja melhor poupar no primeiro semestre. 

Com mais recursos em mãos, basta procurar as melhores oportunidades. Outra alternativa que pode ser interessante é garantir uma entrada maior, para não depender tanto do crédito imobiliário.

É bem verdade que a Selic não está ajudando o mercado imobiliário como nos anos anteriores. Em 2021, por exemplo, fechou o ano em 9,25%. Em 2020, em 2%. Porém, a taxa de hoje não é aquela de momentos piores, como entre 2015 e 2016, quando chegou aos 14%.

 

Planejamento

A palavra-chave será planejamento. Comprar apartamento em 2022 é possível, mas a situação econômica do país exige organização. Apesar da Selic e da inflação alta, corroendo os ganhos dos brasileiros, o mercado está aquecido. 

O ano começa com equilíbrio entre oferta e demanda, o que também mostra um momento próspero no setor. Além disso, vale ressaltar, a expectativa é que, depois das eleições, a Selic comece a cair novamente.

 

Fator pandemia

Outro detalhe importante. Com a vacinação chegando às crianças e boa parte dos adultos imunizados no Brasil, a roda da economia tende a voltar a girar. Além disso, a pandemia revolucionou o mercado imobiliário trazendo muitas melhorias.

A principal delas foi a digitalização do setor. Esse movimento, que engatinhava antes da pandemia, cresce em ritmo acelerado. Entre os benefícios, a digitalização facilita negociações e aquece ainda mais o mercado.

 

Como a taxa Selic impacta minha compra?

Não tem como negar. A taxa Selic está mais alta e isso não é bom para o mercado imobiliário. A questão é que, nesse contexto, as pessoas pagam mais caro para obter crédito no financiamento.

Tempo bom mesmo era quando a Selic estava longe dos dois dígitos. Até porque, em linhas gerais, funciona da seguinte forma: a cada dois pontos percentuais da Selic, os bancos fazem reajuste nas taxas para a concessão de crédito.

Para as instituições financeiras privadas não existe antídoto. Toda vez que a Selic sobe, é preciso repassar o aumento para o consumidor. A boa notícia vem de um banco público, a Caixa Econômica Federal. 

O banco do Governo Federal, que responde por aproximadamente dois terços do crédito imobiliário no país, anunciou que não vai reajustar suas linhas de crédito em 2022.

Melhor para quem quer financiar imóvel e não sofrer com o aumento na Selic. A estratégia adotada para a Caixa está relacionada a interesses políticos. Quem deseja comprar imóvel e investir acaba beneficiado.

A Caixa está bem financeiramente e tem uma reserva para bancar essa decisão. O mistério recai sobre os bancos privados. Será que eles também vão segurar o repasse para competir? A conferir!

 

Imóveis ainda são bons investimentos?

Há muito tempo o setor imobiliário é visto como um dos mais rentáveis e seguros para se investir. Além disso, no período recente, esse mercado vem se fortalecendo. Mas, neste ano de incertezas, é normal que surja a pergunta: será que vale a pena comprar apartamento em 2022?

A resposta é sim. Embora seja um dos mais importantes quando o assunto é investimento, o mercado imobiliário teve seus momentos ruins no Brasil. Mas essa fase, definitivamente, não está acontecendo agora. O ramo é um dos mais fortes motores da economia.

Para ter certeza disso, basta analisar o desempenho do segmento na pandemia. No momento em que boa parte dos mercados teve queda, a construção civil apresentou excelente desempenho.

 

Reflexos da pandemia

Quem está querendo comprar apartamento em 2022 provavelmente vai ser impactado pelas mudanças que a pandemia legou. No setor imobiliário, a principal delas está relacionada ao isolamento social. Com essa imposição, muitas pessoas passaram a olhar para suas próprias casas como um espaço que precisa ser mais completo.

 Em outras palavras, as pessoas passaram a dar mais valor para suas casas e apartamentos. Quem antes pensava em viajar para o exterior, agora quer ter um home office adequado. Ou então deseja que a casa tenha espaço suficiente para que todos tenham privacidade.

Quem não trabalha em casa também quer a comodidade de trabalhar perto do trabalho. Ou seja, a pandemia fez as pessoas mudarem seus interesses e isso tem impacto na maneira como vivem e onde vivem. Isso significa que o valor agregado dos imóveis cresceu bastante. Tem muita gente atrás de mais conforto em casa, o que acaba aquecendo o setor imobiliário.

 

Ainda é seguro

Pode vir a crise que for, uma das principais diferenças do mercado imobiliário é sua resiliência para se manter importante mesmo nos períodos de baixa. Se você é mais um pensando em investir em imóveis em 2022, não tenha medo, estará fazendo um excelente investimento.

Um ótimo exemplo disso são os fundos imobiliários, um investimento vantajoso para quem deseja incrementar a carteira. Além da segurança, o destaque é a rentabilidade que esse investimento traz.

No caso de quem está pensando em comprar um imóvel para morar, o investimento também acaba possibilitando retorno a longo prazo. Com o passar dos anos, os imóveis, sobretudo os bem localizados, acabam valorizando. Em alguns casos, a valorização pode ser de 100%. Um imóvel que você adquiriu por R$ 300 mil pode chegar a R$ 600 mil depois de um certo tempo.

Comprar imóveis sempre foi um investimento interessante e em 2022 essa máxima continua valendo. O mercado imobiliário continua sendo um dos mais seguros e rentáveis para investidores e mesmo para quem só pretende ter um cantinho para chamar de seu.

 


Se você está certo de que comprar um apartamento em 2022 é um excelente negócio, precisa apenas encontrar boas opções.



Fonte: MTF

quarta-feira, 16 de março de 2022

Responsabilidade do fiador em contrato de locação: como a imobiliária pode atuar: Veja com a Sandra Ramos:



1. O que é um fiador?

O fiador é o agente da fiança. A fiança é uma modalidade de garantia, na qual uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas asseguram o cumprimento de obrigações, compromissos e promessas diretamente relacionadas ao contrato de locação.

Caso o locatário não cumpra com as obrigações e encargos assumidos – aluguel, condomínio, imposto, taxa, etc – o fiador será responsabilizado.

Existem 02 (dois) tipos de fiador:

  • Fiador solidário: Assume as responsabilidades e obrigações de forma direta, ou seja, assim que as mesmas são firmadas através do contrato de locação. Pode ser acionado a qualquer momento, caso o locatário fique inadimplente.
  • Fiador subsidiário: Assume as responsabilidades e obrigações de forma indireta, ou seja, somente quando da utilização dos bens informados no contrato de locação para quitação. Só será acionado quando houver impossibilidade de pagamento por parte do locatário.

2. Qual o objetivo do fiador?

O fiador proporciona maior segurança e tranquilidade ao locador. Garante o pagamento da dívida contraída pelo locatário quando o mesmo se encontrar inadimplente.

Trata-se de um compromisso jurídico, no qual o fiador pode ter seus bens móveis e/ou imóveis penhorados frente à dívida adquirida pelo locatário.

3. Quem pode ser fiador?

Qualquer pessoa física ou jurídica pode ser indicada como fiador. Para tanto, é necessário que a renda líquida dessa pessoa seja superior a 03 (três) vezes o valor do aluguel acrescido de encargos diretamente relacionados ao contrato de locação. Necessário ainda possuir saúde financeira.

A depender da vontade das partes, o contrato de locação poderá conter mais de um fiador. No entanto, ao menos um dos fiadores deve possuir em seu nome um imóvel totalmente regularizado e quitado.

4. Como formalizar as responsabilidades do fiador?

Em regra, o locatário deverá apresentar à imobiliária ao menos 02 (dois) fiadores. Os fiadores deverão consentir e assinar o contrato de locação que será firmado entre as partes. Para tanto, ocorrerá uma avaliação prévia aos documentos comprobatórios. 

O fiador será responsável pelo cumprimento das obrigações e responsabilidades assumidas desde o início do prazo do contrato de locação até seu término e total desocupação do imóvel por parte do locatário.

Importante mencionar que se o fiador for pessoa jurídica, o contrato social da empresa deverá permitir que ela seja fiadora e, somente o administrador responsável pela empresa poderá assinar o contrato de locação.

Além disso, se o fiador for casado, seu cônjuge deverá consentir com a fiança e, também, assinar o contrato de locação.

5. O fiador pode se isentar das responsabilidades?

O fiador pode deixar a relação quando de decisão judicial ou consenso entre as partes. Em contratos de locação por tempo indeterminado, o fiador também pode, por vontade própria, informar o locatário com antecedência de 120 (cento e vinte) dias que irá deixar as responsabilidades e obrigações assumidas no passado. Frente a notificação, o locatário deverá indicar um novo fiador.

6. Quais as vantagens de se ter um fiador?

O fiador descomplica o processo de aprovação da locação do imóvel, anulando gastos ou desembolsos por parte do locatário quando da assinatura do contrato de locação.

Proporciona maior conforto para o locador, pois trata-se de uma garantia pessoal e intransferível. Frente a garantia, quando necessário, o fiador acaba exercendo influência e pressão junto ao locatário para que o mesmo não fique inadimplente.

7. O fiador é a melhor opção? 

Não há que se falar na melhor opção, mas na opção que melhor se enquadra a realidade das partes que irão firmar o contrato de locação. A escolha pela melhor modalidade de garantia depende das necessidades e condições de cada um.

Se o locatário puder contar com fiadores, que muitas vezes são seus próprios familiares e amigos íntimos, a fiança é uma excelente opção.

Se os familiares e amigos íntimos selecionados estão dispostos a arcar com as responsabilidades advindas do contrato de locação e preencherem os pré-requisitos de renda e patrimônio, não há que se falar em burocracia. Necessário apenas recolher os documentos e as assinaturas. 

Pesquisas apontam que os fiadores são utilizados em massa para garantir os contratos de locação firmados em todo o país. De qualquer forma, na falta de fiadores existem outras modalidades de garantias elencadas pela lei sob o nº 8.245/91 (lei do inquilinato  ou lei das locações).

Dentre as alternativas de garantias é interessante citar o seguro fiança,  caução e título de capitalização. Pensando nisso, separamos no banner abaixo um artigo esclarecendo como usar o título de capitalização para aluguel de imóveis.




Fonte: Group Software

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